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PEDRO CALAPEZ REVELA GUNPOWDER

A Vista Alegre Atlantis, empresa do Grupo Visabeira, lança no próximo dia 9 de Dezembro uma peça assinada pelo artista plástico Pedro Calapez. Esta é a terceira obra apresentada no âmbito da iniciativa Artistas Contemporâneos Portugueses.


No âmbito do projecto Artistas Contemporâneos Portugueses
Vista Alegre lança peça assinada por Pedro Calapez

A Vista Alegre Atlantis, empresa do Grupo Visabeira, lança no próximo dia 9 de Dezembro uma peça assinada pelo artista plástico Pedro Calapez. Esta é a terceira obra apresentada no âmbito da iniciativa Artistas Contemporâneos Portugueses.

Iniciada em 2008, esta acção prevê a apresentação de duas edições anuais, limitadas e numeradas, concebidas por diversos artistas ligados às artes gráficas, consagrados e  emergentes.

A Vista Alegre Atlantis, marca desde sempre associada à criatividade e à inovação,  continua desta forma a promover a arte em porcelana. Depois das peças exclusivas assinadas por Eduardo Nery e Manuel João Vieira, Pedro Calapez revela Gunpowder.

Inspirando-se num chá chinês especialmente intenso, o artista cria um efeito sensorial de grande impacto através de uma vibrante composição cromática sobre uma caixa alta em porcelana.

Com um percurso indissociavelmente ligado à vida cultural portuguesa, a Vista Alegre Atlantis continua a surpreender os seus clientes e o público em geral com um conjunto restrito de obras de arte da autoria de grandes talentos nacionais.

A PEÇA

"Gunpowder. Pólvora é como se chama esse especial chá chinês, cujo aspecto é o de pequenas esferas, como grãos de pólvora, que desabrocham no contacto com a água fervente no momento de preparar um bule de chá. Nesta alta caixa de porcelana, recipiente para guardar chá, de desenho que evoca antigas caixas de chá chinesas, decidi fazer escorrer uma explosão de cores, como que simulando ou antecipando a expectativa dessa forte bebida. Nas suas faces a tinta escorre de baixo para cima interrompendo-se irregularmente antes de atingir o topo, mas igualmente descrevendo um movimento lateral que, parecendo contínuo, não o é, pois explode como uma película que se auto destrói", afirma Pedro Calapez.

O AUTOR
Nasceu em Lisboa (1953) onde vive e trabalha. Começou a participar em exposições nos anos 70, tendo realizado a sua primeira mostra individual em 1982. O seu trabalho tem sido mostrado em diversas galerias e museus tanto em Portugal como no estrangeiro, sendo de salientar as exposições individuais: Campo de Sombras, Fundació Pilar i Joan Miró, Mallorca (1997); Studiolo, INTERVAL - Raum für Kunst & Kultur, Witten (1998); Madre Agua, Museo MEIAC, Badajoz e Centro Andaluz de Arte Contemporáneo, Sevilha (2002); Obras escolhidas, CAM - Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2004); piso zero, CGAC-Centro Galego de Arte Contemporáneo, Santiago de Compostela (2005); Lugares de pintura, CAB-Centro de Arte Caja Burgos (2005); Branca e neutra claridade, Casa da Cerca, Centro de Arte Contemporânea, Almada (2009); Notas sobre um problema de método, CAV-Centro de Artes Visuais, Coimbra (2009). Nas diversas mostras colectivas destaca-se a sua participação nas Bienais de Veneza (1986) e S. Paulo (1987 e 1991) bem como nas exposições: Argumentos de futuro, Caja San Fernando, Sevilha, Fundación ICO, Madrid (2001); EDP.ARTE, Museu de Serralves, Porto (2001); Del Zero al 2005. Perspectivas del arte en Portugal, Fundación Marcelino Botín, Santander (2005); Beaufort Inside-Outside, Trienal de Arte Contemporânea, PMMK Museum, Ostende (2006); Mapas, cosmogonias e puntos de referencia, CGAC-Centro Galego de Arte Contemporânea, Santiago de Compostela (2007); Corpo, Densidade e Limite, MACE – Museu de Arte Contemporânea de Elvas / Colecção António Cachola (2009).

Prémios recentes:
2005 “Premio Nacional de Arte Gráfico”, Calcografia Nacional da Real Academia de Bellas Artes, Madrid. – “Prémio AICA” (Associação Internacional de Críticos de Arte - secção portuguesa)
2001 “Prémio de Pintura EDP”, Lisboa.

 

 

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