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NOVEMBRO NO THEATRO CIRCO
O teatro – “Jardim Zoológico de Cristal”, “Sabina Freire” e “Pinóquio” – é uma das artes de palco com proeminência na proposta programática que o Theatro Circo apresenta para este Novembro, mês em que se evidenciam igualmente alguns espectáculos já esgotados: além de “Kings of Convenience”, que lotaram segunda-feira (2) a sala principal, o mesmo vai acontecer com “Música para uma Plateia de Palmo e Meio” ou com o bailado “O Quebra Nozes”.
O teatro – “Jardim Zoológico de Cristal”, “Sabina Freire” e “Pinóquio” – é uma das artes de palco com proeminência na proposta programática que o Theatro Circo apresenta para este Novembro, mês em que se evidenciam igualmente alguns espectáculos já esgotados: além de “Kings of Convenience”, que lotaram segunda-feira (2) a sala principal, o mesmo vai acontecer com “Música para uma Plateia de Palmo e Meio” ou com o bailado “O Quebra Nozes”.
Escrita da década de 40 por Tenessee Williams, “Jardim Zoológico de Cristal” – “The Glass Managerie” (20 e 21 de Novembro, 21h30) é transposta para a actualidade pelo encenador Nuno Cardoso, que assim estabelece um paralelo entre o cenário histórico da Grande Depressão com a pobreza e a crise das sociedades de hoje.
Em palco – com figurinos desenhados pelos estilistas portugueses Storytailors, Maria do Céu Ribeiro, Micaela Cardoso, Luís Araújo e Romeu Costa – apresentam-se os personagens que o próprio Tenessee Williams definiu como «a mãe Amanda Wingfield; a filha Laura, sua dependente tardia; o filho Tom, o homem da casa; mais um cavalheiro convidado, Jim O’Connor, para uma vaga há muito desejada».
Resultado de uma co-produção do “Ao Cabo Teatro”, Theatro Circo, Teatro Aveirense, Teatro Viriato, Centro Cultural Vila Flor e “As Boas Raparigas…”, “Jardim Zoológico de Cristal” conta o afastamento das quatro personagens e o encontro, desgraçadamente bem sucedido, de Laura e Jim.
Outra co-produção, da Companhia de Teatro de Braga e de “A Escola da Noite – Grupo de Teatro de Coimbra”, “Sabina Freire” mantém-se no palco principal até 13 de Novembro.
Desenvolvida a partir da obra de Manuel Teixeira-Gomes, a peça que assinala o Centenário da República, constitui, de acordo com Rui Madeira, «um espectáculo construído a partir de um texto notável de um intelectual de elevada craveira, que foi também Presidente da República».
Insistentemente categorizada por Teixeira-Gomes como comédia, “Sabina Freire” é, contudo, um enredo de mortes, veneno e amor, que se constitui, essencialmente, num reflexo analítico da sociedade portuguesa do início do século XX e da comparação desta com as culturas europeias que o autor foi conhecendo.
Para os mais novos, a 29 (15h00) a companhia “Cortina de Veludo” traz a Braga a clássica aventura do boneco que queria ser menino. Originalmente escrita em capítulos pelo italiano Carlo Collodi, a história de Pinóquio remonta a finais do século XIX e começa com a criação do velho Gepeto – um boneco de madeira.
Quando recebe a visita da fada azul, Pinóquio ganha vida e entra num rodopio de aventuras que vão testar a sua coragem, lealdade, honestidade e todas as outras virtudes necessárias para se tornar realmente humano.
Ao som de uma animada composição musical, Pinóquio e o inseparável Grilo Falante passam por várias dificuldades e confusões até ao tão esperado momento em que o pequeno boneco se transforma num menino obediente e realiza o grande sonho de Gepeto – ter um filho de verdade.
Habitualmente apresentado na época natalícia, o bailado “O Quebra-Nozes” sobe ao palco principal a 27 de Novembro (21h30) pelo “The Moscow Classical Ballet”, colectivo russo composto por 60 bailarinos, corpo de baile e solistas.
Considerado obra-prima de Tchaikovsky e do coreógrafo M. Petipa, “O Quebra-Nozes” consubstancia-se num conto de Natal que tem como protagonista um quebra-nozes de aparência humana, vestido de soldado e com pernas e cabeça de tamanho desmesurado que chama a atenção da “heroína” Clara a pontos de o desejar como presente de Natal. Entusiasmada com o brinquedo que recebe, Clara adormece e é transportada para um reino de fantasia onde o seu quebra-nozes se transforma num soldado real que acompanhará a menina numa batalha mágica contra exércitos de ratazanas.
Terceira maior companhia de dança da Rússia, o “Moscow Classical Ballet” é dirigida por Natália Kasatkina e Vladimir Vasilyov, ex-bailarinos que dirigem um corpo de bailado exemplar e solistas de primeiro plano que anualmente percorrem países como a Holanda, Bélgica, França, Espanha, Alemanha, Japão, China e Estados Unidos da América.
Ainda no contexto da música clássica, a 28 (21h30) o Theatro Circo recebe a actuação do colectivo de música de câmara “The Amsterdam Soloists”.
Formado por jovens solistas de todo o mundo – Japão, França, Alemanha, Holanda e Portugal – “The Amsterdam Soloists” distingue-se ainda pela perfeição técnica e pelo envolvimento emocional que caracterizam o ensemble.
Responsável por programas ousados e interpretações singulares, o grupo, que na circunstância vai apresentar Lisa Jacobs (Holanda) e Miguel Simões (Portugal) como solistas, evidencia-se através dos prémios que os seus membros recebem em prestigiados concursos e pelas carreiras de sucesso que, também individualmente, exibem nos principais palcos internacionais.
Destinadas a um público mais jovem – já esgotadas – a agenda de Novembro inclui duas sessões de “Música para uma plateia de palmo e meio”, que acontecem no Salão Nobre a 14 (15h00 e 16h00).
Orientado pelas formadoras Isabel Gonçalves e Joana Araújo, o “workshop”, composto por actividades musicais direccionadas para crianças até aos 48 meses de idade, pretende implementar e dinamizar acções musicais de carácter interdisciplinar, potenciando a interacção da música com o movimento e a linguagem, ao mesmo tempo que consciencializa os educadores para a importância de factores como os vínculos efectivos e das primeiras aprendizagens na infância.
De carácter demonstrativo e intimista, as sessões constituem ainda um incentivo para que pais e educadores se predisponham a enriquecer a vida dos mais pequenos através de jogos e brincadeiras que promovam um desenvolvimento global, numa atmosfera musical plena de momentos de prazer e alegria.
Sob o título “O Theatro das Gerações”, a Associação Recreativa Cultural Universitária do Minho apresenta pela primeira vez no palco principal do Theatro Circo o Festival Universitário de Música Popular (14, 21h30).
Em XV edição, o festival, que surgiu em 1992 com o objectivo de proporcionar um enriquecimento cultural através do intercâmbio de tradições, é organizado conjuntamente pelo Grupo de Música Popular, Grupo de Folclores e pelo Grupo de Percussão da Universidade do Minho – Bomboémia.
Mais informação:
Theatro Circo
Avenida da Liberdade, 697 – 4710.251 braga
Tel: +351 253 203 800
imprensa@theatrocirco.com – www.theatrocirco.com