“Vila Nova de Cerveira já é conhecida como a Vila das Artes e brevemente será, no nosso entender, a sede das Indústrias Criativas na nossa região”, afirmou o Presidente do Conselho de Administração da Fundação Bienal de Cerveira, José Manuel Vaz Carpinteira, no decorrer da assinatura de um protocolo de cooperação entre a Instituição e a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Noroeste, CRL. Esta iniciativa ficou marcada pela criação do Fundo Indústrias Criativas Caixa Agrícola - Bienal de Cerveira (FICCA-BC), dirigido às futuras empresas que integrarão a Incubadora de Indústrias Criativas Bienal de Cerveira.

Para José Manuel Vaz Carpinteira, esta parceria “vem reforçar a importância e a aposta das Indústrias Criativas”, representando, assim uma mais-valia porque conseguimos para “dar melhores condições a quem se vier instalar na Incubadora”.

Já o Presidente do Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Noroeste, CRL., José Gonçalves Correia da Silva, sublinhou a pertinência do Protocolo uma vez que a missão da Instituição não passa apenas pela “preocupação da rentabilidade do negócio”. “A possibilidade da criação de uma rede de instituições que se preocupem com o desenvolvimento também da nossa região e o desenvolvimento económico e financeiro associado” é também prioridade para a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Noroeste, CRL.

Com um montante inicial de 250 mil euros, esta linha de crédito visa apoiar as empresas integradas na Incubadora e a criação de autoemprego e de pequenos projetos criativos, bem como o investimento na expansão e modernização dos negócios.  O crédito é de 10 mil euros por projeto e o público-alvo são os promotores das ideias/projetos selecionados para a Incubadora, bem como as empresas associadas à Rede de Indústrias Criativas da Bienal de Cerveira, que visem o desenvolvimento de um projeto de requalificação ou internacionalização.

De referir que o concurso para seleção de ideias e projetos da Incubadora de Indústrias Criativas Bienal de Cerveira termina a 29 de fevereiro de 2012. O projeto, que visa a prestação de serviços de valor acrescentado, a promoção e o acompanhamento a empresas criativas e inovadoras, foi aprovado no âmbito do Sistema de Apoio ao Cluster das Indústrias Criativas da Região do Norte (ON.2) – Infraestruturas Físicas e possui um investimento de cerca de 1.400.000€.



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