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NOMEADOS PARA O PRÉMIO AUTORES 2011 SPA/RTP

Afonso Cruz, Gonçalo M. Tavares, António Mota e João Tordo autores cuja obra tem vindo a ser publicada pela Caminho – os dois primeiros -, pela Gailivro e Dom Quixote estão entre os nomeados para o Prémio Autores 2011 SPA/RTP.

Afonso Cruz,  Gonçalo M. Tavares,  António Mota e João Tordo autores cuja obra tem vindo a ser publicada pela  Caminho  – os dois primeiros -, pela  Gailivro e  Dom Quixote estão entre os nomeados para o Prémio Autores 2011 SPA/RTP.  Afonso Cruz e António Mota foram nomeados  na categoria Literatura - Melhor Livro de Literatura Infanto-Juvenil  com os livros A Contradição Humana, com texto e ilustrações de Afonso Cruz, publicado pela Caminho em 2010  e Pinguim, que António Mota publicou pela Gailivro em 2010 e que foi ilustrado por Alberto Faria.  

Já Gonçalo M. Tavares e João Tordo foram nomeados com os livros Uma Viagem à Índia (Caminho 2010) e O Bom Inverno (Dom  Quixote  2010)  na categoria Literatura - Melhor Livro de Ficção Narrativa.

Criado em 2010, o prémio é uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Autores e da RTP, e visa reconhecer a obra autoral, nas suas várias áreas (Cinema, Teatro, Artes Visuais, Música, Literatura, Televisão, Rádio e Publicidade). O vencedor será conhecido no próximo dia 21 de Fevereiro, no decorrer da Gala 2011 do Prémio Autores, a realizar no Centro Cultural de Belém, e com cobertura integral por parte da RTP1.

Afonso Cruz

Além de escrever, é ilustrador, músico, realizador de filmes de animação.   Em 1971, na Figueira da Foz, era completamente recém-nascido e haveria, anos mais tarde, de frequentar mais de meia centena de países.   O autor ilustrou vários livros de autores consagrados e muitos deles publicados na Leya, como Elvis, O Rei do Rock, O Dia em Que Mataram o Rei, Henriqueta, a Tartaruga de Darwin, Livro com Cheiro a Baunilha   (Texto), Era Uma Vez um Rei Conquistador   (Oficina do Livro), A Minha Primeira República  (D. Quixote), entre outros.

Depois de ter recebido o prémio Maria Rosa Colaço 2009 para Literatura Juvenil com Os Livros Que Devoraram o Meu Pai, também publicado pela Caminho, Afonso Cruz traz-nos as observações de uma criança atenta ao mundo, às suas contradições e opostos, combinando ironia e argúcia com um talento narrativo que passa igualmente pela sua ilustração. 

António Mota

Com uma vasta obra na área da literatura infanto-juvenil, traduzido em Espanha e na Alemanha, António Mota é um dos escritores portugueses mais premiados, estando os seus livros antologiados em volumes de ensino do Português. Nascido em Vilarelho, concelho de Baião, em 1957, professor do Ensino Básico, António Mota publica o seu primeiro livro (A Aldeia das Flores) em 1979. Colabora com vários jornais e participa em diversas acções organizadas por Bibliotecas e Escolas Superiores de Educação. Ganha o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (1983), o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (1990) e o Prémio António Botto (1996). Já em 2004, recebe o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, na modalidade de livro ilustrado (André Letria), com a obra Se eu fosse muito magrinho. Mais recentemente, em 2008, é agraciado com a Ordem da Instrução Pública. Com esta nomeação, António Mota vê mais uma vez reconhecido o seu talento literário e uma capacidade inata e genuína para contar histórias que vão ao encontro das vivências, sentimentos e emoções mais íntimas dos jovens leitores. 

Gonçalo M. Tavares

Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970. Em Portugal recebeu vários prémios, entre os quais, o Prémio José Saramago 2005 e o Prémio Ler/Millennium BCP 2004, com o romance Jerusalém (Caminho); o Grande prémio de Conto Associação Portuguesa de Escritores «Camilo Castelo Branco» 2007 com água, cão, cavalo, cabeça (Caminho). Jerusalém foi ainda o romance mais escolhido pelos críticos do jornal Público para «Livro da Década».

Prémios Internacionais: Prémio Portugal Telecom 2007 (Brasil). Prémio Internazionale Triste 2008 (Itália). Prémio Belgrado Poesia 2009 (Sérvia). Nomeado, em França, para o Prix Cévennes 2009 – Prémio para o melhor romance europeu (França), com Jerusalém; e para os Prémios Femina Étranger 2010 e Médicis 2010, com Aprender a Rezar na Era da Técnica.

Os seus livros deram origem, em diferentes países, a peças de teatro, dança, peças radiofónicas, curtas-metragens e objectos de artes plásticas, dança, vídeo de arte, ópera, performances, projectos de arquitectura, teses académicas, etc.   Estão em curso cerca de 160 traduções dos seus livros, em edições distribuídas por trinta e cinco países.

João Tordo 

Nasceu em Lisboa em 1975. Formou-se em Filosofia e estudou Jornalismo e Escrita Criativa em Londres e Nova Iorque. Em 2001 venceu o Prémio Jovens Criadores na categoria de Literatura. Escreveu os romances O Livro dos Homens sem Luz (2004), Hotel Memória (2007), As Três Vidas (2008, Prémio Literário José Saramago) e O Bom Inverno (2010); todos os seus livros foram sucessos da crítica. Trabalha como guionista, tradutor, cronista e formador em workshops de ficção. Escreveu contos para diversas colectâneas, bem como séries de televisão e uma longa-metragem. Os seus textos apareceram em publicações como o Jornal de Letras, Elle, Egoísta, Semanário Económico, Diário de Notícias e O Independente. 

 

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