Valter Hugo Mãe em Nova Iorque, João Tordo em França e o Prémio Médicis para Alain Claude Sulzer.

É assim mesmo – não é por acaso que um dos pecados confessos da QuidNovi é o do orgulho. Se juntarmos as boas notícias já confirmadas deste final de ano que dizem respeito a autores nossos, temos matéria de sobra para o alimentar. Se não, vejamos:

valter hugo mãe acaba de ser convidado para um dos mais prestigiados festivais literários do mundo na actualidade: nada mais, nada menos que o Festival Internacional de Literatura PEN World Voices.

Graças ao excelente trabalho que a Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas vem fazendo na divulgação da nossa literatura e dos nossos autores pelo mundo fora, valter hugo mãe estará presente nesta 5ª edição do Festival, que se irá realizar em Nova Iorque entre 27 de Abril e 3 de Maio de 2009, ficando assim classificado entre as “vozes literárias de excelência” de todo o mundo que irão debater o tema “Evolução/Revolução”, num ano em que se comemoram aniversários marcantes como o da invenção do telescópio por Galileu (1609), da publicação de “A Origem das Espécies” (1859), da Revolução Cubana (1959) e da queda do Muro de Berlim (1989).

A pergunta subjacente a este encontro será “Como é que o mundo muda? Como é que nós mudamos?” e não é de admirar que Caro Llewellyn e Salman Rushdie, que assinam o convite, tenham considerado o autor de um livro como o apocalipse dos trabalhadores uma mais-valia para este debate. O que se espera para já durante os dias do festival será uma assistência de mais de 15 mil pessoas, uma cobertura de imprensa à escala da importância do evento e um enorme interesse em torno da obra de todos os escritores convidados

João Tordo tem já a sair para as ruas a terceira edição de As Três Vidas e verá, para já, este romance que está a despertar uma onda de entusiasmo dentro e fora do país, entre leitores, críticos e editores (estrangeiros) ser publicado por uma das mais importantes (e bonitas) editoras francesas – a Actes Sud — que não por acaso tem dedicado especial atenção aos novos autores portugueses.

Fora da “equipa nacional”, é-nos igualmente gratificante saber e poder anunciar que o escritor suíço Alain-Claude Sulzer, de quem publicámos, há cerca de um ano, o excelente e impecável Um Criado Exemplar , acaba de ver a versão francesa do mesmo romance – Un garçon parfait  — distinguido com o Prémio Médicis  para melhor romance estrangeiro, juntando-se assim a laureados como Milan Kundera, Umberto Eco e Philip Roth, a quem este prémio — que comemora este ano o cinquentenário da sua criação, mas que só desde 1970 tem uma categoria de melhor romance estrangeiro— já foi atribuído. 

www.quidnovi.pt