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DIA MUNDIAL DA CRUZ VERMELHA E DO CRESCENTE VERMELHO
Com o objectivo de comemorar o Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, a Cruz Vermelha Portuguesa irá reunir toda a sua rede de 184 Delegações e os seus Serviços Centrais e Autónomos num Seminário Nacional, a realizar nos dias 9 e 10 de Maio, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa.
Com o objectivo de comemorar o Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, a Cruz Vermelha Portuguesa irá reunir toda a sua rede de 184 Delegações e os seus Serviços Centrais e Autónomos num Seminário Nacional, a realizar nos dias 9 e 10 de Maio, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa.
No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho que é comemorado a 8 de Maio, a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) promove um Seminário Nacional que procura ser um espaço formativo e de reflexão sobre os objectivos estratégicos da Instituição.
O programa do Seminário baseia-se no modelo de “jornadas de trabalho” subordinadas aos temas gerais e estruturantes – Filantropia, Sustentabilidade e Voluntariado – e aos temas especializados – Emergência, Crianças, Séniores e Saúde, destacando-se entre outros, as Creches, Centros de Acolhimento, Academias Séniores, Apoio Domiciliário, Novo Modelo para a Emergência, Teleassistência e o Socorrismo.
Será um seminário onde todos os participantes podem colocar e debater as questões que consideram mais interessantes para o desenvolvimento das actividades locais. Existirá, ainda, tempo para a apresentação de boas práticas pela Rede CVP e para a troca de experiências, com destaque para aquelas de carácter mais empreendedor.
Segundo o Presidente Nacional da CVP “A natureza está a dar-nos claros sinais de que o Homem no seu caminho de desenvolvimento tem que manter indispensáveis equilíbrios.” Na sua opinião, “A acção dos homens não pode ultrapassar os limites da racionalidade. Mesmo assim, restará sempre uma grande margem de incertezas sobre as quais não teremos qualquer espécie de controlo. A advocacia destas causas, os alertas e a prevenção possível são uma parte das grandes tarefas que a Cruz Vermelha tem que enfrentar.”
Programa do Seminário
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Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho:
Em 2007, uma em cada 33 pessoas foi afectada por desastres em 2007 – aumento de 40%
Só em 2007, 201 milhões de pessoas – ou seja, 1 em cada 33 pessoas no planeta – foram afectadas por desastres naturais, um aumento de 40% relativamente a 20061. Em resposta, a Federação Internacional das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho está a tentar aumentar o seu Fundo de Emergência para Resposta a Desastres, de 10 milhões Francos Suíços para 25 milhões, a formar mais pessoal especializado na resposta à emergência, a nível regional e internacional, e a estabelecer mais parcerias para desenvolver melhor as informações climáticas e as tecnologias de aviso prévio.
No dia 8 de Maio, as 186 Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho vão salientar a importância de trabalharem em conjunto para apoiar o número cada vez maior de pessoas que são afectadas pelos desastres cada vez mais frequentes, segundo as previsões das alterações climáticas. Em 2007, registaram-se 414 desastres naturais – um número ligeiramente mais elevado do que a média anual registada de 395 desastres, entre 2000 e 2006.
Segundo Madeleen Helmer, Directora do Red Cross Red Crescent Climate Center, “As alterações climáticas estão a levar a um aumento da frequência e da intensidade de situações extremas, como ciclones, secas e inundações em todo o mundo.” E segundo a mesma: “Unidas, as Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, associando-se a parceiros estratégicos, poderão ajudar muitas mais pessoas a preparar-se e a saber o que fazer perante a probabilidade de futuros desastres.”
Recentemente, a Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho estabeleceu uma parceria com o International Research Institute for Climate and Society (IRI), um importante centro de dados localizado na Columbia University em Nova Iorque. Os progressos do IRI na ciência climática permitirão à Federação Internacional melhorar as possibilidades de evoluir nas capacidades preventivas e nas acções de alerta.
“Esta parceria com o IRI vai permitir-nos reagir imediatamente aos desastres, colocando os items de emergência no local com mais rapidez, ajudando, assim, mais pessoas e, com esperança, salvando mais vidas,” diz Peter Rees, responsável pelas operações de emergência na Federação Internacional.
Como cada vez mais desastres afectam comunidades vulneráveis em todo o mundo, as Sociedades Nacionais estão no terreno a preparar pessoas para futuras ameaças e prestando ajuda onde ela é mais necessária.
Nota: Números fornecidos pela EM-DAT: OFDA/CRED International Disaster Database
Sobre o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho
As origens do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho remontam a 1859, quando Henry Dunant - um cidadão suíço - assistiu à sangrenta Batalha de Solferino. Essa batalha foi travada no norte de Itália, entre o exército imperial austríaco e as forças aliadas de França e da Sardenha e da qual resultaram 40 mil vítimas mortais. Perante este cenário, Dunant rapidamente reuniu mulheres das aldeias mais próximas para que prestassem auxílio humanitário às vítimas da guerra. Mais tarde, em 1862, publicaria "Recordação de Solferino", onde, além de escrever as suas memórias da batalha, propôs algumas soluções políticas e lançou, desde logo, o repto para a criação de Sociedades Nacionais de auxílio humanitário e de regras mínimas a serem respeitadas em tempo de guerra. Desde essa altura ficaria traçado o caminho para as futuras Convenções de Genebra.