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Cruzamentos TEATRO E ANTROPOLOGIA

Uma palestra sobre uma das mais importantes peças de Shakespeare, “Ricardo III”, e também sobre o Teatro e a Arte como experiências universais e como veículos de conhecimento.


[15 Jun] 19H | Salão Nobre do Teatro Nacional D. Maria II
ENTRADA LIVRE 

convidado Filipe Verde

dirigido a docentes, alunos e profissionais de Antropologia e Artes Cénicas; público em geral

Uma palestra sobre uma das mais importantes peças de Shakespeare, “Ricardo III”, e também sobre o Teatro e a Arte como experiências universais e como veículos de conhecimento.

Escrita provavelmente nos anos de 1591 e 1592, “Ricardo III” tem sido, desde então, incessantemente trazida ao palco. O seu fascínio está todo no seu personagem central, um homem feio, corcunda, cruel, manipulador e totalmente destituído de escrúpulos – e, assim, finalmente poderoso, embora não ao ponto de poder evitar um destino final cruel. E se, por vezes, o Teatro é o lugar onde ocorrem experiências significativas, então é o lugar onde conhecendo, tendo repulsa e, finalmente, facto espantoso, compreendendo Ricardo III, podemos entrever a fluidez do que entendemos por justiça e olhar bem para o fundo de uma condição que é a de Ricardo III. Porque é, antes disso, uma condição humana. E o que é que o Teatro tem que permite mostrar pelo artifício, mas de forma tão verdadeira, o mundo?

Filipe Verde


Filipe Verde
Professor do Departamento de Antropologia do ISCTE. As suas áreas de especialização são a Etnografia da América do Sul, a Teoria Antropológica e a Ética Comparada. É autor de “O Homem Livre – Mito, Moral e Carácter numa Sociedade Ameríndia” (2008) e de “Explicação e Hermenêutica” (2009).

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