"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Notícias

ARRANQUE DE TEMPORADA NO TEATRO VIRIATO

Depois de um 2010 repleto de estreias, parcerias e incursões nas áreas menos habituais no Teatro Viriato, o novo ano revela-se bastante promissor com uma programação de inquestionável qualidade, onde sobressaem os criadores e as criações nacionais, voltadas para a exploração da identidade de Portugal e para a valorização da língua pátria.

“No Teatro Viriato, estamos com uma sorte muito grande, porque conseguimos reunir neste trimestre uma série de propostas muito fortes. Temos uma programação intensa. Não intensa pelo número de eventos, mas pela qualidade destes. No fundo recolhemos para este trimestre um leque, um apanhado das obras que fizeram e marcaram 2010. Chamo a atenção para a abertura da temporada no dia 13 de Janeiro, com a nova peça de Ricardo Pais, Sombras – A nossa tristeza é uma imensa alegria. Esta obra foi construída durante os dois anos de ausência do Ricardo Pais e por isso é uma peça muito interessante que junta de forma consistente uma série de outras áreas artísticas.” 

Paulo Ribeiro, na conferência de imprensa de apresentação da
programação de Janeiro a Março de 2011 

Depois de um 2010 repleto de estreias, parcerias e incursões nas áreas menos habituais no Teatro Viriato, o novo ano revela-se bastante promissor com uma programação de inquestionável qualidade, onde sobressaem os criadores e as criações nacionais, voltadas para a exploração da identidade de Portugal e para a valorização da língua pátria. É exemplo disso, o muito aguardado regresso aos palcos do encenador Ricardo Pais, que, com um projecto transdisciplinar, indaga as Sombras que envolvem o país. Mas nem só de uma paisagem se constrói esta viagem por Portugal. O Teatro Meridional propõe uma visita ao Portugal contemporâneo com a nova peça intitulada 1974. Na área do Teatro, destaque ainda para Bela Adormecida, um trabalho de Tiago Rodrigues, com artistas com mais de 60 anos. O percurso pelas criações portuguesas, não se encerra apenas na área do Teatro. Na música, Janita Salomé, Ritinha Lobo, Yami e Filipa Pais contribuem para esta homenagem à herança lusa com a apresentação de Muxima, um álbum que recupera o reportório do emblemático Duo Ouro Negro, que marcou a música portuguesa nos anos 60. Importa também assinalar o regresso ao Teatro Viriato do coreógrafo Rui Horta, a imperdível criação de Jérôme Bel e o emocionante e singular documentário de Miguel Gonçalves Mendes sobre o escritor José Saramago. Neste arranque do novo ano, convém ainda referir a parceria entre o Teatro Viriato e o Festival INDIELISBOA, através da qual Viseu acolhe uma extensão do IndieJúnior, destinada aos mais jovens. Uma actividade que integra o Sentido Criativo, no qual estão ainda previstas diversas actividades para diferentes públicos. O dossiê de imprensa com toda a programação do próximo trimestre já está disponível em www.teatroviriato.com.

Depois de dois anos de ausência, Ricardo Pais está de volta com Sombras – A nossa tristeza é uma imensa alegria (13 a 15 de Janeiro), um dos espectáculos mais complexos do encenador, que volta a surpreender pela fusão de diferentes disciplinas e pela reunião de uma equipa artística de referência. Ao longo de 12 anos de programação regular, o Teatro Viriato construiu uma profícua relação com a comunidade envolvente. Para chegar a novos públicos, decidiu retomar as visitas guiadas para os mais pequenos, desta vez com uma visita original criada pela actriz Margarida Gonçalves. Em Um Tesouro Faz de Conta (18 a 22 de Janeiro), as crianças são convidadas a descobrir os espaços, os recantos e a magia que o Teatro encerra dentro de si. O projecto das Visitas Dançadas, encomendado pelo Teatro Viriato para o Museu Grão Vasco no início de 2010, têm-se revelado um enorme sucesso de aproximação da comunidade ao espaço museológico. Nesse sentido, esta visita coreografada, da autoria de Aurélie Gandit, interpretada por Leonor Barata, é retomada nos dias 22 de Janeiro, 12 de Fevereiro e 12 de Março. O mês de Janeiro termina com a recém criada Companhia Maior, que apresenta uma nova versão do clássico Bela Adormecida (29 de Janeiro), onde os intérpretes têm mais de 60 anos.

Em Fevereiro, o jazz volta a habitar as quartas-feiras de Café-Concerto. O foyer recebe, no dia 02 de Fevereiro, Desidério Lázaro Trio, cujo líder do colectivo é um dos nomes de topo da mais recente geração do jazz nacional. Na Dança, de salientar a segunda edição do Festival W-Est_Where (08 a 12 de Fevereiro), no âmbito do qual serão promovidas residências artísticas, formação, apresentação de espectáculos e conferências com artistas da Europa de Leste e Oeste. Depois da exibição do Filme do Desassossego, em Novembro de 2010, o Cinema continua a marcar a programação do Teatro Viriato, que recebe, no dia 17 de Fevereiro, o muito aplaudido documentário José & Pilar, um filme sobre a vontade sôfrega de viver sentida pelo vencedor do Nobel da Literatura (1998). Na música, o mês de Fevereiro reserva ainda um tributo ao Duo Ouro Negro pelas vozes de Janita Salomé, Ritinha Lobo, Yami e Filipa Pais, que recuperam o reportório do grupo com o álbum Muxima (19 de Fevereiro). O mês termina com a introspecção pessoal proposta pelo coreógrafo Rui Horta em Local Geographic (25 e 26 de Fevereiro). 

O Teatro Meridional, pelo seu percurso profissional de mérito e pela qualidade dos trabalhos apresentados, é uma presença assídua no Teatro Viriato. Em Março, contribuem para esta viagem pela identidade nacional com a peça 1974 (04 e 05 de Março), construída a partir do discurso narrativo de três importantes períodos da História de Portugal do último século. Também da história da música portuguesa já faz parte o ex-Ornatos Violeta Nuno Prata, que apresenta o novo trabalho a solo em Café-Concerto no dia 10 de Março. A área da Dança é representada, em Março, por Cédric Andrieux (26 de Março) que convida o público a conhecer os pormenores, as experiências e os bastidores da vida de um intérprete. A temporada de Janeiro a Março termina com o jazz multinacional do colectivo Spyros Manesis Trio, no dia 30 de Março. 

Mas em 2011, a programação não se esgota no primeiro trimestre. No mês de Abril, os Dead Combo voltam a pisar o palco do Teatro Viriato desta vez na companhia da Royal Orquestra das Caveiras. Um concerto imperdível.

No âmbito do Sentido Criativo, e a pensar nas diversas gerações e públicos de diferentes contextos profissionais, o Teatro Viriato apresenta um leque diversificado de oficinas e actividades criativas. As propostas passam pelas oficinas de Dança Criativa À Maneira de Laban (23 e 24 de Fevereiro) e À Maneira de Merce (17 e 18 de Março), onde a orientadora Leonor Barata dá a conhecer o lado masculino que contribuíu para o desenvolvimento da Dança no início do século XX; pela oficina 1974 – Em Processo (02 de Março), com Miguel Seabra responsável pela mais recente criação do Teatro Meridional, que tem como objectivo convidar os participantes a compreender como se constrói um espectáculo e pela peça/oficina Trava ou Destrava Línguas (22 a 24), que desafia os alunos do 1º e 2º ciclos de Ensino Básico a trabalhar as questões da fonética e da articulação linguística. Por último, não esquecer O Cinema é Uma Animação (18 e 19 de Março), que resulta de uma parceria entre o Teatro Viriato e o INDIELISBOA – Festival Internacional de Cinema Independente. Esta secção do festival, dedicada aos mais novos, visa contribuir para a formação estético-cultural das crianças e jovens através  do Cinema. A extensão acolhida em Viseu é constituída essencialmente por sessões de Cinema que incluem filmes de animação de todo o mundo e um workshop que ensina Como se Faz um Filme (18 e 19 de Março).

De 13 de Janeiro a 08 de Julho, o foyer será palco da exposição Às Artes!, uma mostra de fotografias de José Alfredo, que retrata os diversos projectos que o Teatro Viriato desenvolveu com a comunidade no último ano.

 

Agenda
Ver mais eventos

Passatempos

Passatempo

Ganhe convites para o espetáculo POETA POP de Tristão de Andrade

No próximo dia 18 de janeiro, pelas 21h00, sobe ao palco do Auditório da Fundação Oriente, em Lisboa, um espetáculo apresentado por Tristão de Andrade, que celebra sua vida e obra como poeta, escritor, cantautor e músico.Findo o passatempo, anunciamos aqui os nomes dos vencedores apurados!

Visitas
101,435,926