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ESCRITOR AUGUSTO CARLOS
O momento alto, e inesperado, do lançamento do novo livro, já o 11.º, "O Meu Amor Saído da Tela", de Augusto Carlos, foi a distinção de que o escritor foi alvo, tornando-se Membro Honorário do Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora.
Momento alto do lançamento de "O Meu Amor Saído da Tela", na CE Buchholz
Escritor Augusto Carlos torna-se Membro Honorário
do Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora
O momento alto, e inesperado, do lançamento do novo livro, já o 11.º, "O Meu Amor Saído da Tela", de Augusto Carlos, foi a distinção de que o escritor foi alvo, tornando-se Membro Honorário do Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora. Foi no fim da sessão de lançamento do romance histórico, apresentado pelo assessor de comunicação Nuno Trinta de Sá, que o presidente do Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora, o poeta Delmar Maia Gonçalves, nomeou Augusto Carlos, engenheiro luso-moçambicano, como Membro Honorário do citado círculo. Maia Gonçalves agradeceu o "grande contributo dado por Augusto Carlos à Literatura e Cultura de Moçambique em Portugal e no universo da Lusofonia", referindo-se ao autor, publicado pela Nova Vaga Editora, como "um escritor moçambicano importante, nome incontornável na actualidade."
Nuno Trinta de Sá, Augusto Carlos e Delmar Maia Gonçalves
Um fresco da História de Portugal em Moçambique
«Ah! fora Baleizão que me fizera despertar os sentidos para o corpo de uma mulher. Baleizão, Baleizão! Ainda não partira e já sentia saudades tuas». Até onde estamos dispostos a ir para regressarmos ao sítio onde pertencemos? Trata-se de um livro que vai marcar 2011. A história vai de Baleizão à então Lourenço Marques, entre o final do século XIX e os primórdios do século XX, do Alentejo profundo ao imenso Moçambique. Viaja pelo coração do protagonista, da família, dos camaradas de armas e amigos, e das várias mulheres que amou, quase sempre a sonhar. A narrativa, de grande fôlego, de Augusto Carlos, “O Meu Amor Saído da Tela”, é um fresco da ocupação portuguesa de Moçambique no dealbar do século transacto, uma intrincada e apaixonante história de amor e de procura, uma poderosa e inesquecível reflexão sobre o poder redentor da arte, retrato fiel de uma cidade e de uma época, e quadro da delimitação das fronteiras de Moçambique.
António Campos encontrou nos pincéis e nas telas os meios predilectos de expressão emocional, erótica, artística, existencial. Larga para trás o conservadorismo de uma aldeia alentejana do fim do século XIX e parte à aventura para Lourenço Marques, rumo a um futuro digno, melhor. António não segue só. Leva um quadro com a representação dos contornos encantatórios de uma misteriosa mulher. O pintor deseja pintar, na grande tela da sua vida, uma mulher que passe dos sonhos à realidade. António Campos procura, sobretudo, almejar um mundo verdadeiramente seu no surpreendente texto de Augusto Carlos (edição da Nova Vaga), com o cheiro e magia de África, e a planície dourada do Alentejo. É a vida inquieta do homem caracol, relatada ao longo de 185 páginas; homem farto de não conseguir amar acordado.
Augusto Carlos, luso-moçambicano, engenheiro, filósofo, já apelidado de «profeta da Natureza», de 55 anos, nasceu na província de Gaza, em Moçambique, e reside há muitos anos no concelho de Sintra. Publicou conhecidas obras como “O Flamingo da Asa Quebrada e Outras Histórias” (que integra o Plano Nacional de Leitura – PNL "Ler+"), “O Cântico dos Melros” ou “Mar Imenso”. O autor é deveras solicitado para percorrer escolas, levando humanismo e pacifismo – numa escrita mágica e simbólica – aos alunos e professores ávidos de saber mais.