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COREOGRAFIA DE PAULO RIBEIRO VENCE PRÉMIO DANÇA
Paisagens… “onde o negro é cor”, coreografia de Paulo Ribeiro, venceu, na passada segunda-feira, dia 21, o Prémio Dança – Melhor Coreografia, na II Gala do Prémio de Autor, promovida pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e pela RTP1.
Paisagens… “onde o negro é cor”, coreografia de Paulo Ribeiro, venceu, na passada segunda-feira, dia 21, o Prémio Dança – Melhor Coreografia, na II Gala do Prémio de Autor, promovida pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e pela RTP1. Um evento que teve como objectivo distinguir os criadores que mais se destacaram em 2010 nas diversas disciplinas de criação que a SPA abarca.
Na categoria de Dança, estavam ainda nomeadas as coreografias: Electra, de Olga Roriz, e Local Geographic, de Rui Horta. À semelhança das restantes categorias, o Prémio Dança foi decidido em voto secreto por um júri de especialistas na área.
Paisagens…“onde o negro é cor” nasce do projecto Dedicatórias, assente na ideia comum de homenagear nove cidades portuguesas através de solos coreográficos inspirados nas suas marcas identitárias. Ao longo do processo, este princípio evoluiu de um retrato individual para uma ilustração subtil de todo o país, resultando numa cartografia dançada repleta de diferentes paisagens. O Teatro Viriato acolheu a estreia deste trabalho em Setembro de 2010.
Paulo Ribeiro iniciou a sua carreira em França e na Bélgica, nos anos 80. Compôs obras para diversas estruturas de renome, nacionais e internacionais: Ballet Gulbenkian, Nederlands Dans Theater, Grand Théâtre de Genève, Ballet de Lorraine, entre outras. Fundou a Companhia Paulo Ribeiro em 1995, para a qual já assinou quase duas dezenas de coreografias, e dirigiu o Ballet Gulbenkian entre 2003 e 2005. Em 2009, a crítica francesa saudou o regresso triunfante do coreógrafo a Paris, destacando o facto de as suas peças não terem uma única ruga, bem como o seu talento para uma geometria coreográfica atravessada por fulgurações. Ver em grande, mas também atentar nos detalhes, é uma das suas especialidades, refere o Le Monde, na sua edição de 30 de Novembro de 2009.