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NOVA TEMPORADA DO TEATRO VIRIATO

Tito Paris, O’queStrada, Me Gusta, da companhia belga Laika, Fragments, encenação de Peter Brook, considerado um dos melhores encenadores do século XX e Sudden Showers of Silence são alguns dos espectáculos incontornáveis destes primeiros meses de 2009, ano em que se assinalam 10 anos de programação regular do Teatro Viriato.

Tito Paris, O’queStrada, Me Gusta, da companhia belga Laika, Fragments, encenação de Peter Brook, considerado um dos melhores encenadores do século XX e Sudden Showers of Silence são alguns dos espectáculos incontornáveis destes primeiros meses de 2009, ano em que se assinalam 10 anos de programação regular do Teatro Viriato. A presença de companhias internacionais e parcerias com estruturas culturais locais e nacionais são as linhas orientadoras das propostas programáticas para este trimestre.  O dossiê de imprensa com toda a programação do próximo trimestre já está disponível em www.teatroviriato.com.

A Grande Festa de abertura de 2009 está marcada para 24 de Janeiro, com uma noite que se quer prolongada e que será dominada pela música quente de Tito Paris e a sonoridade indescritível de O’questrada. A par deste programa será aberta ao público, a exposição Memória(s), com fotografias de José Alfredo, e que, tal como o próprio título indica revisita algumas das memória(s) deste palco, já por muitos habitado.

A 28, 29 e 30 de Janeiro é a vez da companhia belga, Laika apresentar a sua mais recente produção. Quem já assistiu ao Hotel Tomilho ou Peep&Eat sabe que os espectáculos da companhia Laika conseguem estimular muito mais do que apenas os olhos e os ouvidos. E Me Gusta não é excepção. O público deve estar preparado para apreciar sabores exóticos e deixar deslumbrar o seu paladar.

Em Fevereiro, o jazz regressa às quartas e ao foyer do Teatro Viriato, e, desta vez, através de uma parceria com o Jazz ao Centro Clube, de Coimbra. Aprender a Ouvir Jazz é um concerto comentado que junta o maestro Adelino Mota e o quarteto de Jazz da Academia Municipal das Artes de Nazaré e que pretende desmistificar muitas das ideias preconcebidas acerca do jazz. Neste mês, o Teatro Viriato acolhe ainda o Teatro de Marionetas do Porto que traz até Viseu um ciclo de três espectáculos: Como um carrossel à volta do Sol, uma proposta para público escolar e famílias; Miséria e Teatro Dom Roberto, que é apresentado no Rossio. É também em Fevereiro que acontece a única estreia absoluta do trimestre de e com dois artistas que se fixaram em Viseu. Graeme Pulleyn e Romulus Neagu juntaram-se a Luís Pedro Madeira e estreiam A partir do adolescente míope. Pelo foyer vai passar Spy Quintet, pelo Space Ensemble. Entre Vistas, novo projecto de Mário Afonso, um Workshop de Fotografia de Espectáculo, com Susana Paiva e Rose Blanket são outras das propostas deste mês.

Março começa inevitavelmente com boa música, o foyer acolhe El Fad, um projecto do conceituado guitarrista e compositor, José Peixoto em quarteto com o violinista Carlos ‘Zíngaro’, o baterista José Salgueiro e o contrabaixista Miguel Leiria. No âmbito da música prosseguimos com Rodrigo Leão & Cinema Ensemble, Noiserv, Mikado Lab, Quimera Quinteto e John Taylor Trio. Destaque para este último projecto do aclamado pianista do mundo do Jazz, John Taylor, que já tocou com Alan Skidmore, John Surman, Kenny Wheller, Jan Garbarek, Enrico Rava, Gil Evans, Lee Konitz e Charlie Mariano, Tony Coe e Steve Arguelles, entre outros. O Lobo e a Cabra, da companhia italiana Rodisio é uma proposta para os mais novos e famílias, que desafia a lógica da relação entre um lobo e uma cabra. A 13 de Março, numa parceria com o Cine Clube de Viseu é exibido Brook by Brook, um filme de Simon Brook, filho daquele que é considerado um dos melhores encenadores do século XX, Peter Brook que nesta película evoca a sua vida com um interlocutor privilegiado, o próprio Simon Brook. Aliás, esta é uma óptima oportunidade para conhecer o encenador da peça que sobe ao palco do Teatro Viriato a 16 e 17 de Março, Fragments, criado sobre escritos de Samuel Beckett. No final do mês, lugar à dança com a apresentação de Sudden Showers of Silence, criação da companhia grega RootlessRoot. Uma luta real e feroz, com bastões de madeira, numa personificação do virtuosismo dos intérpretes. Um exercício de cortar a respiração, numa tensa combinação de artes marciais e movimento. Desde que estreou, em Junho de 2007, Sudden Showers of Silence já recebeu enormes ovações em inúmeros festivais internacionais de dança. Esta companhia orientará ainda duas oficinas de dança, Partnering Class e Fighting Monkey, dirigidas a pessoas com experiência em dança.   

Em 2009, no âmbito do Sentido Criativo, o Teatro Viriato apresenta uma nova visita guiada. Por detrás da cena pretende dar a conhecer e a experimentar as práticas do trabalho técnico que antecedem o momento mágico de um espectáculo. Esta nova visita guiada está disponível para alunos do 1º, 2º, 3º ciclos do Ensino Básico, Ensino Secundário e Ensino Superior. A duração é de 1h30 (1º ciclo) e 2h (restantes grupos) e o preço é de 2,5€ por aluno. Para o Ensino Pré-escolar (dos 3 aos 6 anos), o Teatro Viriato mantém disponível a visita guiada O arco-íris no Teatro. Através da descoberta das cores do arco-íris que se espalharam pelo Teatro, os alunos conhecem espaços, profissões e histórias. A duração desta visita guiada é de 1h30 e o preço é de 1€ por aluno. 

Este ano, o Teatro Viriato, em parceria com a Companhia Paulo Ribeiro, retoma o projecto para escolas que, nesta edição envolve cerca de 23 alunos, dos 11º e 12º anos das três escolas secundárias de Viseu: Alves Martins, Viriato e Emídio Navarro. O projecto tem a direcção artística do encenador Fraga e, desta vez, o tema foi escolhido, a priori, pela equipa artística e recai sobre as problemáticas da identidade e da sobrevivência, projectadas no futuro. Após a apresentação dos guiões estão já a decorrer os ensaios. O mesmo acontece com o PANOS – Palcos novos, palavras novas, projecto da Culturgest, em que o Teatro Viriato participa desde a primeira edição. 

Numa antecipação da programação de Abril, o Teatro Viriato divulga já dois dos espectáculos agendados. Control This, do duo Michael Blake e Kresten Osgood está marcado para o dia 1 de Abril. Blake tem imposto o seu nome não só devido às suas reconhecidas capacidades instrumentais, mas também como compositor e arranjador. Já Osgood é uma das mais conceituadas figuras do poderoso jazz norte-europeu. E no dia 8 de Abril, Feminine e Masculine, duas últimas criações de Paulo Ribeiro que são agora interpretadas lado a lado, ou melhor, separadas por um jantar volante, com espaço para um convívio informal entre público, intérpretes e Paulo Ribeiro. Com novos intérpretes e orgânica, fruto da vontade do coreógrafo de fazer das suas obras matérias vivas, as duas mais recentes criações do coreógrafo Paulo Ribeiro, Masculine e Feminine, que estrearam em 2007 e 2008, respectivamente, são apresentadas numa única noite.

 

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