Duas dezenas de estudantes do concelho de Braga foram contemplados pela primeira vez este ano lectivo com bolsas de estudo na Escola de Dança do Mercado Cultural do Carandá, espaço municipal dedicado a esta área artística.

A par das bolsas atribuídas pela primeira vez, o Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Braga repetiu igual decisão para mais 39 beneficiários, num total de 60 alunos com ensino gratuito.

Dirigidas a adolescentes com provada aptidão para o estudo da dança clássica, dança contemporânea ou dança educativa, com origem em agregados familiares financeiramente debilitados, as 60 bolsas resultam do protocolo de gestão da Escola de Dança do Carandá estabelecido entre o Município de Braga e a “Arte Total – Centro de Educação pela Arte”.

«Por força desta parceria, o Pelouro da Cultura é usufrutuário de 60 bolsas de estudo; quando inscrevemos esta cláusula no protocolo com a “Arte Total” fizémo-lo com a óbvia intenção de suportar o ensino da dança a crianças que, se assim, não fosse, nunca teriam a oportunidade de pôr à prova uma vocação», justifica a Vereadora.

De acordo com Ilda Carneiro, desta forma o Município potencia «uma utilização activa e participativa das instalações do Mercado Cultural do Carandá e fomenta o desenvolvimento da dança junto do público escolar do concelho».

Consubstanciada na isenção de pagamento da mensalidade durante um ano lectivo a alunos com origem em agregados carenciados, esta iniciativa, em oitava edição, contempla estudantes entre os 3 e os 25 anos, ou seja, desde a iniciação à dança até ao nível profissional.

A selecção dos beneficiários – processo que envolve as duas partes – decorreu nos meses de Junho e Julho, tendo os seleccionados iniciado esta segunda-feira (7 de Setembro) as respectivas aulas.

Refira-se que a Câmara Municipal tem em curso a empreitada de construção da Escola de Música do Carandá, correspondente à segunda parte da reconversão do convencional Mercado do Carandá, uma obra do arquitecto Eduardo Souto Moura.