Em 2011 realizaram-se no Auditório de Espinho | Academia um total de 67 espectáculos (68 em 2010, 62 em 2009, 61 em 2008) que tiveram uma assistência de 13699 espectadores (12951 em 2010, 13.342 em 2009, 11.000 em 2008), confirmando assim uma consolidação de públicos apesar de este ter sido, reconhecidamente, um ano de dificuldades, de cortes orçamentais e de contenção económica.

O Auditório de Espinho | Academia continuou a cimentar o seu modelo de programação com base em parcerias estreitas com promotoras de espectáculos e artistas (sem com isso fazer qualquer tipo de cedências artísticas) e valorizando como sempre o trabalho das suas estruturas residentes, a Orquestra Clássica de Espinho, o Drumming – Grupo de Percussão, a Orquestra de Jazz da EPME e o Grupo de Percussão da EPME. Em 2011 arrancou, em conjunto com os teatros de Vila Real e Bragança, um ciclo de Programação em Rede, comparticipado em 80% pela CCDR-N, que se estenderá até 2013 e que permitiu ao Auditório de Espinho – Academia programar artistas como Rita Redshoes, Maria João e a Orquestra de Jazz de Matosinhos, Clã, Mafalda Arnauth, entre outros.

2011 marcou também a continuidade da ligação do Auditório de Espinho | Academia com o Festival Mar-Marionetas, da responsabilidade da Câmara Municipal de Espinho, com a apresentação e produção do espectáculo “As pequenas cerimónias” de João Calixto e Tiago Viegas. O Festival Tonalidades, que desde 2008 apresenta nomes confirmados e promissores da música portuguesa, teve em 2011 a sua quarta edição e recebeu no palco do Auditório de Espinho | Academia os concertos de Filho da Mãe, Rita Redshoes e “Estilhaços de Cesariny”, com Adolfo Luxúria Canibal, António Rafael, Henrique Fernandes e Jorge Coelho.

Em 2011 o Auditório de Espinho | Academia prosseguiu o estreito trabalho com as comunidades escolares, quer no que toca à realização de ensaios abertos comentados da Orquestra Clássica de Espinho, quer na construção de programas específicos para vários e distintos públicos escolares apresentados pelos vários agrupamentos das duas escolas da Academia de Música de Espinho. Como vem sendo habitual, o Auditório de Espinho apresentou em 2011 representações de cinco grandes clássicos portugueses pela Companhia Casa dos Afectos, uma das mais conceituadas no que diz respeito ao teatro para público escolar: Frei Luís de Sousa, Felizmente Há Luar, Auto da Barca do Inferno, Memorial do Convento e Falar Verdade a Mentir. Estes espectáculos serviram não só a comunidade escolar espinhense como também os concelhos próximos do norte do país.

A 37ª edição do Festival Internacional de Música de Espinho voltou a trazer à cidade de Espinho alguns dos maiores intérpretes mundiais nas áreas da música erudita e do jazz. De 3 a 30 de Julho o Auditório de Espinho | Academia foi mais uma vez palco de grandes actuações para plateias maioritariamente esgotadas com públicos provenientes de todos os pontos do país – e, pontualmente, de outros países europeus. Para além de apresentar alguns dos nomes maiores da música erudita e do jazz como Boris Berezovsky, Brigitte Engerer, Gary Burton, David Geringas, Renaud Capuçon, Egberto Gismonti, entre outros, o FIME 2011 apresentou mais uma edição do Festival Júnior, desta feita construído exclusivamente com estruturas de produção da Escola Profissional de Música de Espinho, a Orquestra de Jazz da EPME e o Grupo de Percussão da EPME.

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