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NOVO ESPAÇO DE ARTE CONTEMPORÂNEA EM LISBOA
No próximo dia 18 de Fevereiro, pelas 21h, nasce o Espaço3 [espaço ao cubo] – o novo espaço de arte contemporânea que irá inaugurar no Centro Comercial Alegro Alfragide.

No próximo dia 18 de Fevereiro, pelas 21h, nasce o Espaço3 [espaço ao cubo] – o novo espaço de arte contemporânea que irá inaugurar no Centro Comercial Alegro Alfragide.
O Espaço3 [espaço ao cubo] não é apenas uma galeria de arte, nem tão pouco ambiciona ser uma galeria de arte. Com o objectivo de trazer o melhor da arte contemporânea a um vasto público, este espaço pretende fazer chegar às massas algo mais do que se espera num Centro Comercial.
No Espaço3 [espaço ao cubo] o Alegro dá a conhecer aos milhares de Clientes que todos os dias o visitam, um artista por mês ambicionando contribuir para a disseminação da arte contemporânea e pensando este espaço como um local privilegiado para um verdadeiro conceito de Arte Pública.
Desenho, pintura, escultura, instalação, videoarte, conceitos criativos, pensamentos divergentes e formas diferentes de percepcionar o mundo e a realidade que nos rodeia, fazer reflectir quem visita este local.
Num espaço tradicionalmente identificado como um lugar de consumo como o é um centro comercial, impõe-se ao artista o desafio de prender a atenção de quem passa, suscitar o interesse e incitar à reflexão de diferentes públicos.
Sem qualquer expectativa de receitas, o Alegro Alfragide investe no Espaço3 [espaço ao cubo] com olhos de quem procura continuar a oferecer “algo mais” ao Cliente que o visita, quase numa vertente de Responsabilidade Social colectiva, com um eixo de disseminação da Cultura para uma sociedade com múltiplos interesses, conhecimentos e de géneses diversificadas.
Informação sobre a primeira exposição
Inauguração Espaço3 [espaço ao cubo]
18 de Fevereiro | 21h00
L.Á.P.I.S – Pedro Cabral Santo (18 Fev. a 18 de Março)
“Entre os problemas sentimentais e a indefinição do sentido e da identidade que o sistema capitalista tão preciosamente tem vindo a engendrar, Cabral Santo parece querer alertar-nos com a sua arte para a vigilância crescente e esmagadora que nos condiciona casa vez mais, sobretudo nos chamados sistemas democráticos, uma acção independente ou alternativa ao paradigma que nos domina.
O lápis azul da censura que observamos é apenas uma reminiscência tautológica acerca de uma outra forma de domínio sobre a liberdade de expressão. Se antes os censores usavam o lápis para cortar os textos a publicar, controlando desse modo, e “legalmente”, o sentido das palavras que procuravam encontrar o seu lugar no sistema de comunicação, hoje a censura realiza-se na subtileza de uma liberdade de expressão total, mas em relação à qual se estratifica e hierarquiza todo o sistema de visibilidade e exposição “solar”.”
In David Santos – The return of the real, 2008