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PRÉMIO LITERÁRIO CIDADE DE ALMADA 2012

O romance original “Os demónios de Álvaro Cobra”, da autoria de Carlos Campaniço, venceu o Prémio Literário Cidade de Almada 2012. O galardão foi atribuído esta quinta-feira, 25 de outubro, no Fórum Municipal Romeu Correia – Auditório Fernando Lopes-Graça.



O romance original “Os demónios de Álvaro Cobra”, da autoria de Carlos Campaniço, venceu o Prémio Literário Cidade de Almada 2012. O galardão foi atribuído esta quinta-feira, 25 de outubro, no Fórum Municipal Romeu Correia – Auditório Fernando Lopes-Graça.

Em 2012, concorreram ao Prémio Literário Cidade de Almada 51 obras literárias originais. O romance distinguido foi atribuído por maioria relativa pelo júri constituído por Luísa Costa Gomes, em representação da Câmara Municipal de Almada, José Correia Tavares, em representação da Associação Portuguesa de Escritores, e Violante de Magalhães, em representação da Associação Portuguesa dos Críticos Literários.

Prémio Literário Cidade de Almada

Instituído pela Câmara Municipal de Almada em 1989, o Prémio Literário Cidade de Almada é considerado uma referência nacional na área da literatura e na promoção da criação literária em língua portuguesa.

Ao vencedor da edição 2012 foi atribuído um prémio pecuniário no valor de cinco mil euros.

“Os demónios de Álvaro Cobra”

Nas palavras de Violante de Magalhães, da Associação Portuguesa dos Críticos Literários, neste romance cruzam-se os temas do amor e morte, da esperança e exaspero. Situada numa aldeia alentejana do século XX, a intriga gira em torno de Álvaro Cobra, uma raridade da natureza, tido ora por santo, ora por bruxo. As alegrias e contrariedades vividas por Álvaro, pela família Cobra e por demais habitantes da aldeia intercalam-se, apegam-se. O retrato de um Alentejo intemporal e do inusitado carácter de um povo que se inventa a si mesmo é feito num ritmo invulgarmente ágil e num tom airoso, que equilibra peripécias risíveis, violentas e de uma imensa ternura.

Sobre o autor do romance

Carlos Campaniço nasceu em Safara, no concelho de Moura, em 1973. É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas – ramo Estudos Portugueses e Mestre em Culturas Árabe e Islâmica e o Mediterrâneo, pela Universidade do Algarve. Profissionalmente, é Diretor de Programação do Auditório Municipal de Olhão, o mais recente teatro do Algarve.

Em 2007 publica “Molinos”, o seu primeiro romance, onde retrata a vida rural de uma aldeia que imaginou, mas que poderia ser uma qualquer aldeia do Alentejo, subjugada pela fome e pela estratificação de classes. Seguiu-se, em 2008, o seu primeiro e único ensaio, “Da Serra de Molinos ao Rif Marroquino”. Analogias e Mitos”, resultante do seu estudo de mestrado. No ano seguinte edita “A Ilha das Duas Primaveras”, um romance histórico que tem o Mediterrâneo como cenário.

 

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