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III EXPOSIÇÃO E CONCURSO DE CAMÉLIAS REGRESSA AO PALÁCIO DE SINTRA
A mostra e concurso, organizada pela Parques de Sintra em parceria com a Associação Portuguesa de Camélias, vai contar com camélias de várias Quintas Históricas de Sintra e produtores de camélias, atribuindo-se prémios aos melhores classificados.
Os Jardins do Palácio Nacional de Sintra recebem, nos dias 23 e 24 de fevereiro, a III Exposição e Concurso de Camélias. A mostra e concurso, organizada pela Parques de Sintra em parceria com a Associação Portuguesa de Camélias, vai contar com camélias de várias Quintas Históricas de Sintra e produtores de camélias, atribuindo-se prémios aos melhores classificados.
O concurso, que conta com as categorias de “Melhor Camélia” e “Melhor Variedade Histórica”, conta no júri com o Professor António Lamas (Parques de Sintra), o Professor Fernando Catarino (Professor Jubilado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa) e a Professora Dalila Espírito Santo (Jardim Botânico da Ajuda e Associação Portuguesa de Jardins da Macaronésia).
Os concorrentes com as melhores flores serão premiados com uma viagem* aos Açores onde, tal como em Sintra, existe uma grande variedade de Camélias.
A atribuição de prémios terá lugar a 23 de fevereiro (Sábado), às 14h30, seguindo-se um cocktail.
Destaque ainda para os workshops de Ikebana (sábado às 16h00 e domingo às 15h00), uma conhecida técnica de arranjos florais orientais que cria uma harmonia de construção linear, ritmo e cor, entre o vaso, os caules, as folhas, os ramos e as flores, em contraste com a forma decorativa de arranjos florais que prevalece nos países ocidentais, na qual o destaque é colocado na quantidade e no colorido das cores, dedicando a maior parte da sua atenção à beleza das corolas.
A introdução de Camélias em Sintra (Parque da Pena) e o gosto pelo cultivo de variedades no século XIX deveu-se fundamentalmente a D. Maria II e a D. Fernando II. Muitas destas variedades foram batizadas com nomes de membros da Família Real, em reconhecimento e como forma de divulgação das Camélias em todo o país, sobretudo no Norte, onde o clima era também favorável ao seu cultivo. Assim, encontramos rainhas, ‘Dona Maria II, Rainha de Portugal’ (1865, vermelha – cor de cereja), ‘Dona Maria Pia, Rainha de Portugal’ (branca virgem com riscas de carmesim); princesas: ‘Princeza D. Amelia’ (1865, branca pura), ‘Princeza Real’ (1865, vermelha – cor de cereja com manchas brancas); os infantes: ‘Dom Carlos Fernando (Príncipe Real)’ (1865, cor de rosa delicado), ‘Infante Dom Augusto’ (1865, cor de rosa com riscas brancas); e os reis e imperadores: ‘Dom Pedro V, Rei de Portugal’ (1872, branca pura com marcas e riscas cor de rosa), ‘Dom Pedro, Imperador do Brazil’ (1865, branca com riscas carmesim), e não faltando a Condessa d’Edla (1872, branca pura).
Em Sintra, a presença de Camélias é ainda hoje muito importante, e as edições desta exposição e concurso vêm permitir a promoção da enorme coleção de Camélias existente na região. Estas coleções são objeto de estudo, classificação e recuperação com o objetivo de vir a ser os mais importantes acervos de variedades históricas portuguesas no sul do país.
Horário Exposição:
23 de fevereiro - 14h30 – 18h00
24 de fevereiro - 9h30 – 18h00
Entrada livre nos jardins do Palácio Nacional de Sintra
Horário Workshop Ikebana:
23 de fevereiro – 16h00
24 de fevereiro – 15h00
Duração: 1 hora
Máximo 10 participantes
25€/pessoa
Inscrição prévia: 21 923 73 00 / animação.cultural@parquesdesintra.pt
*Prémios “Melhor Camélia” e “Melhor variedade histórica”:
Viagem aérea para 1 pessoa, de Lisboa ou Porto para qualquer uma das ilhas dos Açores, a ser utilizada até 20 de dezembro de 2013, excluindo o período de 23 de março a 7 de abril (Páscoa). A aquisição da viagem deverá ser requerida à Parques de Sintra com uma antecedência mínima de 15 dias úteis.
Sobre a Parques de Sintra - Monte da Lua
A Parques de Sintra - Monte da Lua SA (PSML) é uma empresa de capitais exclusivamente públicos, criada em 2000, no seguimento da classificação pela UNESCO da Paisagem Cultural de Sintra como Património da Humanidade. A sua criação teve como objetivo reunir as instituições com responsabilidade na salvaguarda e valorização da Paisagem Cultural de Sintra, e o Estado Português entregou-lhe a gestão das suas principais propriedades na zona. Não recorre ao Orçamento do Estado, pelo que a recuperação e manutenção do património que gere são asseguradas pelas receitas de bilheteiras, lojas, cafetarias e aluguer de espaços para eventos.
Em 2011, os valores naturais e culturais que a PSML salvaguardou e valorizou (Parque e Palácio da Pena, Chalet da Condessa d’Edla, Castelo dos Mouros, Palácio e Jardins de Monserrate e Convento dos Capuchos) receberam aproximadamente um milhão e setenta mil visitas, cerca de 90% das quais por parte de estrangeiros. Desde setembro de 2012 é também responsável pelos Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz, bem como pela Escola Portuguesa de Arte Equestre, sediada em Queluz.
São acionistas da PSML o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, a Direção Geral do Património Cultural, o Turismo de Portugal e a Câmara Municipal de Sintra.
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