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III FESTIVAL ANIMA ARTES DE RUA

O III Festival ANIMA Artes de Rua arranca quarta-feira, dia 15, prologando-se até 19 de Julho. Trata-se de mais um evento inserido na programação das Noites de Verão.

O III Festival ANIMA Artes de Rua arranca quarta-feira, dia 15, prologando-se até 19 de Julho. Trata-se de mais um evento inserido na programação das Noites de Verão.

Com o Artes de Rua, Ponta Delgada volta a ser o palco onde o artista se encontra com o público, numa proposta da Associação Musical Grupo de Cantares Populares – Tradições, em parceira com Câmara Municipal de Ponta Delgada, através do ANIMA Cultura.

Ao longo de quatro dias, um trajecto desenhado pelos diferentes espectáculos propõe-se revelar e assinalar lugares, construindo “uma malha criativa, de vocação experimental”. De todas as artes representadas, salvaguarde-se a tendência para as propostas contemporâneas, o que significa o desafio lançado ao olhar criativo também do espectador.

Assim, a 15 de Julho, pelas 21h30, no Centro Histórico, actuam os “Bora Lá Tocar”, que vão percorrer o trajecto entre o Campo de São Francisco e as Portas da Cidade. Pelas 22h30, procede-se à instalação da Manta de Retalhos.

No dia seguinte, das 10h00 às 12h00, também no Centro Histórico, decorre o Atelier de Percussão – Escadas Musicais e actua o artista Tosta Mista, com “O Clássico”, enquanto pelas 21h30 prossegue a instalação/projecção da Manta de Retalhos, nos Paços do Concelho. Pelas 22h00, realiza-se o espectáculo “Raízes do Nosso Povo, com a manta de retalhos e o momento “Registos de Memória...Linhas de Pensamento.

Na sexta-feira, 17 de Julho, entre as 10h00 e as 12h00, no Centro Histórico, prossegue o Atelier de Percussão – Escadas Musicais e volta a actuar Tosta Mista, com “O Carteiro”. Ainda no Centro Histórico, mas das 17h00 às 18h00, terá lugar um espectáculo com os Pauliteiros de Sendim, com as Pauliteiras de Valcerto e com Tosta Mista (“O Carteiro). No Campo de São Francisco, às 21h45, actuam as Pauliteiras de Valcerto, às 22h30, realiza-se o espectáculo Cabaré Lusitano e às 23h30 volta a ser apresentado “O Clássico”, de Tosta Mista.

No dia 18 de Julho, pelas 10h30, realiza-se uma Parada, com saída do Campo São Francisco e passagem pela Rua Machado dos Santos, Rua António José Almeida, Praça do Município e regresso ao Campo de São Francisco, onde, pelas 21h45, volta a actuar Tosta Mista, com “O Carteiro”, seguindo-se, às 22h15, os Pauliteiros de Sendim, com Lenga Lenga e, às 23h15, Candeeiros.

“O Carteiro” é uma personagem de animação para cidades, feiras, centros comerciais e festivais de rua. Trata-se de um funcionário muito dedicado, recentemente eleito “funcionário do mês”. Tirar partido deste novo estatuto e apresentar o seu diploma com fotografia, parece mais importante do que encontrar o destinatário certo para a correspondência e encomendas que traz consigo. Apresenta-se, a pé, carregando ao ombro um embrulho de dimensões pouco normais, em busca do destinatário certo. É nesta missão que são envolvidas as pessoas com quem se cruza e se vêm obrigadas a ajudar a recuperar parte da mercadoria perdida, ao mesmo tempo que se desviam continuamente da encomenda ultra grande mas ultra leve que ele carrega ao ombro.

A construção da Manta de Retalhos pretende ser a primeira grande produção realizada com âmbito Artes de Rua. É uma ideia que tem por bases as peças de artesanato tão comuns nas décadas de 60/70, através das mantas, pegas de panela, almofadas, panos decorativos, tapete, entre outros. Reavivou-se esta prática propondo aos grupos de idosos, dos centros de dia, lares, casas do povo, associações de juventude, a realização de uma manta com dimensões de 1,5m/1,5m. Proceder-se-á, depois, à junção das várias mantas elaboradas para realizar uma manta de retalhos gigante, que será exposta e sirvirá de cenário a um espectáculo de abordagem à cultura tradicional e popular.

Quanto ao  Cabaret Lusitano é constituído por circo, ilusionismo, ritmo e dança. As personagens deste cabaret invadem o público com emoções fortes, perfazendo um cocktail explosivo de movimento..., momentos de humor requintado, outros de reflexão e poesia. Muita cor, estilo e elegância neste cabaré de sabor lusitano.

Já “O Clássico” é uma personagem inspirada pela atmosfera dos cafés concertos e teatro de variedades do inicio do séc. IXX. Um “one man show” com cartolas, caixas, bolas a voar e rolar, um espectáculo com pouca magia (um truque) mas com muito fogo.

Passando aos “Candeeiros”, é inspirado em rituais e tradições que retomam ao final dos anos 60. A inspiração para esta criação surgiu do famoso “baile dos cinco candeeiros”, originalmente criado na Foz do Douro. Candeeiros humanos, autónomos, espalhados por pontos estratégicos, ganham características sonoras dos espaços que habitam, acedem, apagam, respiram, interagem e reagem.

Por último, a Lenga Lenga encerra as origens típicas da cultura tradicional das terras de Miranda, desde várias pontos fulcrais como pessoas, vestuários, língua e tradições musicais.

 

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