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NUNO TAVARES VENCEDOR DO NOVO TALENTO FNAC FOTOGRAFIA 2012
O trabalho Meus, da autoria de Nuno Tavares, distinguiu-se de entre os 165 portefólios entregues a concurso e obteve o primeiro lugar. Francisco Mendes e Tiago Casanova receberam menções honrosas pelos trabalhos Abstinência. Peleja. Poder e Paisagem Híbrida, respetivamente.
Vencedor: "Meus", Nuno Tavares
O trabalho Meus, da autoria de Nuno Tavares, distinguiu-se de entre os 165 portefólios entregues a concurso e obteve o primeiro lugar. Francisco Mendes e Tiago Casanova receberam menções honrosas pelos trabalhos Abstinência. Peleja. Poder e Paisagem Híbrida, respetivamente.
A FNAC, pioneira em ações de promoção e de apoio à criação artística e aos novos talentos, legitima o seu posicionamento de promotor cultural, apresentando os vencedores da 10ª edição do Novo Talento FNAC Fotografia.
Este ano, o júri foi constituído por António Pedro Ferreira (fotojornalista do Expresso); Augusto Brázio (fotógrafo e membro do coletivo kameraphoto); Mário Teixeira da Silva (diretor do Módulo – Centro Difusor de Arte) e Sérgio B. Gomes (jornalista do Público e Autor do blogue Arte Photographica).
A convocatória da edição de 2012 decorreu de junho a setembro. Em janeiro de 2013, realizar-se-á a cerimónia de entrega de prémios e a inauguração da exposição do vencedor do Novo Talento FNAC Fotografia 2012. Durante cerca de 12 meses, as exposições do vencedor e das menções honrosas irão circular pelos diversos espaços FNAC, dedicados à exposição de trabalhos fotográficos, nas cidades de Lisboa, Porto, Algarve, Coimbra, Leiria, Braga, Guimarães, Viseu e Madeira.
Nas fotografias que capto não reconheço um trabalho, reconheço apenas as minhas memórias em imagens.
Raramente pré-concebo os motivos que fotografo, mas quase sempre retrato os motivos que me levam a fotografar: as pessoas que por mim passam. As que me ficam, as que me partem... e os lugares devolutos que me cativam passam a ser os espaços cénicos que uso para as fotografar, onde emprego sempre características de interpretação corporal e teatral. Assim, aos poucos e poucos em tom de intimidade e gracejo, vão surgindo as pequenas mas tão nossas imagens.
E é esse o meu objetivo fulcral na fotografia, homenagear aqueles que me fazem ou fizeram sentir... vivo.
Nunca procurei atingir imagens de notável técnica fotográfica, seja na hora da captura, como na pós-produção em laboratório, sempre me entusiasmou mais abraçar o imprevisto e o “sujo” em detrimento da precisão. Não persigo a perfeição enquanto técnica, apenas persigo a estética que me sacia. O grão exagerado, os pequenos riscos no fotograma e os pequenos pelos na lente do ampliador, a subexposição e a sobre-exposição, etc, tudo são exemplos de fatores que incluo na minha execução de bom grado.
Nuno Tavares