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REDE 5 SENTIDOS - PROJETOS PARA 2014

A estratégia da rede 5 Sentidos – assente na troca de saberes, processos e experiências de trabalho – visa fortalecer o desempenho dos parceiros, dinamizar a criação artística e alargar os públicos.

5 SENTIDOS - REDE DE PROGRAMAÇÃO CULTURAL

A Rede 5 Sentidos foi criada em 2009, no âmbito do QREN 2007-2013, com o intuito de promover a programação cultural e a produção artística em rede. Atualmente composta por 10 equipamentos culturais do país, a 5 Sentidos procura apoiar e dinamizar o desenvolvimento das artes performativas em Portugal organizando digressões de espetáculos e apoiando a produção de novas criações através de cofinanciamentos, coproduções e residências. A estratégia da rede 5 Sentidos – assente na troca de saberes, processos e experiências de trabalho – visa fortalecer o desempenho dos parceiros, dinamizar a criação artística e alargar os públicos.

Os equipamentos que integram esta rede de programação cultural são: Teatro Viriato (Viseu), Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), Centro de Artes de Ovar (Ovar), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra), Maria Matos Teatro Municipal (Lisboa), Teatro Micaelense (Ponta Delgada), Teatro Municipal da Guarda, Teatro Nacional São João (Porto) e Teatro Virgínia (Torres Novas).

Em 2014, a rede 5 Sentidos irá coproduzir, apoiar e apresentar as seguintes obras:

Margarida Mestre & António Pedro – “Poemas para bocas pequenas” (público jovem)
Coprodução: Centro Cultural Vila Flor, Centro de Artes de Ovar, Teatro Micaelense, Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Municipal da Guarda, Teatro Nacional de São João, Teatro Virgínia e Teatro Viriato
Apresentação: O Espaço do Tempo
Estreia: janeiro de 2014

“Poemas para bocas pequenas” é construído a partir de poemas de autores portugueses, de visitas ao cancioneiro popular e de pequenas pontes verbais que guiarão a linguagem, o corpo, o pensamento e a imaginação numa viagem plena de experiências musicais e sensoriais acerca de questões importantes da vivência entre os 3 e os 5 anos, como a família, a casa, a rua, o tempo, a terra, o ar ou o medo.

Inês Barahona & Miguel Fragata – “A Caminhada dos Elefantes” (público jovem)
Coprodução: Centro Cultural Vila Flor, Maria Matos Teatro Municipal e Teatro Viriato
Apresentação: Centro de Artes de Ovar, Teatro Virgínia
Estreia: janeiro de 2014

“A Caminhada dos Elefantes” conta a história de um homem singular que dedicou a vida à salvação de elefantes. Quando ele morre, os animais vêm inexplicavelmente a sua casa prestar-lhe uma última homenagem: não era um homem qualquer, era um deles. Neste espetáculo, reflete-se sobre a existência, a vida e a morte, aceitando as perguntas e os pensamentos das crianças e oferecendo-lhes uma série de possibilidades de caminho.

Tonan Quinto & Pedro Gil – “Fausta” (teatro)
Coprodução: Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Académico de Gil Vicente
Apresentação: Centro Cultural Vila Flor, Teatro Micaelense e Teatro Viriato
Residência: O Espaço do Tempo
Estreia: fevereiro de 2014

Fausta nasce do desafio lançado pelos atores Pedro Gil e Tonan Quito à escritora Patrícia Portela. O espetáculo tem como ponto de partida o mais recente romance da autora, O Banquete, editado pela Caminho. A partir de uma seleção de excertos do livro, pretende-se reescrever a história de uma Fausta e das suas trocas diárias de almas.

João Sousa Cardoso & Ana Deus – “Mima-Fatáxa”
(a partir de 3 textos de José de Almada Negreiros – teatro)
Coprodução: Centro Cultural Vila Flor, Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Municipal da Guarda e Teatro Viriato
Apresentação: Centro de Artes de Ovar, Teatro Nacional de São João e Teatro Virgínia
Estreia: fevereiro de 2014

Mima-Fatáxa é um espetáculo concebido pelo artista visual João Sousa Cardoso, contando com a interpretação da cantora Ana Deus e de um ator, a partir de três textos de José de Almada Negreiros: “Os Ingleses fumam Charuto”, “Mima-Fatáxa” e “A Cena do Ódio”.

Marlene Freitas – “De Marfim e Carne – As estátuas também sofrem” (dança)
Coprodução: Maria Matos Teatro Municipal
Apresentação: Centro Cultural Vila Flor, Centro de Artes de Ovar, Teatro Académico de Gil Vicente e Teatro Virgínia
Residência: O Espaço do Tempo
Estreia: maio de 2014

Quatro personagens, interpretados por Andreas Merk, Betty Tchomonga, Luís Guerra e Marlene Monteiro Freitas, dançam a sua imobilidade hierática de estátuas, figuras presas, como que enclausuradas no interior do seu contorno exterior. Figuras grotescas.

Carla Galvão & Crista Alfaiate – “Lá Fora” (público jovem)
Coprodução: Centro Cultural Vila Flor
Apresentação: Centro de Artes de Ovar, O Espaço do Tempo, Teatro Virgínia e Teatro Viriato
Estreia: maio de 2014

“Lá Fora…” propõe um espaço de fruição para bebés e pais, num ambiente lúdico de sensibilização sonora e sensorial, onde as palavras, os sons e os gestos não precisam de explicação. “Lá Fora…” é um jogo evolutivo entre a voz e o corpo de duas intérpretes, com recurso aos objetos em cena, potenciando os estímulos percetivos no processo de desenvolvimento das crianças.

Lafontana Formas Animadas – “A Peregrinação” (público jovem)
Coprodução: Teatro Nacional de São João
Apresentação: Centro de Artes de Ovar, Teatro Micaelense, O Espaço do Tempo, Teatro Viriato e Teatro Municipal da Guarda
Estreia: maio de 2014

“A Peregrinação” centra-se na aproximação do teatro de formas animadas e da cinematografia, revisitando alguns dos mais importantes episódios da nossa história trágico-marítima. O projeto tem como ponto de partida as técnicas do Teatro de Papel, promovendo a sua evolução tecnológica e sua relação com os recursos audiovisuais e a multimédia.

Jacinto Lucas Pires & Alma Palacios – “Libretto”
Coprodução: Maria Matos Teatro Municipal e Centro Cultural Vila Flor
Apresentação: Teatro Académico de Gil Vicente e Teatro Micaelense
Residência: O Espaço do tempo
Estreia: julho de 2014

O dramaturgo/encenador português Jacinto Lucas Pires e a bailarina/atriz francesa Alma Palacios juntam-se numa tentativa de fazer conviver a dança e a palavra. “Um escritor conta uma história sobre uma mulher. A mulher entra na história e começa a mudá-la. (…) Ele tenta ensinar-lhe a língua dele através da música, cantando canções. Ela começa a mexer-se. Ela mostra-lhe como é que se dança, mas ele é incrivelmente mau naquilo.”

Gonçalo Waddington & Carla Maciel – “Albertine” (teatro)
Coprodução: Teatro Nacional de São João
Apresentação: Centro de Artes de Ovar, Teatro Micaelense, Teatro Viriato Residência: O Espaço do Tempo
Estreia: setembro de 2014

“Albertine” pretende revisitar o universo do Marcel Proust e a obra “Em Busca do Tempo Perdido”, através da memória de duas personagens que colocam em evidência o processo literário de transposição da vida quotidiana do célebre autor francês para o universo da ficção, característica patente ao longo da sua obra.

Tânia Carvalho – “A Tecedura do Caos” (dança)
Coprodução: Centro Cultural Vila Flor, Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Virgínia e Teatro Viriato
Apresentação: Teatro Académico de Gil Vicente
Estreia: setembro de 2014 

“A Tecedura do Caos” é a nova criação de Tânia Carvalho para 2014. Estreia em setembro na Biennal de la Dance de Lyon - Hangar Saone (Les Subsistances) e será apresentada em Portugal no âmbito da rede 5 Sentidos no início de 2015.

Artistas Unidos – “Gata em Telhado de Zinco Quente”
Coprodução: Teatro Nacional São João e Teatro Viriato
Apresentação: Centro de Artes de Ovar, Teatro Académico de Gil Vicente, Teatro Virgínia e Teatro Municipal da Guarda
Estreia: setembro de 2014

Dentro do ciclo que têm dedicado a Tennessee Williams, os Artistas Unidos estreiam mais um texto do autor: “Gata em Telhado de Zinco Quente”, um texto que nos apresenta uma sociedade imobilizada no tempo, conservadora, personificada muitas vezes em carateres que conflituam com o novo, o sonho, a vida.

Os Primeiros Sintomas – “Cyrano de bergerac” (teatro)
Coprodução: Maria Matos Teatro Municipal e Teatro Viriato
Apresentação: Centro Cultural Vila Flor, Centro de Artes de Ovar, Teatro Micaelense, Teatro Virgínia
Estreia: outubro de 2014

Cyrano de Bergerac  é uma peça do final do século XIX (apesar da ação decorrer no séc. XVII francês) e funcionou como um verdadeiro meteorito na época: apesar do ambiente, altamente atrativo, onde a peça se movimenta – o universo de capa e espada – e da comovente história de amor - dois elementos que facilmente seduzem e atraem o público em geral - a peça reveste-se de uma arquitetura textual onde a  liberdade poética e dramática vive à margem das unidades clássicas de tempo, espaço e ação.

John Romão – “Pocilga”
Coprodução: Teatro Nacional São João, Teatro Viriato e Teatro Virgínia
Apresentação: Teatro Académico de Gil Vicente 
Residência: O Espaço do Tempo
Estreia: novembro de 2014

O projeto “Pocilga” pretende homenagear um dos autores e cineastas mais profícuos e controversos do nosso tempo, Pier Paolo Pasolini, através de um espetáculo que dialoga com o texto dramático e o filme homónimos de Pasolini, datado de 1969.

 

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