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DIA ROBINSON
Portalegre, 20 de Setembro de 2007 – 17 de Setembro… aconteceu em Portalegre! Aconteceu graças ao esforço e à teimosia de algumas pessoas e ao interesse de muitas. Comemorou-se aqui o primeiro dia Robinson.
Portalegre, 20 de Setembro de 2007 – 17 de Setembro… aconteceu em Portalegre! Aconteceu graças ao esforço e à teimosia de algumas pessoas e ao interesse de muitas. Comemorou-se aqui o primeiro dia Robinson. Mais uma vez a Fundação abriu as suas portas para mostrar trabalho, áreas de intervenção, publicações, espaços, obras, cumplicidades, parcerias e sonoridades… Criaram-se laços, fortaleceram-se uniões, publicaram-se estudos, debateram-se questões relacionadas com os Robinson, as Robinson, a cortiça, os espaços.
Começou com o Colóquio As industrializações e a sua história documental, onde foram abordadas diferentes questões que se prendem com a importância dos Arquivos enquanto contributo para a preservação e difusão de memória(s). Oradores diversos puderam explicar porque é que o arquivo é hoje um meio fundamental de Cultura.
Também se falou da Robinson e da Fundação Robinson, do trabalho de investigação, da importância dos registos e dos arquivos, da relação da cidade e das pessoas com a fábrica, da diversidade temática que encerra a investigação, da importância de preservar o contexto material e humano daquela unidade fabril antes de o local ser “destruído” e desumanizado… Foi uma manhã que mostrou a riqueza daquilo que é o arquivo.
No encerramento, esteve presente o Secretário de Estado da Cultura, Prof. Doutor Mário Vieira de Carvalho, que resumiu desta forma os trabalhos da manhã: “O que se está a passar com a Fundação Robinson é um exemplo do que é o pensamento estratégico e uma forma de encarar os problemas com visão de futuro! É uma visão moderna do papel da cultura como factor estruturante de desenvolvimento, numa perspectiva integrada e integradora”.
À tarde, a muito esperada visita à Fábrica Robinson, comentada com integração arqueológico - documental, por Jorge Custódio e Deolinda Folgado. Uma oportunidade de conhecer melhor o espaço, o seu passado e o projecto de futuro.
Os trabalhos continuaram a pé pelo Espaço Robinson, numa iniciativa pioneira em Portalegre: o “Aberto para Obras”. A visita à empreitada de Recuperação e Adaptação das Estruturas Arquitectónicas da Igreja de S. Francisco a Espaço Cultural teve por objectivo mostrar a intervenção na Igreja de São Francisco. Para prestar esclarecimentos aos visitantes estiveram presentes as equipas de arquitectura, engenharia e os restauradores da pedra, talha, pintura mural e azulejo.
Desfrutar o final da tarde no Castelo foi a proposta seguinte. Celebrar “Um tempo Régio” na Torre de Menagem e passar ao espaço do Castelo, para a inauguração da Exposição Portalegre 1888. As Fotografias de Paino Perez, de Aurélio Bentes Bravo. Cá fora, num espaço aprazível com vista para as ameias, o lançamento do livro Novo Memorial de Paulo de Portalegre (Roma Editora) e a apresentação das Publicações da Fundação Robinson.
A noite trouxe o desfecho de um dia bastante produtivo, cheio de encontros e explosões de culturas, com o espectáculo “Da música clássica ao Musical Americano”, em colaboração com o Ensemble de Trombones do Teatro Nacional de S. Carlos, no Centro das Artes do Espectáculo de Portalegre.
A organização deste dia foi da responsabilidade da Fundação Robinson, com o apoio da Câmara Municipal de Portalegre.
A Fundação Robinson:
Em 11 de Janeiro de 2005 por Despacho do Ministério da Administração Interna foi reconhecida a Fundação Robinson. Reconhecimento que foi publicado no Diário da República – II série, no dia 31 de Janeiro de 2005 – Portaria 166.
A Fundação Robinson tem por fim a prossecução de acções de ordem cultural, educativa, social e da ciência, podendo também actuar nas áreas do Desporto e da Filantropia.
A Fundação tem como fim específico a preservação de espólios:
- do arqueológico-industrial da Sociedade Corticeira Robinson Bros, S.A.;
- de qualquer outro espólio cuja preservação lhe seja confiada.