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CLÁSSICOS EM OEIRAS NO FIM-DE-SEMANA

Jorge Moyano e quatro solistas da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras protagonizam os três recitais de música clássica que terão lugar este fim-de-semana, inseridos no âmbito do projecto Clássicos em Oeiras.

Jorge Moyano e quatro solistas da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras protagonizam os três recitais de música clássica que terão lugar este fim-de-semana, inseridos no âmbito do projecto Clássicos em Oeiras.

Jorge Moyano reúne Beethoven, Brahms e Franck no programa dos dois recitais que apresenta, um no sábado, dia 21, às 16H00, no Auditório do Centro de Apoio Social de Oeiras e outro, no dia 22 de Março, às 11H00, no Auditório Municipal Ruy de Carvalho.

Com efeito, bastaria, para constituir acontecimento extraordinário, a presença do grande intérprete em duas obras máximas do pianismo clássico e romântico – a “Sonata op. 110” de Beethoven (escrita e vivida à beira da morte) e as “Variações e Fuga sobre um tema de  Haendel”. Mas Moyano, num supremo esforço, evoca Brahms “no apogeu do seu tratamento da forma da variação”, para nos desvendar outro dos fulgores mais sublimes do romantismo recordando-nos a transcendência de uma das derradeiras criações de César Franck – “Prelúdio, coral e fuga”, gigantesco tríptico que o autor escreve aos 61 anos, no fim da vida. 

Grazia di Venere (cravo), Ana Elisa Ribeiro (violino), Gergana Bencheva (violino) e Viktoria Chichkova (violoncelo) são as solistas da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras que apresentam o recital "Barroco Italiano I", na Capela do Sr. Jesus dos Navegantes, em Paço de Arcos, na sexta-feira, dia 20 de Março, às 21H30. No recital, constituído por obras de Locatelli, Vivaldi e Corelli, serão tocadas Sonatas em trio, sendo que as de Arcangelo Corelli são das mais emblemáticas deste género.

A Itália assume-se como um importante país cultural no período barroco. Nesta época de grandes exageros, da talha dourada, dos grandes edifícios, dos poderes absolutistas e do nascimento da ópera, os artistas italianos ditaram muitas das regras e tendências estéticas. 

A Sonata surgiu no Barroco, sem uma forma definida e era composta maioritariamente para solistas (sopros ou cordas) e acompanhada por baixo contínuo (a linha do baixo executada pelo cravo, viola da gamba ou fagote).

Ao longo do tempo esta forma ganhou mais definição e tornou-se um importante modelo no Classicismo.

Calendarização dos Clássicos de Oeiras no fim-de-semana:

Jorge Moyano

Sábado, 21 de Março, 16H00
– Auditório do Centro de Apoio Social de Oeiras (ex Complexo das Forças Armadas - Rua D. Duarte, 2 – próximo da CP, lado mar)

Domingo, 22 de Março, 11H00 – Auditório Municipal Ruy de Carvalho (Centro Cívico de Carnaxide)

Solistas da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras
Recital "Barroco Italiano
I"

Sexta-feira, 20 de Março, 21H30 - Capela do Sr. Jesus dos Navegantes, Paço de Arcos (junto ao Palácio dos Arcos, zona histórica de Paço de Arcos)

- A entrada nos recitais é livre, limitada aos lugares disponíveis

 

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