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CONCERTO . 04 LINHA ORIENTE

Em 04 linha oriente, peça para flauta, guitarra violoncelo percussão e electrónica, Pedro Junqueira Maia procura encontrar uma contaminação de elementos nipónicos numa música que nunca renegue a nossa cultura. Eis o desafio. Ressonâncias da música europeia com ecos da estética oriental.

04 LINHA ORIENTE
EXPRESSORIENTE DUO E CONVIDADOS

Museu do Oriente | Auditório
27 Novembro | 21.30

Fundado em 2006 pelo guitarrista Carlos Lima e pelo flautista Gil Magalhães, o ExpressOriente Duo surgiu como forma de explorar repertório pouco comum nas práticas correntes das salas de concerto habituais. Contando, nas diversas apresentações já realizadas, tanto com obras originais como com transcrições e arranjos de diversas formas musicais, o grupo tende, desde a sua formação, para a pesquisa de um universo sonoro que sintetize as tradições ocidental e oriental.

Dentro de uma filosofia de intercâmbio com outros músicos, o ExpressOriente Duo alarga regularmente o seu repertório a obras com efectivos mais abrangentes. Surgindo da continuação desse desejo, o programa que ora se apresenta – 04 LINHA ORIENTE, surge como a possibilidade de um encontro entre compositores e intérpretes da cultura ocidental com o mundo e a cultura orientais.

Pedida a colaboração de dois compositores – Pedro Junqueira Maia e Rui Miguel Dias – foram feitas encomendas de duas novas obras que, de forma singular e individualizada, se sensibilizassem com os objectivos do ExpressOriente Duo e com as temáticas da proposta. A completar o projecto solicitou-se a colaboração de dois distintos intérpretes – a violoncelista Oxana Chvets e o percussionista Nuno Aroso que, num alinhamento pensado de forma a privilegiar uma variedade dos efectivos (desde a apresentação a solo, em duo, e em quarteto), estreará, em conjunto com o ExpressOriente Duo, as obras encomendadas.

PROGRAMA

Seis prelúdios, «estudos em flautas asiáticas» (1983), para flautim solo, de David Loeb [n. 1939]

Toward the Sea (1981) para flauta em sol e guitarra, de Toru Takemitsu [1930-1996]

Electric Counterpoint (1987) para  guitarra eléctrica e fita, de Steve Reich [n.1936]

Seasons from «Seven Tunes heard in China» (1995), para violoncelo solo, de Bright Ssheng [1955]

04 Linha Oriente (2010), para flauta, guitarra, violoncelo, percussão e electrónica, de Pedro Junqueira Maia [n.1971] - ESTREIA ABSOLUTA

Sen VI (1997), para percussão solo, de Toshio Hozokawa [n. 1955]

Yinnay (2010), para flauta, guitarra, violoncelo, percussão e electrónica, de Rui Dias [n. 1973] - ESTREIA ABSOLUTA

Yinnay, peça para flauta, guitarra, violoncelo, percussão e electrónica, da autoria de Rui Dias, explora relações entre elementos opostos, associados a vários aspectos do fenómeno sonoro, como base para a criação narrativa. O discurso musical é desenvolvido pela utilização de gradações, transformações e sobreposições desses elementos, quer na escrita instrumental quer na utilização de electrónica, intimamente ligado aos instrumentos acústicos, na criação de texturas e gestos que sugerem uma aproximação entre uma estética e recursos tipicamente ocidentais a uma linguagem contemplativa e meditativa relacionada com a prática do rico universo sonoro de instrumentos de percussão orientais.

Em 04 linha oriente, peça para flauta, guitarra violoncelo percussão e electrónica, Pedro Junqueira Maia procura encontrar uma contaminação de elementos nipónicos numa música que nunca renegue a nossa cultura. Eis o desafio. Ressonâncias da música europeia com ecos da estética oriental.

CARLOS LIMA (guitarrista) nasceu em Braga em 1970 e iniciou os estudos musicais no Conservatório de Música da cidade, onde concluiu o Curso de Guitarra. Licenciou-se na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto. Como concertista tem-se apresentado em público a solo e em formações de câmara em vários pontos do país. Entre 2006 e 2007 foi director artístico do Guitarra.com, Ciclo de Guitarra de Guimarães, projecto apoiado pelo Ministério da Cultura. Nessa senda, foi responsável pela edição de uma colecção nacional de música contemporânea para guitarra.

GIL MAGALHÃES (flautista) nasceu no Porto em 1974 e é licenciado em flauta pela Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo, com elevada classificação. Vencedor nas edições de 1988 e 1990 do 1.º Prémio Regional nos concursos da Juventude Musical Portuguesa, obteve também o 1.º Lugar nos concursos para a Orquestra Sinfónica da Juventude Luso-Francesa, Orquestra Portuguesa da Juventude, Orquestra Sinfónica das Escolas de Música e Orquestra Regional do Norte. Trabalhou com maestros de nível mundial tais como Kristof Penderecky, Enrique Bátiz, Leo Brower, e intérpretes como Eduardo Isaac, Duo Assad, José Carreras, Andrea Bocelli, Scorpions, Rui Veloso, Luis Represas e Rão Kiao, entre outros. É professor da classe de flauta transversal, na Academia de Música Valentim Moreira de Sá em Guimarães e integra o corpo docente do Curso de Música da Universidade do Minho, em Braga.

NUNO AROSO (percussionista) é natural do Porto e fez os seus estudos musicais na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto e no Conservatoire National de Strasbourg, onde se graduou com a classificação máxima. A sua actividade concertista centra-se na divulgação da música contemporânea, apresentando-se com frequência em importantes salas e festivais de música em Portugal, França, Bélgica, Espanha, Itália, Eslovénia, Alemanha, Brasil e Macau. É membro do Drumming – Grupo de Percussão e do Grupo da Oficina Musical. Colabora regularmente com o Remix Ensemble. Da sua actividade solística, fortemente virada para e exploração de novas linguagens técnicas e cénicas da percussão, destaca-se a estreita colaboração com compositores de vários quadrantes estéticos, resultando destes ensaios o primeiro disco a solo, Technicolor, projecto apoiado com a bolsa jovens criadores do Centro Nacional de Cultura.

OXANA CHVETS (violoncelista) nasceu em Kiev, Ucrânia onde obteve o diploma do curso Superior de Violoncelo com a classificação máxima. Em 1990 ingressou na Orquestra Sinfónica do Teatro Estatal da Ópera e Ballet para jovens, em Kiev, desempenhando funções de chefia de naipe. Apresentou-se com esta e outras orquestras na Lituânia, Polónia, Croácia, Hungria, Eslovénia, França, Itália, Alemanha, Espanha e Portugal .É professora de Formação Musical, Classe de Conjunto e Violoncelo na Academia de Música José Atalaya.

RUI MIGUEL DIAS (compositor) nasceu em 1974 em Braga, onde completou o curso complementar de piano, no Conservatório Calouste Gulbenkian. É licenciado em Composição pela Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto e tem um mestrado em Multimédia pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, onde frequenta actualmente o Programa Doutoral em Media Digitais, investigando nas áreas de composição e música generativa. Obteve uma menção honrosa no concurso do Festival Música Viva 2005 com a peça ASR (aka Daedalus XXI). Entre 2005 e 2009 colaborou como assistente informático-musical com o Remix Ensemble. É professor desde 2005 e coordenador desde 2007 do curso de Música Electrónica e Produção Musical, na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco.

PEDRO JUNQUEIRA MAIA (compositor) nasceu no Porto em 1971 e tem o Curso Superior de Composição pelas Escolas Superiores de Música de Lisboa e Porto. Com várias obras estreadas, apresentou-se já, como compositor, por todo o país, assim como em Itália, Inglaterra, México e África do Sul. Trabalha regularmente em música para teatro. Fundador do Atelier de Composição é director das edições do mesmo, nomeadamente da colecção de livros Compositores Portugueses Contemporâneos. É ainda director artístico do Memorando Lopes Graça, um festival de comemoração do centenário de nascimento do compositor português, num projecto que se classificou em 1.º lugar nos concursos do Instituto das Artes/MC de 2006. Lecciona Composição e Análise no Curso de Música Silva Monteiro, no Porto e no Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares de Mirandela.

Preço: €10,00

M/3

Duração: 70’, sem intervalo

 

 

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