Notícias
MUSEU NACIONAL DE ETNOLOGIA
Visitas guiadas organizadas pelo Serviço Educativo do Museu Nacional de Etnologia
SERVIÇO EDUCATIVO
MUSEU NACIONAL DE ETNOLOGIA
» Visita guiada | Reserva visitável
GALERIAS DA AMAZÓNIA
As Galerias da Amazónia são um espaço de reserva que permitem trazer junto do público a totalidade dos objectos do Museu Nacional de Etnologia procedentes das sociedades ameríndias, em especial da floresta Amazónica. Duas das colecções aqui expostas merecem particular destaque. A primeira foi constituída por Victor Bandeira em meados dos anos 60, por solicitação de Jorge Dias na altura da criação do próprio museu (1965), tendo sido parcialmente exposta em 1966 nas instalações da Sociedade Nacional de Belas Artes por iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian. A mesma viria a ser objecto da exposição Índios da Amazónia que este museu inaugurou em 1986. Trata-se de um primeiro e importante contributo para o conhecimento dos povos da Amazónia. A segunda colecção foi constituída entre 1999 e 2000, junto dos índios Wauja do Alto Xingu, no âmbito da preparação da exposição Os Índios, Nós que este museu inaugurou em 2000. Tornou-se uma das mais extensas colecções procedentes de uma só aldeia, organizada segundo critérios discutidos com os próprios habitantes, problematizados e documentados na exposição Com os Índios Wauja: objectos e personagens de uma colecção amazónica (2004).
Estas reservas são o resultado de um trabalho conduzido desde 1998, com as obras de ampliação do museu e a construção de novos espaços para armazenamento de colecções, e culminam num já extenso conjunto de actividades que comporta exposições, edições, colóquios, ateliers, realização de filmes e videogramas, estágios e programas de investigação.
GRUPOS
Sujeito a marcação prévia
Duração | 50 min.
Público-alvo | a partir dos 4 anos | 5>25 participantes
Horário | 3.ª feira, das 14h às 17h | 4.ª feira, das 10h às 17h
Participação | Gratuita
INDIVIDUAIS OU GRUPOS (até 25 elementos)
Não sujeito a marcação prévia
Duração | 50 min.
Público-alvo | público em geral
Horário | 3.ª feira, às 15h30 | 4.ª feira a Domingo, às 11h30 e às 15h30
Participação | Gratuita
» Visita guiada | Reserva visitável
Galerias da Vida Rural
Sector de reserva visitável do Museu Nacional de Etnologia que alberga um total de cerca de 4.000 peças. As Galerias da Vida Rural são um espaço dedicado às colecções ilustrativas de temas alusivos à sociedade rural em Portugal – transportes, sistemas de atrelagem, alfaia agrícola, abrigos de pastor, tecnologia têxtil, sistemas de moagem e equipamento doméstico, assim evidenciando a multiplicidade de soluções desenvolvidas no quadro da diversidade regional do País.
Testemunhos materiais de modos de vida evanescentes ou, em muitos casos, já desaparecidos no momento da sua recolha, a maior parte dos objectos apresentados nestas Galerias foi reunida sobretudo entre as décadas de 1960 e 1970, por Ernesto Veiga de Oliveira e Benjamim Pereira, elementos da equipa que está na origem do Museu Nacional de Etnologia e que, com Jorge Dias, Margot Dias e Fernando Galhano, havia iniciado em finais da década de 40 do século findo o seu percurso de investigação.
GRUPOS
Sujeito a marcação prévia
Duração | 50 min.
Público-alvo | a partir dos 4 anos | 5>25 participantes
Horário | 3.ª feira, das 14h às 17h | 4.ª feira, das 10h às 17h
Participação | Gratuita
INDIVIDUAIS OU GRUPOS (até 25 elementos)
Não sujeito a marcação prévia
Duração | 50 min.
Público-alvo | público em geral
Horário | 3.ª feira, às 14h30 | 4.ª feira a Domingo, às 10h30 e às 14h30
Participação | Gratuita
» Visita guiada | Exposição
Pinturas cantadas: Arte e Performance das mulheres DE NAYA
Esta exposição tem no seu começo o encontro com Lina Fruzzetti e Ákos Östör que, numa visita a Portugal em Maio de 2006 para apresentar o filme com o mesmo nome, traziam com eles algumas das pinturas feitas pelas mulheres das comunidades Patua, da aldeia de Naya, do Estado de Bengala na Índia, por eles estudada ao longo de muitos anos.
As pinturas são feitas em folhas de papel justapostas, coladas em tecido, muitas vezes reaproveitadas de outros usos, que as torna mais flexíveis e resistentes à sua continuada manipulação. Os temas tanto retomam o reportório das tradições orais da comunidade como falam de mudanças sociais e políticas e acontecimentos que marcam a vida da aldeia, do país ou do mundo.
Como se percebe pelo texto de introdução e pelas biografias destas mulheres, estamos perante uma forma de expressão e prática cultural de grande profundidade temporal, antes desempenhada por homens, mas que as mulheres foram aprendendo e utilizando como instrumento da sua afirmação e promoção económica. Para tal, tiveram de conjugar a competência técnica do desenho e da pintura com a capacidade performativa da narrativa que se consubstancia nas canções que dão corpo à pintura.
GRUPOS
Sujeito a marcação prévia
Duração | 50 min.
Público-alvo | a partir dos 4 anos | 5>25 participantes
Horário | 3.ª feira, das 14h às 17h | 4.ª feira, das 10h às 17h
Participação | Gratuita
» Visita guiada | Exposição
Exercício de inventário: a propósito de duas doações de olaria portuguesa
Esta exposição fala de muitas coisas e procura pô-las em relação. Desde logo, com ela desejamos assinalar e honrar o gesto generoso e culturalmente comprometido de dois doadores: a colecção de barro preto doada pelo Professor e investigador alemão Werner Tobias, no ano de 2002, e a colecção de olaria procedente da generalidade dos centros oleiros do país, constituída pelos Professores Manuel Durão e Maria Helena Lemos, por estes doada ao museu no ano de 2006, acompanhada de um vastíssimo corpo de documentação. A aceitação de doações extensas e sistemáticas traz consigo a responsabilidade acrescida da condução de procedimentos de âmbito metodológico e de alcance logístico, que produzem a articulação de toda a informação e documentação disponível e concretizem a sua efectiva incorporação no acervo do museu. Assim aconteceu com estas. Ambas foram estudadas por jovens antropólogos que aqui realizaram os seus estágios de iniciação ao estudo de colecções beneficiando, em qualquer dos casos, do conhecimento e da colaboração empenhada e próxima dos respectivos colectores: Joana Cartaxo com Werner Tobias em relação à colecção de barro preto e João Silva com Manuel Durão em relação à colecção geral de olaria portuguesa. Este acompanhamento traduziu-se igualmente na revisitação de alguns dos lugares de origem dos objectos e consequente produção de nova informação e documentação. É também esta uma das vertentes que a exposição quer assinalar, ao retomar os relatórios finais em que se traduziram aqueles estudos que incidiram sobre o processo de incorporação e inventário, ao mostrar exemplos de filmes entretanto realizados no terreno, e ao contar com a colaboração dos jovens investigadores, seus autores. Esta exposição é também um modo de falar da diversidade de formas e funções, centros de produção e artesãos que a esta actividade têm dedicado a sua vida, procurando trazer exemplos que transmitam uma visão diversificada de um universo material feito de gestualidade e saber fazer e uma pluralidade de finalidades e usos.
GRUPOS
Sujeito a marcação prévia
Duração | 50 min.
Público-alvo | a partir dos 4 anos | 5>25 participantes
Horário | 3.ª feira, das 14h às 17h | 4.ª feira, das 10h às 17h
Participação | Gratuita
» Preparação de visitas
EXPOSIÇÕES E RESERVAS
O Serviço Educativo recebe docentes e outros responsáveis de grupos para preparar em conjunto as visitas guiadas aos vários espaços expositivos do Museu.
Horário | 3.ª feira, das 10h às 12h30
Sujeito a marcação prévia