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THEATRO CIRCO EM JUNHO

“Senõr Coconut and His Orchestra”, “Os Melhores Sketches de Monty Pyton”, “Yard Dogs Road Show”, Bill Callahan, “Trash Pour 4”, Coro Académico da Universidade do Minho, Companhia de Teatro de Braga, Evocação do Dia Mundial da Criança…

“Senõr Coconut and His Orchestra”, “Os Melhores Sketches de Monty Pyton”, “Yard Dogs Road Show”, Bill Callahan, “Trash Pour 4”, Coro Académico da Universidade do Minho, Companhia de Teatro de Braga, Evocação do Dia Mundial da Criança…

MÚSICA, HUMOR E BURLESCO
SOBRESSAEM NO CARTAZ DE JUNHO

O exotismo de “Senõr Coconut and His Orchestra”, a comédia intemporal dos “Melhores Sketches de Monty Python” recriada por alguns dos melhores actores nacionais, e o tão esperado regresso dos excêntricos “Yard Dogs Road Show” fazem do humor o género que mais se destaca da programação de Junho do Theatro Circo.

A par da evocação do Dia Mundial da Criança, constituída pela apresentação do teatro de marionetas “O Jardim – Tomo I – A Primavera”, da estreia da peça “Os Lusíadas”, pela Companhia de Teatro de Braga, e da apresentação do trabalho dramático inaugural da décima edição do “Mimarte - Festival de Teatro de Braga”, “Anjo do Montemuro”, o cartaz para Junho compreende ainda a música do cantor de culto Bill Callahan, as despretensiosas versões dos brasileiros “Trash Pour 4” e pela homenagem ao maestro Fernando Lapa pelo Coro Académico da Universidade do Minho, entre outros eventos.

Em digressão mundial, “Señor Coconut and His Orchestra” apresenta em Braga, a 6 de Junho (22h00), o recém-editado “Around the World”, álbum composto por versões tão dançáveis quanto inesperadas e “calientes” de temas como “Kiss” (Prince), “Smoke on the Water” (“Deep Purple”), “Around the World” (“Daft Punk”) ou “Sweet Dreams” (“Eurythmics”).

Inconfundível pela extravagante fusão de sonoridades latinas com electrónica, Senõr Coconut, músico de origem germano-chilena que também neste projecto se faz acompanhar pelo seu cúmplice de longa data, Argentis Brito, e pela indispensável e enérgica orquestra de ritmos latinos, transforma em irresistíveis e divertidos mambos, salsas, merengues, boleros e cha-cha-cha’s os mais diversos sucessos da música “pop” e “rock”.

Interpretados pelos conceituados humoristas António Feio, Bruno Nogueira, Jorge Mourato, José Pedro Gomes e Miguel Guilherme, “Os Melhores Sketches dos Monty Python” chegam à sala principal do Theatro Circo a 13 e 14 (21h30).

Numa justa homenagem «aos génios que lhes ensinaram boa parte daquilo que sabem sobre comédia, sobre o lado bonito da vida e sobre a arte de evitar ser esmagado por um pé gigante vindo sabe-se lá de onde», o projecto consubstancia-se numa sucessão imparável de “sketches” dos clássicos “Monty Python”, traduzidos e adaptados por Nuno Markl.

Da adaptação portuguesa de alguns excertos da obra do projecto britânico, que – recorde-se – surgiu em 1969 com a série “Monty Python's Flying Circus” e que se transformou num fenómeno internacional e intemporal, faz parte também a abordagem de «temas para as sociedades modernas, designadamente, trocar papagaios mortos, piadas enquanto armas mortíferas, canibalismo em agências funerárias ou a presença de cangurus na Última Ceia».

Um ano após o sucesso alcançado na digressão internacional, os excêntricos representantes do burlesco “Yard Dogs Road Show” voltam a subir ao palco do Theatro Circo, a 13 e 14 (22h00), para dois novos espectáculos ao estilo das mais sensuais, multifacetadas e electrizantes trupes circenses.

Inconfundíveis pela mágica fusão de burlesco e estilo “vaudeville” do velho oeste americano e pela, sempre irresistível, sedução do “cabaret” que apresentam nas suas performances, os “Yard Dogs” regressam com números inéditos praticados pelos sempre enigmáticos malabaristas, bailarinas exóticas, ousados faquires, cuspidores de fogo e talentosos músicos daquele que é já considerado «um dos mais fabulosos circos do mundo».

Mais conhecido como Smog, o cantor e compositor norte-americano Bill Callahan exibe no palco principal, no dia 2 (22h00), “Woke on a Whaleheart”, primeiro trabalho discográfico editado em nome próprio.

Ritmos “folk” experimentais, letras profundas e uma delicada tendência para o humor negro, característica menos acentuada neste novo projecto, são algumas das particularidades que fazem de Bill Callahan um dos nomes de destaque no contexto “indie” internacional.

A primeira parte do concerto é assegurada por Alasdair Roberts, cantor e guitarrista escocês que trás na bagagem as sonoridades melódicas do recente “The Amber Gatherers”.

Do Brasil, embora em vários idiomas, a 4 de Junho (22h00) chegam a Braga os “Trash Pour 4”, banda que se afirmou internacionalmente pela «releitura inteligente e bem-humorada» de clássicos da música “pop”, de várias épocas e estilos como “Material Girl”, de Maddonna; “A Little Respect”, dos Erasure; “Billie Jean”, de Michael Jackson; “Take On Me”, dos A-ha; “Father Figure”, de George Michael, entre muitos outros.

A premissa do grupo oriundo de São Paulo, que se destaca pela sonoridade acústica, figurinos sofisticados e “lay-out” elegante, é, não só, entreter, fazer cantar e dançar, mas também «contribuir para a criação de novos critérios, novas formas de ouvir música popular, criar plateias mais abertas, com mais interesse em descobrir o diferente, o surpreendente e a mistura de géneros e linguagens».

No âmbito da evocação do Dia Mundial da Criança, a 1 de Junho (11h00), a Companhia de Teatro e Marionetas Mandrágora apresenta o projecto “O Jardim – Tomo I – A Primavera”, espectáculo dedicado ao público de faixa etária compreendida entre 1 e 6 anos.

Com criação, interpretação, manipulação e música de Filipa Alexandre, o teatro de marionetas inspirado no conto “O Gigante Egoísta”, de Óscar Wilde, narra uma história que começa com a chegada atrasada da Primavera a um jardim que ainda dorme o Inverno, sendo esta a única companhia de Picapico, gigante que lá mora e que não deixa lá entrar ninguém.

Ainda nesta data evocativa (1 de Junho), ao Salão Nobre do Theatro Circo regressam mais duas sessões do workshop “Música para Gente de Palmo e Meio”, sendo a primeira (10h30) destinada a crianças entre os 24 e 48 meses e a segunda para bebés até aos 24 meses.

Com uma lotação máxima de 15 bebés cada (e respectivos progenitores), em cada sessão é criado um ambiente sonoro rico e diversificado, através da utilização de canções e cantos rítmicos com diferentes métricas e tonalidades, de padrões tonais e movimento, atendendo ao estádio de desenvolvimento de cada criança.

Com encenação e dramaturgia de Alexej Schipenko, a Companhia de Teatro de Braga estreia, a 10 de Junho (21h30), “Os Lusíadas”, de Luís de Camões.

Consubstanciada numa «longa, estranha e assombrosa Viagem no Tempo, vivida por um punhado de Lusos, projectados num Futuro e tornados heróis pela Ideia e pela Pena de Luís de Camões», a adaptação teatral de uma das obras mais emblemáticas da literatura portuguesa, que estará em cena de 10 a 12 e 20 a 22 do mesmo mês, propõe a tranformação do texto numa forma visual protagonizada pelos indispensáveis Luís, Vasco, Adamastor, Mouros, pelo rei de Melinde e pelas Ninfas, entre muitos outros.

A assinalar o início do “Mimarte 2008 - Festival de Teatro de Braga”, a 27 (21h30) sobe ao palco da sala principal o “Anjo de Montemuro”.

Interpretado pelo Teatro Regional da Serra de Montemuro, o trabalho dramático baseado no texto de Peter Cann e encenado por Steve Johnstone tem por cenário a Lisboa de 1755, atingida pela tragédia de um grande terramoto.

Do meio dos destroços, uma figura branca, ferida, acorda e começa a caminhar sem destino, deixando a cidade para trás. Passados muitos dias subiu a serra onde encontrou Álvaro, pastor cego que guardava o seu rebanho e que, no momento em que se cruzou com o estranho forasteiro, recuperou a visão. Naquele instante o milagre aconteceu e, com ele, o início das aventuras de «um anjo na serra».

Maestro e compositor, Fernando Lapa é o músico que motiva a 28 (21h30) o concerto de homenagem que o Coro Académico da Universidade do Minho apresenta no Theatro Circo e que assinala igualmente o lançamento do álbum constituído por parte da obra do ex-dirigente deste agrupamento.

Especialmente concebida para o público infantil, a acção “Música para Gente de Palmo e Meio” regressa ao salão nobre com mais duas sessões (25, 10h30 e 11h30) compostas por actividades musicais de carácter interdisciplinar destinadas para crianças de faixa etária entre os 24 e 48 meses.

O Conservatório de Música de Braga apresenta-se também em Junho no Salão Nobre do Theatro Circo a 5 e 12 (19h00), para dois Recitais de Música de Câmara compostos pela apresentação de obras de Mendelsshon, Cherubini, Piazzola, Peter Van Der Staak e Bizet.


Mais informação:

Luciana Queirós da Silva (luciana.silva@theatrocirco.com ou 913 093 094),

www.theatrocirco.com

http://teatrocirco.blogspot.com

reservas@theatrocirco.com

ou 253 203 800.

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