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THEATRO CIRCO EM FEVEREIRO
No mês em que a animação se impõe, o Theatro Circo dedica o Carnaval ao público infantil com a apresentação do musical “Eli, a Elefanta Bebé” (22, 23 e 24), isto na sala que a 4 de Fevereiro recebe o Ballet Nacional da Moldávia para interpretar o clássico “Giselle” e a 27 acolhe Susana Félix para um concerto em que os temas mais emblemáticos de sua carreira de oito anos surgem em novas versões.
“ELI, A ELEFANTA BEBÉ”, “GISELLE”,
“PRECONCEITO VENCIDO” E SUSANA FÉLIX
SÃO PROPOSTAS PARA FEVEREIRO
No mês em que a animação se impõe, o Theatro Circo dedica o Carnaval ao público infantil com a apresentação do musical “Eli, a Elefanta Bebé” (22, 23 e 24), isto na sala que a 4 de Fevereiro recebe o Ballet Nacional da Moldávia para interpretar o clássico “Giselle” e a 27 acolhe Susana Félix para um concerto em que os temas mais emblemáticos de sua carreira de oito anos surgem em novas versões.
Com sessões agendadas para os três dias de época carnavalesca (22, 23 e 24, às 11h00 e 15h30), “Eli, a Elefanta Bebé”, musical de Ana Rangel, tem por cenário uma terra onde o sol, quando nasce, pinta o céu de vermelho e laranja. É nestas origens mais profundas do continente africano que começa uma verdadeira história de amor e amizade protagonizada por Eli e Alice.
Através de uma história actual, cheia de peripécias e emoções, este musical que convida os mais pequenos a conhecer um outro continente, a sua cultura e um pouco do tão extenso universo dos elefantes, coloca em palco a amizade de Eli e Alice – a primeira, uma elefanta bebé que não sabe se será capaz de resgatar o seu instinto elefante depois de tantos anos a viver entre humanos; a segunda, uma tímida menina europeia que se transformou na melhor amiga de Eli. Embora tenham crescido juntas e felizes, a natureza impõe-se e a hora de Eli seguir uma vida selvagem começa a aproximar-se, tanto como uma questão inquietante: qual o destino de tão especial amizade...?
Para os incondicionais espectadores do ballet clássico, a 4 de Fevereiro (21h30) chega da Moldávia ao palco da sala principal a Companhia de Ballet Nacional com a apresentação de “Giselle”, obra que narra a história de uma jovem, terna e translúcida rapariga, de origens modestas, apaixonada por Albert, Príncipe da Silésia, que se faz passar por simples camponês para conquistar o amor da protagonista.
Da autoria de Adolphe Adam, “Giselle”, na circunstância interpretado por um corpo de bailado composto por solistas internacionais formados no National Choreographic College e na escola de bailado Vaganova, constitui uma das obras-primas mais expressivas do ballet romântico e a sua personagem principal é uma das mais atractivas para as bailarinas dos dois últimos séculos.
Voz consagrada no contexto pop nacional, Susana Félix passa por Braga a 27 (21h30) para, oito anos após o lançamento de “Um Pouco Mais”, se apresentar num concerto em que, ao lado de Alexandre Frazão, Massimo Cavalli, Nuno Rafael e Renato Jr., empresta novas sonoridades aos temas mais emblemáticos da sua carreira. Com os temas “Mais olhos que barriga” e “Um Lugar Encantado”, do álbum de estreia “Um Pouco Mais”, Susana Félix rapidamente conquistou identidade na música pop portuguesa que se consolidou ainda com o lançamento dos trabalhos “Rosa e Vermelho”, “Índigo” e “Pulsação”, a participação em vários projectos televisivos, colaborações com músicos como João Pedro Pais, Xutos e Pontapés ou Luís Represas e várias digressões por todo o país. |
A música portuguesa assinala ainda presença no Theatro Circo com os bracarenses Tramadix (1, 16h00), projecto instrumental que se distingue pelos sons enérgicos e bem dispostos que produz, contagiando o público com um estilo e reportório irreverentes.
Enquadrada no estilo “world music”, a formação de Giovani Goulart (piano), Estefánio Cunha (tuba), Filipe Cunha (flauta), Nuno Martins (trombone) e Alexandre Magni (percussão) apresenta temas consagrados no contexto musical internacional, reinterpretados com novas sonoridades estilos tão diversos como a música clássica, jazz, bossa-nova ou mesmo funk.
Os lendários Beatles constituem, este ano, objecto de inspiração para o musical que o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga apresenta a 19 (ante-estreia, 21h30) e 20 (estreia) de Fevereiro no Theatro Circo. Intitulado “Lugar Nenhum”, o projecto desenvolve-se num espaço de ninguém, habitado por viajantes em trânsito, anónimos e solitários, onde pessoas e bens circulam revelando uma nova forma de viver marcada pela dificuldade de criar identidades singulares e relações.
Neste contexto, o reportório musical da banda britânica empresta ambientes temáticos preenchidos por uma forte consciência social expressa através de uma subtil ironia que se encontra, por exemplo, em excertos de “Nowhere Man”.
Dando continuidade às apresentações iniciadas em Janeiro, de 6 a 8 e de 10 a 15 de Fevereiro (21h30) regressa ao Salão Nobre a encenação de “Preconceito Vencido”, obra de Pierre Marivaux que a Companhia de Teatro de Braga apresenta como «um exercício dos actores sobre o Romantismo».
Encenada por Rui Madeira, “Preconceito Vencido” reflecte os princípios defendidos por Marivaux, percursor da revolução francesa no campo das artes dramáticas que, nesta obra, inclui temáticas como a emancipação feminina, o direito de voto, a união livre ou a igualdade sexual.
Em Fevereiro prossegue ainda a comunidade de leitores coordenada por valter hugo mãe – “A Nova Literatura Portuguesa em 8 Livros” – que este mês se inicia com a análise de “o remorso de baltazar serapião” (3, 21h30), obra galardoada da autoria do próprio coordenador, e prossegue a 17 (21h30) com a abordagem de “Aonde o Vento Me Levar”, de Manuel Jorge Marmelo.
Mais informação:
www.theatrocirco.com
http://teatrocirco.blogspot.com
reservas@theatrocirco.com ou 253 203 800.