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CICLO MAHLER + NA GULBENKIAN
A mais ambiciosa série temática de concertos da nova temporada de música é dedicada ao compositor austríaco Gustav Mahler, e inicia já a 4 de Novembro. O programa, interpretado pela Orquestra Gulbenkian e dirigido pelo seu maestro titular, Lawrence Foster, inclui os Funf Frühe Lieder de Gustav Mahler/Luciano Berio, a Sinfonia nº 8 de Franz Schubert, o Concerto de Câmara de Alban Berg e o Idílio de Siegfried de Ricard Wagner.
A mais ambiciosa série temática de concertos da nova temporada de música é dedicada ao compositor austríaco Gustav Mahler, e inicia já a 4 de Novembro. O programa, interpretado pela Orquestra Gulbenkian e dirigido pelo seu maestro titular, Lawrence Foster, inclui os Funf Frühe Lieder de Gustav Mahler/Luciano Berio, a Sinfonia nº 8 de Franz Schubert, o Concerto de Câmara de Alban Berg e o Idílio de Siegfried de Ricard Wagner.
A razão deste ciclo Mahler+ prende-se com uma dupla efeméride: por um lado, em 2010, assinalam-se os 150 anos do seu nascimento e por outro, em 2011 celebra-se o centenário do seu nascimento.
O ciclo apresenta um total de 28 concertos e será composto não apenas pelas suas sinfonias e canções, mas também estará presente o contexto vienense que originou a sua música, bem como obras de compositores que foram tocados pelo seu génio. Assim, serão ouvidos compositores que marcaram Mahler, como Schubert, von Weber ou Zemlinsky, mas também outros que, à sua maneira, sofreram influência da sua música, dando seguimento às suas inovações, como Schönberg e Berio.
Para além do programa de concertos, o ciclo Mahler+ propõe ainda conferências, encontros com artistas e um ciclo de cinema que vai decorrer em Janeiro, aos fins-de-semana e cujo programa será divulgado em breve.
Apesar da actual unanimidade em relação à sua obra, o reconhecimento do seu talento não foi imediato. Perante a dificuldade em apresentar as suas sinfonias em Viena, na viragem do século, Mahler dizia: “O meu tempo virá”. E, na verdade, o seu tempo acabou por chegar já no século passado, nos anos 60, através do espírito irreverente e questionante de uma audiência mais jovem, em ruptura com os dogmas e valores estabelecidos.
Tal como afirmava o maestro Leonard Bernstein, um dos principais responsáveis pelo ressurgimento e reabilitação da sua música, Mahler fala ao homem do nosso tempo, porque a sua música incorpora todos os estilos possíveis, desde as marchas profanas aos hinos divinos.
A música de Mahler é tocada e celebrada, hoje em dia, mais do que nunca, em todo o mundo.
Mais informações em www.musica.gulbenkian.pt