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NANO T

No dia da Cidade, o Teatro Académico de Gil Vicente estreia a sua mais recente coprodução. NANO T é o nome do novo espetáculo que Alexandre Lemos assina com a marionet, encerrando assim a XIV Semana Cultural da Universidade de Coimbra no TAGV.

 

nova coprodução do teatro académico de gil vicente
encontrar um espaço comum entre arte e ciência


No dia da Cidade, o Teatro Académico de Gil Vicente estreia a sua mais recente coprodução. NANO T é o nome do novo espetáculo que Alexandre Lemos assina com a marionet, encerrando assim a XIV Semana Cultural da Universidade de Coimbra no TAGV. NANO T, com apresentações nos dias 4, 5 e 6 de julho, às 21h30, é um convite ao público para participar em cada conceito que a marionet aborda. Um passeio com cada espetador pela experiência com a nanotecnologia.

A propósito da estreia absoluta da peça NANO T, Carlos Fiolhais, cientista, ensaísta e professor catedrático do Departamento de Física da Universidade de Coimbra, fala no “casamento” entre a ciência e a arte como forma de aprendizagem.

Qual foi a coisa mais pequena que já viu?
Tudo no nosso mundo tem uma medida exata e muitas escalas que podemos imaginar. Para entendermos o mundo à nanoescala podemos comparar uma bola de futebol com o planeta terra ou um berlinde com a cabeça do Einstein.
Todos entendemos que a distância transforma o que vemos. Podemos ver um ponto no céu durante toda a nossa vida, mas só quando nos aproximarmos dele teremos a certeza de ser um planeta. O mesmo ponto num mapa pode ser uma cidade inteira, mas da janela de um avião cada ponto lá em baixo é uma pessoa, uma casa ou um avião. Já um ponto com 100 nanómetros na ponta de um dedo é simplesmente invisível aos nossos olhos.
NANO T é o registo da nossa aproximação ao mundo do infinitamente pequeno. No percurso da marionet e da nossa investigação das relações possíveis entre arte, ciência e tecnologia, podemos dizer que é a nanotecnologia analisada pela imaginação.
E se o mais pequeno que podemos ver for ainda grande demais para nós? 

marionet [desde 2000]
A história da companhia, feita de improvisos e estratégias ousadas, teve implicações artísticas no nosso trabalho, como a substituição da temporada pelo acontecimento e a criação de espetáculos pensados para espaços não convencionais ou para a transformação de espaços convencionais. Os riscos formais que aplicámos ao nosso trabalho permitiram-nos a exploração de espaços tradicionalmente fechados a eventos públicos, criando uma vivência diferente do espaço urbano e a pesquisa das suas possibilidades.
A nossa necessidade constante de experimentação reflete-se numa grande variedade formal e de conteúdos a cada novo trabalho, na aposta em novos criadores e novas ideias e na criação de novos textos dramáticos.
Uma característica particularmente vincada no nosso trabalho criativo é o cruzamento entre o teatro, a ciência e a tecnologia. Neste diálogo procuramos questionar o presente com a perspetiva tensa da contemporaneidade.
Contar quem somos em poucas palavras é dizer que criámos até ao momento vinte obras originais e promovemos a edição de livros, a encenação de espetáculos comunitários com a participação de espetadores da companhia, residências e colaborações regulares com instituições científicas, e o acolhimento regular de artistas próximos ao nosso próprio trabalho.

 

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