Na primeira semana de certame já foram contabilizadas mais de 56 mil entradas pagas. É um dos maiores certames realizados no país. Conta com 615 anos de história, já ganhou o estatuto de maior cartaz turístico da região, importância social e económica.

Para a edição 2007 o investimento é de um milhão de euros: 320 para a contratação de artistas, 97 mil para pessoal, 67 mil para decoração e iluminação e 55 mil para segurança.

Das 500 candidaturas que chegaram à Expovis – Promoção e Eventos, entidade responsável pela organização do certame, apenas 278 expositores foram seleccionados. A procura, segundo feirantes e expositores que correm o país de lés a lés, é porque na feira de S. Mateus fazem os melhores negócios e transaccionam mais produtos.

Nas actividades da feira estão incluídos, também, cerca de três dezenas de eventos desportivos de diversas modalidades que vão absorver 55 mil euros de investimento. As receitas do certame são apuradas através da bilheteira aos fins-de-semana (Sexta a Domingo), cujo valor é de 2,5€. Na primeira semana de certame já foram contabilizadas mais de 56 mil entradas pagas: Roberto Leal (12.400); Dia dedicado à Paróquia de S. José (10.800); Dia dedicado aos Bombeiros Voluntários (13.200 entradas pagas); André Sardet: (20mil).

Feira de São Mateus
Hábitos, costumes, revelam formas de vida ancestrais. A região da beira tem um passado generoso, repleto de cultura, rico, encantador. Artesanato, festas e romarias -autênticos cartões de visita da região que atraem milhares de forasteiros. A Feira Franca, mais conhecida por Feira de São Mateus, conta com mais de 600 anos. É uma página da história e da região. Uma das maiores feiras do país, uma atracção turística para a região. Deve as origens a um acto de transacção comercial, a um encontro de culturas, designada, na altura, como Feira Franca. Hoje, a Feira de São Mateus permanece como palco de transacções, agregando mostras vinícolas, componentes desportivas e culturais, artesanato, restaurantes, diversões, espectáculos. Ao longo dos tempos, sempre o esforço da modernização. Nesta que já é a edição 615, o evento secular continua a dar provas de grande vitalidade. Um ponto de negócio, um encontro de gentes e cultura com muita música à mistura, desde o fado, o folclore, à música popular portuguesa. O certame compõe-se, ainda, de diversões, gastronomia variada (como as famosas enguias de escabeche servidas nas típicas tasquinhas), comércio artesanal, exposições de pintura, fotografia e actividades desportivas. De 14 de Agosto a 21 de Setembro, são quarenta dias de festa e transacções comerciais.