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"UM LUGAR PARA VIVER" EM FAMALICÃO
As gravações para a nova série da RTP, “Um Lugar Para Viver”, vão decorrer este fim-de-semana, em Vila Nova de Famalicão. Gravada pela Plano 6, produtora que foi responsável pela série “Equador”, “Um Lugar Para Viver” conta com um elenco de luxo com nomes como Ana Bustorff, Carla Andrino, João Lagarto, Rui Mendes e a estreante Isabel Figueira.
Produção mostra locais emblemáticos do concelho
Gravações da série da RTP "Um Lugar para Viver" decorrem em Famalicão
As gravações para a nova série da RTP, “Um Lugar Para Viver”, vão decorrer este fim-de-semana, em Vila Nova de Famalicão. Gravada pela Plano 6, produtora que foi responsável pela série “Equador”, “Um Lugar Para Viver” conta com um elenco de luxo com nomes como Ana Bustorff, Carla Andrino, João Lagarto, Rui Mendes e a estreante Isabel Figueira.
Até à próxima segunda-feira, dia 3 de Agosto, as gravações irão percorrer diversos locais emblemáticos do concelho, desde a zona envolvente à Casa-Museu Camilo Castelo Branco, em S. Miguel de Seide, à Praça D. Maria II e envolvente à Cupertino de Miranda, no centro da cidade.
Ainda sem data de estreia, a série tem previstos treze episódios e irá percorrer diversas localidades do país.
A produção conta com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, uma vez que se trata de “uma excelente oportunidade para promover o concelho”, como salienta o presidente do município Armindo Costa. De acordo com o autarca, “através do enredo da história, o público fica a conhecer alguns dos marcos históricos e dos pontos turísticos no nosso concelho, projectando Famalicão a nível turístico, cultural e patrimonial”.
A série conta a história de uma família de emigrantes portugueses que regressa de França ao fim de trinta anos para recomeçar a vida em Portugal.
Desiludidos com a vida nos arredores de Paris, Gustavo e Deolinda (nos seus 50 anos) e a irmã de Gustavo, Rosário (40 e tais), mãe solteira com uma filha de 18 anos, Marie, imaginam um Portugal paradisíaco em que possam viver em paz e fugir a alguns problemas da vida em França.
Por outro lado o regresso à pátria vem também satisfazer o desejo dos pais de Gustavo e Rosário, José e Gracinda, septuagenários, que viviam com o filho em França. Depois de tudo vendido e deixado para trás em França, a família chega à aldeia natal numa gigante auto-caravana onde trazem a sua casa ambulante, na esperança de mudar para a antiga casa da família na terra. Contudo, encontram a aldeia abandonada, apenas com alguns habitantes idosos e a antiga casa da família completamente em ruínas após um incêndio que lavrou a região. O choque é demasiado para Gracinda que morre de um ataque de coração, proferindo um último desejo: que a família se mantenha unida e prometa que a enterram junto do sítio onde vão viver.
A família fica sem saber o que fazer mas, perante a insistência de José, guardam o corpo de Gracinda na arca frigorífica da auto-caravana e, considerando que a aldeia no estado actual não é um sítio promissor para viver, arrancam à procura de um lugar mais aprazível para arranjar casa e enterrar a matriarca.
Seguem num périplo por várias regiões do país, à procura do lugar ideal para viver, mas a conjugação das disfuncionalidades daquela família – aliado ao facto de viajarem com a avó morta – com as particularidades dos locais por onde passam, levam as nossas personagens a adiarem eternamente a sedentarização, num rol alucinante de situações de comédia, enquanto no processo descobrem um Portugal pelo qual sentem um misto de sentimentos, conforme as circunstâncias.
Praça D. Maria II, V.N.Famalicão