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FUNDAÇÃO EDP INAUGURA TRÊS NOVAS EXPOSIÇÕES
A Fundação EDP vai inaugurar no próximo dia 13 de outubro, três exposições The Time Machine, Edgar Matins, Bosão de L, uma pintura de José Loureiro e What Makes A Writer Great de Julião Sarmento.
A Fundação EDP vai inaugurar no próximo dia 13 de outubro, três exposições The Time Machine, Edgar Matins, Bosão de L, uma pintura de José Loureiro e What Makes A Writer Great de Julião Sarmento.
The Time Machine
Edgar Martins
até 11 de dezembro
A convite da Fundação EDP e durante cerca de dois anos, Edgar Martins explorou o interior e o exterior de 19 barragens e centrais nacionais. Da longa história da eletricidade estas fotografias são resultado e testemunho: o fotógrafo necessitou da luz artificial para as realizar e o seu objeto são precisamente alguns dos lugares, máquinas e instrumentos que servem para produzir de modo artificial esse fenómeno físico natural.
O que Edgar Martins nos oferece em The Time Machinesão imagens de cenários futuristas desenhados décadas atrás que, nas suas palavras, revelam um “passado de exaltante inovação tecnológica e de crença optimista no futuro”.
Edgar Martins
nasceu em Évora (1977) e cresceu em Macau. Mudou-se para Inglaterra em 1996, onde completou a sua formação em Belas Artes e Fotografia, primeiro no London Institute e depois no Royal College of Art, Londres.O seu trabalho está representado internacionalmente em numerosas coleções como as do Victoria & Albert Museum (Londres), National Media Museum (Bradford), Dallas Museum of Art (EUA), Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação EDP, Fondation Carmignac (Paris), etc. A sua primeira monografia, intitulada Buracos Negros e Outras Inconsistências, recebeu vários prémios incluindo o Thames & Hudson e RCA Society Book Art Prize e o Jerwood Photography Award de 2003.
Entre 2006 e 2011, Edgar Martins publicou quatro outras monografias. Estes trabalhos foram expostos internacionalmente em várias instituições, de entre as quais se destacam PS1 MoMA (Nova-Iorque), Centro Cutural de Belém, Museu do Oriente, Centro Cultural Hélio Oiticica (Rio de Janeiro), The New Art Gallery Walsall (Walsall, Inglaterra), The Wapping Project (Londres), entre outras.
Em 2010 o Centre Culturel Calouste Gulbenkian acolheu a primeira exposição retrospectiva do artista. Entre 2008 e 2010, Edgar Martins foi galardoado com o New York Photography Award, o prémio BES Photo e o SONY World Photography Award (categoria Landscape).
Mais recentemente o artista venceu o 2010 International Photography Awards (categoria Fine Art—Abstract), tendo também sido nomeado para o célebre Prix Pictet 2009. Foi selecionado para representar Macau na 54ª edição da Bienal de Veneza.
O artista vive e trabalha em Inglaterra.
Bosão de L, uma pintura
até 11 de dezembro
Numa parede com 1626 x 540 cm, José Loureiro expõe 162 barras de outras tantas cores pintadas e justapostas de modo a cobrirem integralmente a superfície.
Bosão de L, uma pintura é, segundo João Pinharanda, consultor de artes da Fundação EDP e curador desta exposição, “ como uma proposta de uma utopia visual dentro da história da abstração pictórica. Como se José Loureiro “se propusesse trocar o par espaço-tempo, pensado como condicionante da nossa vida material, pelo par cor-luz sugerido como libertador absoluto de energias físicas e intelectuais.”
José Loureiro
nasceu em Mangualde em 1961. Vive e trabalha em Lisboa.Elege, como momentos marcantes da sua formação artística, duas leituras: o poema Deslumbramentos de O Livro de Cesário Verde, por Cesário Verde; e o capítulo de Guerra e Paz, por Lev Tolstoi, onde é narrada a batalha de Borodino.
Atualmente, toda a sua vida gira em torno de três palavras: priolo, filamento e aro.
What Makes a Writer Great
até 31 de Dezembro
“What Makes a Writer Great” é uma coleção de documentos que Julião Sarmento organiza sob a forma de um livro, ao longo do qual se cruzam escrita e imagem. Página a página parece não ser possível encontrar laços diretos entre esses dois universos. O texto não é legenda e a imagem não é ilustração. É pela autoridade do artista que a fusão acontece.
Julião Sarmento Nasceu em Lisboa (1948), vive e trabalha no Estoril, Portugal. Estudou Pintura e Arquitetura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Iniciou a sua carreira nos anos 70 centrando-se no vídeo, som, pintura, instalação e multimédia, desenvolveu também vários projetos de site-specific. Expôs o seu trabalho de forma extensiva em exposições coletivas e individuais em Portugal e no estrangeiro, representou Portugal na Bienal de Veneza em 1997. O seu trabalho está representado em diversos museus e coleções privadas nacionais e internacionais.