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"100 YOUNG TALENTS"

Jovem empresário e ex-aluno da Escola das Artes reconhecido pela União Europeia, como um dos 100 jovens talentos criativos europeus, e um dos 20 na sua área de “Media”, tendo sido o único português com esta distinção. João Seabra é um dos ‘100 Young Talents’

Jovem empresário e ex-aluno da Escola das Artes reconhecido pela União Europeia, como um dos 100 jovens talentos criativos europeus, e um dos 20 na sua área de “Media”, tendo sido o único português com esta distinção.

João Seabra é um dos ‘100 Young Talents’

Iniciativa foi promovida pelo Comité das Regiões da União Europeia, em Bruxelas, e pretendeu demonstrar a importância da criatividade e inovação para o desenvolvimento económico da Europa.

No âmbito das comemorações do Ano Europeu da Criatividade e Inovação que se assinalam este ano, decorreu nos dias 20 e 21 de Abril um Fórum subordinado ao tema Regiões e Cidades Criativas da Europa que envolveu jovens talentos de toda a Europa. O objectivo foi demonstrar a importância da criatividade e inovação para o desenvolvimento económico da Europa. O evento contou com a participação de 100 talentos criativos de áreas tão diversas como representação, música, arquitectura, design, cinema e outros.

João Seabra, ex-aluno da Escola das artes da Universidade Católica Portuguesa, especialista em animação 3D e um dos fundadores da empresa Jump Willy, foi seleccionado como um dos 20 ‘Media Young European Creative Talents’ e o único talento português na área.

Na base desta selecção está todo um interessante percurso  do qual se destaca a fundação, em 2007, da sua empresa Jump Willy com o compositor Pedro Marques, empresa  pós-produtora nas áreas do 3D, Efeitos Visuais, e Composição Musical, trabalhando para Publicidade e Cinema. Da lista de clientes constam nomes como BMW, Stella Artois, Lexus, Kia, Super Bock, H&M, sendo este trabalho realizado para toda a Europa, Norte e Sul da América.

A Jump Willy tem as suas instalações na incubadora da Universidade Católica Portuguesa Aquário. Criada também em 2007, esta incubadora está direccionada para os cursos da Escola das Artes, e pretende funcionar como uma rampa de lançamento de projectos na área multimédia para o mercado. A Aquário abrange já oito empresas, algumas ainda em fase de criação. O mercado das indústrias criativas é um mercado em expansão, representado, por isso mesmo, uma oportunidade para estas empresas vingarem no mercado.

A Aquário destina-se a apoiar produtoras com menos de dois anos de existência, da área Metropolitana do Porto, promovidas por pessoas que de alguma forma estão ligadas à instituição, sendo que pelo menos 40% dos elementos da empresa têm de ser antigos alunos.

Foi da necessidade de ajudar os recém-licenciados da Escola das Artes a entrar no mercado de trabalho que surgiu a incubadora. Para poderem desenvolver as suas actividades na área audiovisual, as empresas incubadas na instituição dispõem da infra-estrutura e dos equipamentos da universidade – salas de produção, equipamentos de produção no exterior, estúdios de produção televisiva, de gravação musical e masterização, entre outros.

O percurso de João Seabra: é licenciado em Som e Imagem pela Universidade Católica Portuguesa em 2004, onde se especializou em Artes Digitais. Durante este período estudou também Digital Animation and Multimedia em Inglaterra, na Cumbria Institute of the Arts, ao abrigo do programa Erasmus.

Em 2004 é convidado para integrar o corpo docente da Licenciatura de Som e Imagem, da Universidade Católica Portuguesa, leccionando cadeiras opcionais de Animação 3D e Modelação 3D, e cadeiras base da especialização em cinema de animação por computador, como Atelier de Animação I e II, Modelação 3D Avançada, Luz e Texturas para 3D, e a cadeira final de curso Projecto Final, onde faz a orientação de todos os finalistas nessa mesma especialização. Dirige também na Universidade Católica Portuguesa, as Formações Avançadas em 3D, onde se integram módulos anuais de 3D certificados pela Autodesk, tornando-as em 2006, um dos primeiros centros mundiais autorizados da Autodesk vocacionado em ensino do software Maya. Em 2008 o centro de formação torna-se um centro oficial da Apple, e Digidesign.

Em 2005 certifica-se como Instrutor Internacional da Alias, no Canadá, empresa vencedora de um Óscar da Academia, e criadora do software Maya, líder mundial de animação por computador e efeitos visuais para cinema. Em 2006, após a aquisição do software Maya para a empresa multinacional Autodesk certifica-se como Instrutor Certificado da Autodesk.

Até à actualidade realizou variados trabalhos de destaque como em 2003 o vídeo-clip para a banda Basement, sendo este, o primeiro vídeo-clip integralmente em 3D realizado em Portugal.

Em 2004/2006 realiza um conjunto de spot’s publicitários para festivais e eventos, todos estes também realizados em animação 3D.

Ainda em 2005 é seleccionado para realizar grafismos 3D para tour mundial da banda irlandesa U2, através da organização londrina One Dot Zero.

Em 2007 inicia a sua empresa com o compositor Pedro Marques, criando pós-produção nas áreas do 3D, Efeitos Visuais, e Composição Musical, trabalhando para Publicidade e Cinema. Da lista de clientes constam nomes como BMW, Stella Artois, Lexus, Kia, Super Bock, H&M, sendo este trabalho realizado para toda a Europa, Norte e Sul da América.

Até à actualidade foi honrado com diversos prémios, dos quais destacam-se o 1º Prémio de Artes Plásticas, da Câmara Municipal do Porto em 1996, as 3 bolsas consecutivas de estudante, atribuídas pela Siggraph, em 2002, 2003, e 2004, para San António no Texas, San Diego na Califórnia, e Los Angeles igualmente na Califórnia. Foi também finalista do Festival Animex 2004, um dos maiores festivais de animação europeus. Em 2005 ganha o prémio “Novo” do Corta,

Festival Internacional de Curtas-metragens, como o filme mais vanguardista em competição, e ganha também o prémio “Jovem Cineasta Português” na 13ª edição do festival internacional de curtas-metragens de vila do conde.

Em 2009 é reconhecido pela União Europeia, como um dos 100 jovens talentos criativos europeus, e um dos 20 na sua área de “Media”, tendo sido o único português com esta distinção nesta mesma área.

 

 

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