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II FESTIVAL DAS COMPANHIAS

“O Amor” é o trabalho dramático que amanhã (terça-feira, 25, 21h30) sobe ao palco principal do Theatro Circo para dar início à segunda edição do Festival das Companhias, iniciativa desenvolvida no contexto da evocação do Dia Mundial do Teatro.

“O AMOR” ABRE II FESTIVAL DAS COMPANHIAS

“O Amor” é o trabalho dramático que amanhã (terça-feira, 25, 21h30) sobe ao palco principal do Theatro Circo para dar início à segunda edição do Festival das Companhias, iniciativa desenvolvida no contexto da evocação do Dia Mundial do Teatro.

Da autoria de Eduardo Correia, “O Amor”, que é colocado em cena pelo Teatro Regional da Serra de Montemuro, tem no centro da acção um jovem, que, perante a obrigação de abandonar os seus pais, a sua terra e as suas coisas para alinhar no quarto pelotão de uma missão de paz em contexto de guerra, vê chegarem ao fim muitos anos de sonhos e projectos de vida.

Contextualizando o amor em toda a sua ambivalência e contando de forma poética e simples a dureza desta história, o Teatro de Montemuro recorre, neste espectáculo, a uma forte presença cenográfica, proporcionada pelo recurso a teatro de sombras, fantoches e multimédia que, na circunstância, contribuem também para enfatizar a sua vincada dimensão emocional já habitual nos trabalhos desta Companhia.

Concebida com o objectivo de envolver o espectador numa história capaz de o fazer «descobrir que na vida há tantas coisas para amar e confrontar com a realidade dos factos num contexto de pura ficção», a peça, que conta com as interpretações de Abel Duarte, Paulo Duarte, Rodrigo Viterbo, Carlos Cal, Daniela Vieitas e Neusa Fangueiro, aborda a temática do amor como «uma planta silvestre que se instala atrevidamente no nosso jardim e levemente vai contagiando todas as plantas que se deixam seduzir pelo seu encanto».

Resultante do encontro entre artistas locais, nacionais e internacionais em Campo Benfeito, uma aldeia localizada no alto da Serra de Montemuro, o Teatro de Montemuro surge em 1990 adoptando a decisão de apostar na criação de textos originais.

Inspirada pela cultura popular, designadamente por elementos como as máscaras de Lazarim, santos populares, cinema mudo ou mesmo pelo fado, a Companhia que assume igualmente uma forte vertente educativa através do recurso a uma fusão entre teatro, contadores de histórias e debate sobre questões várias, afirma-se hoje pelo teatro contemporâneo que produz e que apresenta por todo o território nacional e cada vez mais em palcos europeus.

Organizado pela Companhia de Teatro de Braga, em parceria com o Theatro Circo e com o Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Braga, o II Festival das Companhias Descentralizadas – que prossegue com a apresentação no Theatro Circo das peças “O Longo Sono da Heroína” (26 Março, 15h00), pela Companhia de Teatro do Algarve, e “Auto da Barca do Inferno” (21h30), pela companhia organizadora – dá continuidade a um projecto surgido em 2006, no contexto de “Faro - Capital Nacional da Cultura”, e tem por objectivo principal a apresentação do trabalho artístico teatral produzido fora dos grandes centros urbanos e o incentivo à reflexão e debate sobre questões como as condições de criação e circulação, formação de públicos, financiamento ou projectos de internacionalização.

Mais informação:
Luciana Queirós da Silva (luciana.silva@theatrocirco.com ou 913 093 094), www.ctb.pt, http://www.teatrodomontemuro.com, reservas@theatrocirco.com e no “call center” 253 203 800.


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