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CERRO DA MANGANCHA, EM ALJUSTREL

Concluindo um processo que teve início em 1993, foi agora publicada em Diário da República (Portaria 401/2011), a classificação como Sítio de Interesse Público, do Cerro da Mangancha.

Cerro da Mangancha em Aljustrel

Classificação como Sitio de Interesse Público

Concluindo um processo que teve início em 1993, foi agora publicada em Diário da República (Portaria 401/2011), a classificação como Sítio de Interesse Público, do Cerro da Mangancha.

No Cerro da Mangancha situa-se um importante Castro do período do Bronze Final (há cerca de 3.000 anos atrás), característico do Sudoeste da Península Ibérica, com uma população que praticaria já a mineração, muito possivelmente no filão de S. João do Deserto que vinha até à superfície (chapéu de ferro) e hoje desaparecido.

Depois de um período de abandono (durante a Idade do Ferro) o cerro voltou a ser ocupado, agora por uma guarnição militar romana que aqui se terá instalado em finais do séc. I a.C., portanto acerca de 2000 anos. Esta guarnição terá preparado o terreno para o início da exploração em larga escala das minas de S. João e de Algares, tendo então sido abandonado o Cerro, com a construção da povoação de Vipasca nos terrenos em volta da mina de Algares.

Este Sítio arqueológico foi já objecto de sondagens arqueológicas em 1969 e 1971 por parte do Prof. Claude Domergue e do Engº Rui Freire de Andrade, tendo sido então detectado um pequeno troço de muralha e diversos materiais cerâmicos dos períodos atrás referidos. Actualmente encontra-se em fase de intervenção por parte do Projecto Vipasca, que resulta de uma parceria entre o Município de Aljustrel e a Universidade de Huelva, aí trabalhando equipas internacionais de arqueólogos que irão continuar os estudos sobre a ocupação humana do local.

Este local tem sido vandalizado pelos “caçadores de tesouros”, que actuam com detectores de metais e que, com a sua acção, têm destruído sistematicamente os registos arqueológicos inviabilizando a pesquisa científica e roubando o património que pertence a todos os aljustrelenses.

 

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