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POESIA E CONTOS - TRANSEXUALIDADE
No dia 12 de Outubro às 19H tem lugar, no Salão Nobre do Teatro Nacional D. Maria II, uma leitura de textos relacionados com a temática da Transexualidade, inserida na iniciativa Poesia e Contos - Ciclo sobre Amor e Sexualidade, do projecto TEIA.
NASCER NUM CORPO QUE NÃO SE RECONHECE OU ENCENAR UMA IDENTIDADE?
Transexualidade
[12 Out] 19h | Teatro Nacional D. Maria II . Salão Nobre
ENTRADA LIVRE
Selecção de textos Filipa Melo
Coordenação da leitura Romeu Costa
Com Eugénia Bettencourt, Margarida Rosa Rodrigues e Orlando Costa
A primeira vez que a palavra "transexual" apareceu na literatura médica foi em 1949, sob o signo de uma doença mental, e, até hoje, a transexualidade figura como transtorno mental na classificação de doenças da Organização Mundial de Saúde. Filipa Melo guia-nos num percurso pela história da transexualidade, marcado por mitos, lendas e interpretações artísticas, mostrando-nos como esta pode ser “um acto de encenação de si mesmo”. Uma história fascinante desde “Assurbanipal, último grande rei dos Assírios, no século VII antes de Cristo, a Charles de Beaumont, conhecido como Cavaleiro D'Éon, diplomata e oficial francês do século XVIII... Passando pela enigmática Papisa Joana, pela mártir guerreira Joana D'Arc ou pelos índios berdache americanos...”
Filipa Melo
Desde 1990, como jornalista especializada na área de Cultura/Literatura, trabalhou como repórter, editora, crítica, comentadora e consultora em vários órgãos de comunicação social. Actualmente, assina crítica literária no jornal Sol e na revista Ler e é orientadora das Comunidades de Leitura Almedina/Saldanha. Recebeu o Prémio Nacional de Cultura Sampaio Bruno em 1996. O seu primeiro romance, “Este É o Meu Corpo” (Temas e Debates/ Sextante; 2000), foi publicado em Portugal e em Espanha, França, Itália, Polónia, Croácia, Eslovénia e Brasil. Os seus contos encontram-se publicados em diversas publicações e antologias portuguesas e internacionais.
Romeu Costa
Formado pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa como actor. Começou o seu trabalho profissional em 2000 com a companhia de teatro O Bando. Desde então, tem dividido a sua actividade como formador e actor. Em 2009, foi nomeado para os Globos de Ouro como melhor actor de Teatro. Encenou “De que falamos quando falamos de cientistas?” (2009), de que é também co-autor. É professor de Corpo/Movimento na Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa e de Direcção de Actores na Escola Técnica de Imagem e Comunicação.