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"REGICÍDIO" NA FEIRA DO LIVRO

A Feira do Livro do Porto, que abre 4ª Feira, dia 21 de Maio, no Pavilhão Rosa Mota, vai integrar a exposição documental “As Manchetes do Regicídio” do Museu Nacional da Imprensa.

Museu da Imprensa mostra o
"Regicídio" na Feira do Livro

A Feira do Livro do Porto, que abre 4ªfeira, dia 21, no Pavilhão Rosa Mota, vai integrar a exposição documental “As Manchetes do Regicídio” do Museu Nacional da Imprensa.

Trata-se de uma mostra evocativa do centenário do assassinato do Rei D. Carlos e do seu filho D. Luís Filipe, ocorridos no dia 1 de Fevereiro de 1908. É composta por mais de meia centena de publicações com o relato, sob várias perspectivas, daquele acontecimento que marcou a História de Portugal.

As primeiras páginas de jornais da época como “Aurora do Lima”, “A Lucta”, “A Nação”, “O Futuro”, “A Voz Publica”, “Vanguarda”, “Diário Ilustrado”, “Diário Popular”, “O Commercio do Porto”, “O Mundo” e “O Século” mostram as manchetes do duplo homicídio e as suas consequências sociais e políticas.

Os matutinos Diário de Notícias, Jornal de Notícias e O Primeiro de Janeiro também integram a mostra, com as primeiras páginas dos dias seguintes ao duplo assassinato.

Destaque especial merece a revista “Ilustração Portuguesa” na qual podem ver-se imagens dos corpos estendidos no chão, acompanhadas pelo relato dos acontecimentos e outra iconografia dos atentados.

Guerra Junqueiro, Aquilino Ribeiro, João Chagas e Miguel de Unamuno, são alguns dos escritores que opinaram sobre as causas e as consequências daquele acontecimento trágico. Excertos dos seus artigos escritos na imprensa também estarão patentes.

Esta mostra evocativa insere-se na linha de outras que o Museu Nacional da Imprensa tem feito sobre grandes figuras da História e da Literatura nacionais e estrangeiras como: Almeida Garrett, Bocage, Eça de Queirós, Júlio Verne e Victor Hugo.

O Museu Nacional da Imprensa volta assim a estar presente na Feira do Livro do Porto. No ano passado apresentou as exposições “Livros Proibidos na Ditadura de Salazar” e “Gutenberg no cartoon internacional” que tiveram grande adesão e interesse por parte do público.

A exposição “As Manchetes do Regicídio” poderá ser vista até 10 de Junho, no horário normal da Feira do Livro: 16h - 24h.

 

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