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EXPO FREGUESIAS 2010
Ponta Delgada e Vila do Porto mostram freguesias rurais de 24 a 26 de Setembro, no Coliseu Micaelense. Uma iniciativa que surge no âmbito das comemorações dos 15 anos de existência desta associação e que tem como principal objectivo a divulgação das potencialidades sociais, culturais e económicas de cada uma das 25 freguesias rurais de Ponta Delgada e Vila do Porto (Santa Maria).
PONTA DELGADA E VILA DO PORTO MOSTRAM FREGUESIAS RURAIS
DE 24 A 26 DE SETEMBRO NO COLISEU MICAELENSE
A ARDE – Associação Regional para o Desenvolvimento vai promover, entre 24 e 26 de Setembro, no Coliseu Micaelense, a Expo Freguesias 2010. Uma iniciativa que surge no âmbito das comemorações dos 15 anos de existência desta associação e que tem como principal objectivo a divulgação das potencialidades sociais, culturais e económicas de cada uma das 25 freguesias rurais de Ponta Delgada e Vila do Porto (Santa Maria).
Actualmente presidida pelo Vereador da Cultura da Câmara de Ponta Delgada, José Andrade, que representa a autarquia nesta associação, a ARDE
A promoção da Expo Freguesias, com entrada livre na maior sala de espectáculos dos Açores, segundo disse José Andrade, numa conferência realizada hoje para apresentação do programa respectivo, pretende mostrar a vitalidade de cada uma das 25 freguesias rurais ali representadas e fazer valer a ideia de que sem o desenvolvimento das zonas rurais não há desenvolvimento integrado.
Referindo que o desenvolvimento local vai muito para além das cidades, José Andrade disse as freguesias rurais têm potencialidades económicas, sociais e culturais que devem ser conhecidas de todos. Este é, de resto, o principal objectivo da realização da Expo Freguesias, nomeadamente trazer à cidade as várias iniciativas desenvolvidas pelas zonas rurais dos dois concelhos.
Assim, ao longo de três dias, o Coliseu vai receber, além dos stands com iniciativas das 25 freguesias, grupos de cantares, grupos folclóricos e bandas filarmónicas locais. Além disso, estão programas três espectáculos com artistas nacionais, nomeadamente Ruth Marlene (24 de Setembro), Toy (25) e José Cid (26). Aliás, no dia 25 de Setembro, o programa “Atlântida”, da RTP/Açores vai ser transmitido a partir da Expo Freguesias, que vai transformar o Coliseu Micaelense numa autêntica feira.
Entretanto, e também para comemorar os seus 15 anos de existência, que se assinalam precisamente neste mês de Setembro, a ARDE renovou a sua imagem, passando a ter um logótipo - uma “semente germinada” - que representa o crescimento e amadurecimento da associação.
Setembro é também o mês em que se realiza o encontro de todos os elementos que presidiram à Direcção da ARDE ao longo destes 15 anos. O encontro será dia 16, no Solar da Graça. Aliás, neste mesmo dia decorrerá em Ponta Delgada, pela primeira vez, a Fundação Nacional “Minha Terra”.
José Andrade referiu que a ARDE, com todas estas iniciativas, pretende dar a conhecer todo o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido e, ao mesmo tempo, divulgar as freguesias, ajudando a potenciar um maior desenvolvimento em cada uma delas.
Presidida pela Câmara Municipal de Ponta Delgada, a ARDE engloba ainda a Câmara Municipal de Vila do Porto, a Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, a Universidade dos Açores, a Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada, a Cresaçor e o Instituto Bom Pastor.
A ARDE é uma das quatro associações locais para e desenvolvimento existentes nos Açores e também gere os fundos comunitários que servem para apoiar projectos ao nível local. No entanto, José Andrade alertou para a necessidade de se aligeirar, o mais rapidamente possível, a aprovação dos projectos apresentados para financiamento de fundos comunitários sob pena de se chegar ao fim do actual quadro comunitário (2007/2013) sem utilizar as verbas disponíveis.
Segundo adiantou, existe burocracia a mais e as regras são demasiado apertadas, situação que leva os promotores locais e esperarem demasiado tempo pela aprovação dos seus projectos.
Com um quadro de investimento global de 5 milhões de euros (2007/2013) e com inúmeros projectos apresentados por agentes ligados às várias áreas de actividade nos concelhos de Ponta Delgada e Vila do Porto, a ARDE assume-se como parceira de apoio aos agentes locais. Refira-se que cada projecto aprovado pode receber uma verba que varia entre os 2.500 e os 150 euros ou uma comparticipação que oscila entre os 50 e os 75 por cento. Além disso, quanto maior for o número de postos de trabalho criados, maior será a comparticipação por fundos comunitários.
Ao defender que os pequenos projectos realizados nas freguesias rurais podem contribuir para o desenvolvimento sustentado de um concelho, José Andrade recorda que a ARDE é uma “entidade parceira de um projecto de desenvolvimento que deve ser colectivo”.