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JARDIM BOTÂNICO E LAGARTAGIS CELEBRAM ANIVERSÁRIO

O Jardim Botânico do Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa irá comemorar no dia 11 de Novembro, 131 anos de existência.

O Jardim Botânico do Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa irá comemorar no dia 11 de Novembro, 131 anos de existência.

Para registar a data vai realizar-se uma pequena jornada de reflexão sobre os avanços do estado de conhecimento sobre a diversidade biológica no país e se são conhecidos e suficientemente divulgados os resultados dos diversos projectos desenvolvidos ou em curso que se enquadrem na Estratégia Global para a Conservação de Plantas (http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007/).

Embora em Portugal alguns grupos taxonómicos estejam relativamente bem estudados, outros estão insuficientemente conhecidos para existir dados realísticos sobre a diversidade da nossa flora. Temos consciência de que áreas naturais e não só podem alojar espécies ainda não inventariadas que correm o risco de se perder para sempre.

Apesar de assistirmos a algum avanço no conhecimento da nossa biodiversidade devido à implementação mecanismos de financiamento e programas a nível nacional, o mesmo é muitas vezes contrariado pelo deficit de conhecimento científico e de investigação básica.

2010 será o momento de avaliar o desempenho no progresso na redução e perda da biodiversidade vegetal a nível global (Estratégia Global para a Conservação das Plantas (Global Strategy for Plant) e da concepção de um Plano Estratégico renovado para a Convenção sobre a Diversidade Biológica.

Este Plano Estratégico de Implementação enquadra as actividades de comemoração e celebração do ano escolhido pela Assembleia Geral das Nações Unidas como Ano Internacional da Biodiversidade.

Aproveitando esta oportunidade, irá ser apresentada uma listagem de projectos, acordos, etc., credenciados em diversas instituições portuguesas. Far-se-á ainda uma reflexão sobre a falta de estudos de alguns grupos taxonómicos, habitats ou áreas geográficas.

Há que acarinhar o diálogo frutuoso entre a comunidade científica e os organismos que se debruçam sobre questões do ambiente e biodiversidade. Há que apostar na taxonomia e na formação de jovens cientistas vocacionados para esta árdua disciplina. Se não acreditarmos na nossa comunidade científica, estaremos condenados a ocupar um lugar mediano entre as nações do futuro.

Entre as acções e projectos desenvolvidos pela equipa do MNHN-Jardim Botânico/CBA, ICNB, investigadores da Universidade do Porto, Coimbra, entre outros são seleccionados alguns casos de
estudo.

 

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