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ESCAVAÇÕES ARQUEOLÓGICAS

A Câmara Municipal de Oeiras deliberou atribuir um subsídio no valor de 10 mil euros ao Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente – GEOTA para a realização de escavações arqueológicas na villa romana de Leião, situada em área de potencial expansão urbana da povoação de Leião, localizada na freguesia de Porto Salvo.

10 mil euros para escavações arqueológicas

A Câmara Municipal de Oeiras deliberou atribuir um subsídio no valor de 10 mil euros ao Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente – GEOTA para a realização de escavações arqueológicas na villa romana de Leião, situada em área de potencial expansão urbana da povoação de Leião, localizada na freguesia de Porto Salvo.

Esta acção, que será coordenada pelo Prof. Doutor João Luís Cardoso e contará com a colaboração de outros arqueólogos, professores universitários e estudantes de várias universidades, destina-se a reconhecer as estruturas arqueológicas já evidenciadas através das prospecções geofísicas efectuadas no mês de Julho, no âmbito da caracterização arqueológica do espaço correspondente à implantação de uma provável villa romana, ali identificada pelos abundantes vestígios romanos reconhecidos à superfície.

Estima-se que os trabalhos de campo decorram entre o dia 22 de Setembro e o dia 24 de Outubro, prosseguindo com o registo gráfico das estruturas identificadas e o estudo, desenho e fotografia dos materiais recuperados, o qual deverá prosseguir no decurso de 2009, conduzindo à apresentação do Relatório final dos trabalhos até Junho de 2009.

Este subsídio corresponde às despesas de deslocação e permanência da equipa e seus colaboradores, remuneração a trabalhadores, despesas com a execução de trabalhos especializados, bem como as inerentes à elaboração do relatório, o qual carece de aprovação obrigatória pelo órgão de tutela, o IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico), entidade a quem cumpre, face à legislação em vigor, a autorização e fiscalização deste tipo de trabalhos.

A atribuição deste apoio financeiro à referida ONG sem fins lucrativos baseia-se no facto de, desde há muito, esta ter desenvolvido uma meritória e bem conhecida acção em defesa do Património Natural e Cultural, incluindo o arqueológico, em articulação com o Ordenamento do Território, preocupação que coincide com os motivos imediatos que estão na origem dos trabalhos arqueológicos em causa.

 

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