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NOVA TEMPORADA GULBENKIAN DE MÚSICA

Os pianistas Maurizio Pollini, Radu Lupu, Daniel Baremboim, Maria João Pires, András Schiff, Grigory Sokolov, Arcadi Volodos, Yuja Wang, o violinista Pinchas Zukerman, os violoncelistas Yo Yo Ma e Heinrich Schiff, e os cantores Anna Caterina Antonacci, Anne Sofie von Otter, Matthias Goerne, Christoph Prégardien, Angelika Kirchschlager, Stephanie Friede, Carlos Mena e Sandrine Piau são alguns dos intérpretes que vão passar pelo Grande Auditório ao longo da próxima Temporada de Música da Fundação.

 

 

NOVA TEMPORADA GULBENKIAN DE MÚSICA
2009/2010

Os pianistas Maurizio Pollini, Radu Lupu, Daniel Baremboim, Maria João Pires, András Schiff, Grigory Sokolov, Arcadi Volodos, Yuja Wang, o violinista Pinchas Zukerman, os violoncelistas Yo Yo Ma e Heinrich Schiff, e os cantores Anna Caterina Antonacci, Anne Sofie von Otter, Matthias Goerne, Christoph Prégardien, Angelika Kirchschlager, Stephanie Friede, Carlos Mena e Sandrine Piau são alguns dos intérpretes que vão passar pelo Grande Auditório ao longo da próxima Temporada de Música da Fundação.

Como habitualmente, a programação centra-se nas formações residentes - Coro e Orquestra Gulbenkian -, para além dos vários artistas e agrupamentos convidados, apresentando um vasto reportório onde se cruzam diferentes períodos, géneros e tendências interpretativas.

Várias efemérides serão evocadas: os 350 anos do nascimento de Purcell, os 250 da morte de Händel e o segundo centenário da morte de Haydn, assinalados em 2009; e em 2010 cumpre-se o primeiro centenário do nascimento de Mahler. Os dois compositores barrocos serão celebrados pela Academy of Ancient Music, dirigido por Richard Egarr. No que respeita a Haydn, realizam-se vários concertos com destaque para o Trio Florestan que apresentará uma série de três recitais sob o título Haydn e Beethoven na década de 1790. Já no que se refere a Mahler, ouvir-se-ão as quinta e nona sinfonias e o ciclo de canções Des Knaben Wunderhorn.

A música de Bach estará em destaque, com a apresentação de algumas das suas mais célebres obras. O Coro e Orquestra Gulbenkian interpretam a integral das seis cantatas da Oratória de Natal, o Magnificat e a Paixão segundo São Mateus. Outra integral será a dos Concertos Brandeburgueses, pelo agrupamento Café Zimmerman, uma das mais recentes e interessantes revelações na interpretação do barroco musical germânico. O cravista Andreas Staier interpreta as Variações Goldberg e Ton Koopman e Tini Mathot apresentam, com The Amsterdam Baroque Orchestra, a Oferenda Musical.

No que respeita à música dos nossos dias, destaque para a encomenda de uma ópera de câmara ao compositor Pedro Amaral, baseada em textos de Fernando Pessoa. O Sonho será apresentado no decorrer da Temporada com a colaboração da London Sinfonietta. Serão ainda interpretadas, em primeira audição portuguesa, seis peças do ciclo Klang (Som), de Karlheinz Stockhausen, uma delas em estreia mundial, encomendada também pela Fundação Calouste Gulbenkian ao compositor. Entre a restante programação nesta área, de destacar ainda os dois programas da Orquestra Gulbenkian com obras de Krzysztof Penderecki e Peter Ruzicka, em que o agrupamento será dirigido pelos próprios compositores, e a versão para canto e orquestra de câmara que Hans Zender propõe para Winterreise (Viagem de Inverno), de Schubert, aqui interpretada pelo Remix Ensemble e o tenor Christoph Prégardien.

Este mesmo ciclo de Schubert, agora na versão original, poderá ser ouvido na voz de Matthias Goerne. Aquele compositor terá, aliás, grande evidência numa série de três recitais que o barítono apresenta ao longo da temporada, onde outros dois importantes ciclos de canções serão interpretados: Schwanengesang (Canto do Cisne) e Die schöne Müllerin (A Bela Moleira).

Outro momento de assinalar será a actuação, pela primeira vez na Fundação, de Anna Caterina Antonacci, actualmente uma das mais interessantes vozes dos palcos líricos internacionais. O programa escolhido celebra o espírito da Belle Époque, universo que contrasta com a profundidade dramática das obras reunidas por Anne Sofie von Otter sob o título Canções de Theresienstadt, que reflectem a memória do cativeiro dos compositores naquele campo de concentração.

Novidade será o regresso da Orquestra Juvenil Gustav Mahler à Fundação mas em regime de residência. Esta Orquestra representa um dos mais importantes projectos artísticos transnacionais, reunindo os mais talentosos jovens instrumentistas europeus. O mesmo se passará com a Orquestra de Câmara Europeia, que se estabelecerá também em residência, pelo terceiro ano consecutivo. Para além dos concertos programados, estas residências prevêem programas pedagógicos.

A presença de duas orquestras estrangeiras em residência no seio da Temporada vem sublinhar a tendência, que se pretende reforçar no futuro, de integrar os seus concertos em projectos mais alargados, optimizando, desse modo, a sua viagem a Portugal.

 

 

 

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