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ABRIL NO THEATRO CIRCO

Num mês em que se impõe incontornável a comemoração da reconquista da Liberdade, destaca-se ainda o Ciclo Feminino “Musa”, protagonizado por “Susanna and the Magical Orchestra”, pelo concerto “Shumann Divino” da orquestra “Divino Sospiro” e pelo espectáculo “Magic Of The Dance”, entre outros.

A apresentação pública de “Sexta-feira 13”, novo álbum do grupo “Raízes”, foi a forma que o Theatro Circo encontrou para evocar os 36 anos do “25 de Abril”. Num mês em que se impõe incontornável a comemoração da reconquista da Liberdade, destaca-se ainda o Ciclo Feminino “Musa”, protagonizado por “Susanna and the Magical Orchestra”, pelo concerto “Shumann Divino” da orquestra “Divino Sospiro” e pelo espectáculo “Magic Of The Dance”, entre outros.

Desenvolvido em ano de bicentenário do nascimento de Robert Schumann (1810-1856), a orquestra “Divino Sospiro” – residente do Centro Cultural de Belém – apresenta o concerto “Schumann Divino” às 21h30 de 9 de Abril (21h30).

Com um programa inteiramente dedicado à obra do compositor alemão, a orquestra, que na circunstância conta com a participação a solo do violoncelista Paulo Gaio Lima, inicia o concerto com “Abertura” de Manfred, Op. 115 (185) – «leitura explosivamente romântica do poema homónimo de Byron». Segue-se o “Concerto para violoncelo e orquestra em Lá menor, Op. 129 (1850)”, «pintura lancinante da inquietação e variedade de uma natureza em permanente mudança e reequilíbrio».

A “Sinfonia n.º 1 em Si bemol maior, Op. 38, de 1841”, conclui o programa interpretado pela orquestra fundada pelo músico italiano Massimo Mazzeo. Intitulada “Primavera”, a obra «ecoa bem a exaltante e impulsiva paixão do compositor por Clara Wieck, com quem casara meses antes».

No mesmo mês em que a música popular se faz representar também pela actuação do grupo de rusga “Caminhos da Romaria” (11, 16h00), o Theatro Circo evoca o “25 de Abril” com o espectáculo de apresentação de “Sexta-feira 13”, novo álbum do velho “Raízes”.

No momento em que completa 30 anos de existência, o colectivo que surgiu em Vila Verde com o propósito de participar nas comemorações da “Revolução de Abril”, continua a desenvolver um trabalho de pesquisa, recolha e divulgação da música tradicional portuguesa que serve de base às próprias composições.

A dar continuidade a “Musa-Ciclo no Feminino” – produção do Theatro Circo que se consubstancia num ciclo «dedicado às mulheres, produzido por mulheres e com projectos artísticos assinados por mulheres» –, a 10 de Abril (22h00) a norueguesa Susanna Wallumroed regressa a Braga com o projecto “Susanna & The Magical Orchestra”.

Ao lado de Morten Ovenild (teclados), Susanna volta aos palcos internacionais com a apresentação de “3”, novo trabalho discográfico composto por oito temas originais e duas versões, que sucede ao aclamado “Melody Mountain”.

Detentora de um som, que, ao contrário do que o nome indica, não tem nada de orquestral, “Susanna & The Magical Orchestra” caracteriza-se por um estilo que se define pela fusão de uma pop lenta com elementos de electrónica e jazz, emprestando uma interpretação única, tanto a originais quanto a versões de temas tão conhecidos como “Jolene”, de Dolly Parton, “Who Am I”, de Leonard Bernstein, ou “Love Will Tear Us Apart”, dos Joy Division.

Além do regresso de mais uma edição do Festival Internacional de Tunas Universitárias – XX FITU Bracara Augusta – que este ano acontece a 16 e 17 (21h30), a programação de Abril distingue-se ainda pelo acolhimento da produção “Magic of the Dance” (22, 21h30), que coloca em palco 23 bailarinos de “irish dance”.

Ao lado de John Carey, campeão do mundo em oito ocasiões e responsável pela inovadora coreografia que acompanha com efeitos pirotécnicos surpreendentes, “Magic of the Dance” desenvolveu um estilo único de dança irlandesa que converte o espectáculo numa experiência tão inovadora quanto tecnicamente arrojada.

A formação composta por campeões de dança irlandesa e figuras de “tap” moderno americano permanece em digressão desde há 10 anos por cidades como Paris, Londres, Dublin, Viena, Barcelona, Oslo, Rio de Janeiro, Taipei, Toronto, Tbilisi, Berlim, entre outras.

Passando da dança para as artes dramáticas, a 21 de Abril (11h00 e 15h00), o Teatro de Ferro apresenta em Braga o espectáculo de marionetas “Dura Dita Dura”.

Desenvolvido a partir de um texto de Regina Guimarães, conta a história de Baltazar, um menino mudo, mas não surdo, que cresce numa terriola perdida de um Portugal esquecido.

Através do olhar atento, por vezes atónito, de uma criança bem amada, mas permeável ao mal-estar dominante, pretende-se dar a conhecer um passado ainda próximo que tende, contudo, a esbater-se nas “brumas da memória”…

O teatro volta a palco a 26 (21h30) com a encenação de “Inês de Castro, até ao fim do mundo”, pela companhia brasileira “Grupo Dragão 7”.

Trágica história de amor do par romântico mais célebre da cultura portuguesa, Dom Pedro I e Inês de Castro, o trabalho dramático adaptado a partir do livro “Mensagens de Inês de Castro” fala de um amor que venceu os séculos saído de uma idade média, onde a paixão, morte, dor, ódio, poder, razões de Estado, loucura e beleza, que estão neste episódio da história, constituem afinal, o que é a essência da humanidade nos seus “sucessos” e “fracassos”. 

Especialmente destinadas ao público escolar, o Theatro Circo recebe este mês as peças “Os Músicos de Bremen” (13, 10h00 e 14h30), dos irmãos Grimm, e “Falar Verdade a Mentir” (14, 14h30), de Almeida Garrett, levadas à cena pelas companhias “Jangada Teatro” e “Filandorra - Teatro do Nordeste”, respectivamente.

Ainda em contexto de abertura do Theatro Circo às escolas do concelho, a 28, 29 e 30, os alunos passam da plateia para o palco da sala principal enquanto protagonistas de uma nova edição da “Mostra de Teatro Escolar”.

Desenvolvido pelo Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Braga, o programa da “Mostra de Teatro Escolar” abre com as representações de “Morte Anunciada” (28, 15h30), pela Escola Secundária D. Maria II, e “Auto das Novíssimas Barcas” (28, 21h30), pela “EB 2,3” Francisco Sanches.

No segundo dia (29), sobem ao palco a “EB 2,3” Frei Caetano Brandão, com a encenação de “O Principezinho” (11h00), a “EB 2,3” de Lamaçães com “Se Fôssemos Poderíamos Ser” (15h30), e a “EB 2,3” de Gualtar com “Auto da Barca do Inferno” (21h30).

A mostra encerra a 30 de Abril com o musical infantil “Amigos para Sempre” (15h30), pela “EB 2,3” de Cabreiros, e “A Obra Optimista” (21h30), pela Secundária Alberto Sampaio.

Destinadas a um público ainda mais jovem, a agenda de Abril inclui duas sessões de “Música Para Uma Plateia de Palmo e Meio”, que acontecem no Salão Nobre a 17 (10h30 e 11h30) e que, mais uma vez, contam com a orientação de Isabel Gonçalves e Joana Araújo

Ingressos disponíveis em www.theatrocirco.bilheteiraonline.pt e na bilheteira do Theatro Circo.

 

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