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ABRANTES CELEBRA 91 ANOS DE ELEVAÇÃO A CIDADE

O Secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho, preside este ano às cerimónias oficiais do dia da cidade, a 14 de Junho, às 19h00, nos claustros do Convento de São Domingos, local onde dentro de dois anos será instalado o Museu Ibérico de Arqueologia e Arte.

O Secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho, preside este ano às cerimónias oficiais do dia da cidade, a 14 de Junho, às 19h00, nos claustros do Convento de São Domingos, local onde dentro de dois anos será instalado o Museu Ibérico de Arqueologia e Arte.

Durante a cerimónia, que assinala os 91 anos de elevação de Abrantes a cidade, será entregue a Medalha Municipal de Mérito Cívico e Cultural aos cidadãos João Charters de Almeida e Silva, João Lourenço Sigalho Estrada e Duarte de Castro Ataíde Castel-Branco.

Abrantes foi elevada à categoria de cidade pela lei nº 601, publicada no Diário do Governo de 14 de Junho de 1916. A elevação de Vila a Cidade resultou de um compromisso assumido pelos principais dirigentes do Partido Republicano, num comício realizado em Abrantes no ano de 1907, ainda durante a vigência do regime monárquico.

João Charters de Almeida
Nasceu em Lisboa a 12 de Julho de 1935.
Formou-se em escultura em 1962, na Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde foi professor assistente.
A partir de 1972, dedicou-se exclusivamente à profissão de escultor.
Escultor com obra firmada tanto no panorama nacional como internacional, estando representado em museus, fundações e colecções particulares.
Descendente da Casa dos Almeidas, reconhecidos senhores de Abrantes em tempos gloriosos, doou uma parte significativa do seu espólio ao Município, como expressão dessa sua ligação genealógica, mas sobretudo afectiva, a Abrantes. Uma escultura da sua autoria será brevemente erguida junto ao Tejo, no Aquapolis.

João Estrada
Nasceu em S. Miguel do Rio Torto a 28 de Fevereiro de 1923.
É o principal promotor da criação do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte, espaço para o qual vai disponibilizar as suas colecções de peças de arte e antiguidades por si recolhidas ao longo de meio século, em vários pontos da Península Ibérica. Esta criação vem dar continuidade à importância que sempre dedicou, através das Fundações que impulsionou, à preservação, estudo e divulgação da História e do Património. 
Apoiou, através da Fundação para o Estudo e Preservação do Património Histórico e Arqueológico, vários trabalhos de arqueologia no concelho.

Duarte Castel-Branco
Arquitecto e urbanista com uma intensa e permanente relação com Abrantes. Ajudou a construir, a defender e a enriquecer, ao longo de décadas de trabalho artístico, técnico e de cidadania, o património colectivo da cidade.
Na década de 60, foi importante a sua colaboração para evitar a então prevista demolição do Convento de S. Domingos, para o qual viria a desenvolver um anteprojecto de restauro e utilização.
Na qualidade de pró-reitor foi, em 1992, um dos responsáveis pela instalação na Cidade do Pólo da Universidade Internacional.
Como arquitecto, a ele se devem os projectos do Edifício-Sede do Grémio da Lavoura (remodelado em 2000 para a instalação da Repartição de Finanças) e dos blocos habitacionais na Rua de Goa (anos 60). Na mesma década, projectou o monumento a D. Nuno Alvares Pereira, localizado no Outeiro de S. Pedro. Já na década de 90, foi o responsável pelo projecto de restauro de parte do Convento de S. Domingos para a instalação da actual Biblioteca Municipal.
Com uma intensa e permanente relação com Abrantes, doou ao Município o espólio do seu trabalho de arquitecto e urbanista.

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