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FURACÃO FÉLIX

O furacão Félix que atingiu a América Central chegou à categoria 5, na escala de Saffir-Simpson. Honduras, Nicarágua, Guatemala e Belize emitiram alertas máximos e milhares de pessoas protegeram-se em abrigos temendo uma repetição do trágico furacão Mitch, que em 1998 matou 10 mil pessoas na América Central.

O furacão Félix que atingiu a América Central chegou à categoria 5, na escala de Saffir-Simpson. Honduras, Nicarágua, Guatemala e Belize emitiram alertas máximos e milhares de pessoas protegeram-se em abrigos temendo uma repetição do trágico furacão Mitch, que em 1998 matou 10 mil pessoas na América Central.

O furacão trouxe ventos fortes e chuvas torrenciais a localidades do litoral, afectando muitas comunidades na costa atlântica da fronteira Nicarágua-Honduras, uma zona extremamente vulnerável a catástrofes naturais. Este é o segundo furacão de intensidade máxima a afectar a região em poucos dias.

Neste momento, apesar da falta de acesso a zonas mais remotas, estima-se que cerca de 60 000 pessoas foram directamente afectadas pelo furacão.

As maiores necessidades identificadas até ao momento são:

  • água e saneamento – muitas fontes de água potável estão contaminadas;
  • infra-estruturas – um grande número de habitações (estimativa de 9,000 casas destruídas na Nicarágua) e infra-estruturas públicas sofreu fortes danos;
  • segurança alimentar – os prejuízos nas colheitas e danos nas zonas de cultivo terão forte impacto ao nível da disponibilidade de alimentos da população nos próximos meses.

A oikos é a única Organização Não Governamental Portuguesa presente na região, trabalhando há 10 anos em Acção Humanitária e Desenvolvimento nos 4 países mais vulneráveis: Nicarágua, El Salvador, Honduras e Guatemala.

Possuimos equipas permanentes nas zonas de impacto do furacão, que estão a identificar a situação em coordenação com autoridades, organizações locais e internacionais - Comissão Europeia e agências das Nações Unidas - , de forma a, caso possível, iniciar uma resposta de emergência imediata e eficaz. Desta equipa presente no terreno fazem parte cidadãos portugueses.

Com experiência de actuação no terreno durante as últimas três grandes catástrofes naturais na zona afectada - 1998, furacão Mitch; 2001, terramoto de El Salvador; 2005, furacão Stan - a acção da oikos passa por: 

  • recuperar e melhorar o acesso à água potável para consumo humano;
  • controlar o aumento de vectores transmissores de doenças; 
  • construir ou recuperar habitações e outras infra-estruturas;
  • fornecer assistência técnica para apoio na reactivação da economia local, essencialmente agrícola.

Até 2006, após a passagem do Furacão Stan em El Salvador e na Guatemala, a oikos beneficiou 3 1886 famílias, num total de 14 655 pessoas através de um programa financiado pela ECHO (Agencia de Ajuda Humanitária da Comissão Europeia) e pelo IPAD (Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento).

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