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PERSONAGENS VIRTUAIS INTERATIVAS FALAM COM OS VISITANTES DO PALÁCIO DE MONSERRATE

O Palácio de Monserrate vai contar, a partir de dia 30 de maio, com dois novos habitantes, em formato virtual, cuja tarefa, através de 5 tipos diferentes de plataformas digitais, consiste em receber e conduzir os visitantes através das salas, respondendo a perguntas e partilhando informação e imagens sobre a História, as histórias, os habitantes e o amplo projeto de restauro daquele local.


O Palácio de Monserrate vai contar, a partir de dia 30 de maio, com dois novos habitantes, em formato virtual, cuja tarefa, através de 5 tipos diferentes de plataformas digitais, consiste em receber e conduzir os visitantes através das salas, respondendo a perguntas e partilhando informação e imagens sobre a História, as histórias, os habitantes e o amplo projeto de restauro daquele local. Este é o resultado do projeto FalaComigo, com um investimento de 1.300.000 Euros (cofinanciado pelo QREN), que uniu um consórcio de 7 organismos (empresas e institutos universitários) trabalhando durante 3 anos na investigação e desenvolvimento tecnológico, bem como ao nível do estudo da História do Palácio.

Este projeto é o primeiro do género em Portugal e consistiu na criação de personagens virtuais interativas, com objetivos mistos de divulgação, ensino e entretenimento, (incluindo algumas surpresas). 

Sir Francis Cook, responsável pela construção do Palácio, e o seu mordomo Edgar Smith (personagem ficcionada), servem de agentes pedagógicos na transmissão da informação, vestidos ao estilo do século XIX e presentes ao longo da visita. A interação é efetuada através de vários dispositivos fixos e móveis, que contêm aplicações temáticas sobre o monumento, acessíveis através de toque e fala, não tendo sido descurado o sentido lúdico, através de jogos interativos que estimulam a atenção do público. A aplicação móvel partilha o mesmo tipo de informação dos dispositivos fixos, mas dirige-se sobretudo a quem pretenda ter no seu telemóvel ou tablet a explicação da visita. 

São cinco as ferramentas disponíveis ao visitante, para que sinta e viva de uma forma diferente o Palácio de Monserrate:

1. Welcome Spot - composto por um ecrã translúcido onde é possível ver Sir Francis Cook, dono do Palácio, que dá as boas vindas ao visitante. Esta personagem virtual faz uma breve descrição do Palácio e do projeto FalaComigo, convidando a conhecer o interior do monumento. A aplicação tem a particularidade de responder à voz do visitante, com identificação do idioma de compreensão.

2. Talking Spot - integrado na Biblioteca, é um dos pontos fortes do projeto, permitindo a livre interação com o Mordomo Edgar. Consiste num ecrã de grandes proporções, através do qual os visitantes colocam todo o tipo de questões ao personagem virtual (por exemplo ‘Quem construiu o Palácio?’, ‘Quem foram os habitantes?’ ou ‘Como foi feito o projeto de restauro?’)

3. Learning Spot – situado na Sala de Bilhar do Palácio, recria uma mesa de bilhar, responde à voz e é composto por um ecrã multitoque (onde podem estar até três pessoas a consultar em simultâneo) que contém a “Linha do Tempo”, focando todos os momentos históricos importantes do Palácio, os seus proprietários, como foi desenhado e imaginado, as alterações que sofreu, e como chegou aos dias de hoje. Uma das particularidades desta mesa é o facto de conter o catálogo da venda do Palácio em 1946.

4. Action Spot - na Sala Indiana encontra-se uma estrutura em forma de quiosque, com projeção em grande formato, na qual se encontram várias aplicações interativas, nomeadamente, mostrando o Palácio no tempo da família Cook e o projeto de recuperação em curso. Também está presente o Mordomo Edgar, com quem os grupos podem interagir, através de microfone, ao circularem pelo espaço, colocando questões. Esta plataforma foi pensada para grupos e visitas guiadas, embora também permita utilização individual.

5. Moving Spot - Aplicação que permite fazer a visita guiada através de smartphone (Android ou iOS), ouvindo e lendo as explicações do Mordomo Edgar. O portador tem ainda ao seu dispor uma ‘Linha do Tempo’, com os principais marcos históricos do Palácio e uma componente de realidade aumentada, disponível em algumas salas. O visitante aponta o seu dispositivo para zonas previamente marcadas e obtém informação detalhada sobre a sala, pormenor ou objetos. 

O projeto FalaComigo pretende, assim, proporcionar ao público uma experiência nova, atrativa, simples e funcional. A recriação de personagens históricas animadas, o design apelativo e um discurso científico rigoroso, procuram de forma didática e pedagógica convidar o visitante à imersão no passado histórico, com realismo e autenticidade. 

O FalaComigo foi financiado em co-promoção, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), do financiamento EU/FEDER, através do POR Lisboa, com um investimento global de 1.304.982€ e um incentivo de 926.334€. Como tal, colocou lado a lado os setores académico e empresarial, assim como a Gestão Patrimonial. A iniciativa integrou um consórcio com 7 organismos: três empresas nacionais, com competências nas áreas da produção de quiosques eletrónicos, comunicações móveis e soluções interativas (Newvision, Tziranda e Nearinteraction, respetivamente); três centros de investigação nas áreas de História da Arte e Património, Sistemas e Computadores, Informática e Telecomunicações (IHA/FLUL, INESC-ID e INOV); e um organismo responsável pela gestão de património: a Parques de Sintra. A coordenação e gestão do projeto coube à empresa Multisector Innovation Consulting e a Parques de Sintra é a anfitriã da primeira aplicação (no Palácio de Monserrate), que será agora possível comercializar junto de outras instituições que pretendam comunicar com os seus públicos através de personagens interativas.

Imagens: Credits - EMIGUS

Sobre a Parques de Sintra - Monte da Lua
A Parques de Sintra - Monte da Lua, S.A. (PSML) é uma empresa de capitais exclusivamente públicos, criada em 2000, no seguimento da classificação pela UNESCO da Paisagem Cultural de Sintra como Património da Humanidade. A sua criação teve como objetivo reunir as instituições com responsabilidade na salvaguarda e valorização da Paisagem Cultural de Sintra, e o Estado Português entregou-lhe a gestão das suas principais propriedades na zona. Não recorre ao Orçamento do Estado, pelo que a recuperação e manutenção do património que gere são asseguradas pelas receitas de bilheteiras, lojas, cafetarias e aluguer de espaços para eventos.
Em 2012, os valores naturais e culturais que a PSML gere (Parque e Palácio da Pena, Chalet da Condessa d’Edla, Castelo dos Mouros, Palácio e Jardins de Monserrate e Convento dos Capuchos) receberam aproximadamente um 1.138.000 visitas, mais de 90% das quais por parte de estrangeiros. Desde Setembro de 2012 é também responsável pelos Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz, bem como pela Escola Portuguesa de Arte Equestre, sediada em Queluz.
São acionistas da PSML o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, a Direção Geral do Tesouro e Finanças (que representa o Estado), o Turismo de Portugal e a Câmara Municipal de Sintra.

www.parquesdesintra.pt ou www.facebook.com/parquesdesintra

 

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