Almada Negreiros por 30.000 euros, Vieira da Silva ou Júlio Pomar por 50.000 e Cargaleiro por 40.000 são apenas algumas estrelas em importante Leilão de Arte Moderna e Contemporânea do Palácio do Correio Velho.

Terá lugar nos próximos dias 15 de Novembro, das 15h00 às 20h00 e 16 de Novembro, das 15h00 às 19h00 e das 21h00 às 23h00, a exposição que antecede o importante Leilão de Arte Moderna e Contemporânea do Palácio do Correio Velho.

Este Leilão, decorrerá nos dias 17 de Novembro, pelas 21h00, e 18 de Novembro pelas 15h00, no entanto haverá ainda uma terceira sessão algo diferente no dia 19 pelas 15h00.

Assim, nas duas primeiras sessões irão a praça cerca de 313 lotes, e poderão encontrar-se obras de grande referência como a técnica mista sobre papel, Bailarinas, de Almada Negreiros que tem por base de licitação o valor de 30.000 euros, o "Le Cerf-Volant", um óleo sobre tela de Vieira da Silva que será colocado à venda por 50.000 euros, um óleo sobre tela datado e assinado de 73, de Júlio Pomar que poderá ser adquirido a partir dos 50.000 euros ou o óleo sobre tela, “Silence Blue” de Cargaleiro cuja base de licitação é 40.000 euros.

Já a terceira sessão, dia 19, apresenta obras a valores mais acessíveis que irão dos 10 aos 500 euros. Aqui serão apresentados 263 lotes desde desenhos, gravuras, serigrafias, esculturas, cerâmicas e azulejos de muitos dos mais apreciados artistas portugueses do século XX, tais como; Cargaleiro, Pomar, José de Guimarães, Nikias, Lima de Freitas, Cruzeiro Seixas, Dacosta, Barradas, Gracinda Candeias, Jacinto Luis, entre outros. Estes lotes estarão apenas disponíveis para consulta na exposição e no catálogo online em www.pcv.pt.

Das duas primeiras sessões são muitas as estrelas deste Leilão que apresenta um importante conjunto de obras oriundas de colecções de renome e de artistas consagrados, como Almada Negreiros, Vieira da Silva, Júlio Pomar, Eduardo Viana, Alvarez, Manuel Cargaleiro, Jorge Martins, Jorge Pinheiro, René Bertholo, Álvaro Lapa, Francisco Relógio, Palolo, João Vieira, Menez, Júlio Resende, António Sena, Joaquim Rodrigo, Eduardo Batarda, Cândido da Costa Pinto, José de Guimarães, Gil Teixeira Lopes, Espiga Pinto, Mário Cesariny, Cutileiro, Manuel Bentes, João Hogan, Costa Pinheiro, Manuel Amado, Noronha da Costa, Graça Morais, Artur Bual, Nadir Afonso, Helena Almeida, Stuart de Carvalhais, Jorge Barradas, Ângelo de Sousa, D’Assumpção, António Soares, Ana Pimentel, Paulo Ossião, Dórdio Gomes, Justino Alves, Domingos Pinho, Pedro Proença, Ana Vidigal, Fátima Mendonça, Heitor Cramês, Varela Aldemira, Isabel Laginhas, Lourdes de Castro, Sofia Areal, José Viana, Manuel Baptista, Charters de Almeida, Guilherme Parente, João Figueiredo, Rocha da Silva, Avelino Cunhal, Pedro Leitão, Maria Gabriel, Romy Castro, Cruzeiro Seixas, Maluda entre muitos outros.

A Escultura está representada com nomes importantes como Jorge Vieira, Rui Chafes, Joana de Vasconcelos, Dorita Castel Branco e Cutileiro.

No entanto, nem só de pintura e escultura se faz este interessante Leilão de Arte Moderna e Contemporânea. A Obra Gráfica também está presente, bem como um invulgarmente elevado número de objectos de design e peças de mobiliário, alguns assinados, como uma cómoda de Álvaro Siza Vieira. Inclui também um conjunto de obras de artistas estrangeiros de importância internacional, tais como: Carybé, Lindstrom, Vasarely, Dário Mecatti, Jan Voss entre outros.

A relevância do Leilão pode também ser notada na própria proveniência das obras que serão apresentadas. Assim, destacamos algumas das colecções que permitiram juntar este conjunto significativo de “estrelas”:

Colecção Abel D'Assumpção
Colecção Santiago Jervis Ponce
Colecção Arq. Sommer Ribeiro  
Colecção Dr. João Bação Leal
Colecção Eng. Ernesto Melo e Castro
Colecção Guilherme Charters
Colecção Arq.º Luís Praça e Maria João Nunes dos Santos
Colecção Pedro Leitão

Por tudo isto, o Leilão de Arte Moderna e Contemporânea, do Palácio do Correio Velho, mais uma vez prima pela qualidade, apresentando-se, assim, como uma referência no mercado e a promessa de óptimas oportunidades de investimento.