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MEDALHA MUNICIPAL DE MÉRITO CÍVICO E CULTURAL

A Câmara de Abrantes deliberou atribuir a Medalha Municipal de Mérito Cívico e Cultural aos cidadãos João Charters de Almeida e Silva, João Lourenço Sigalho Estrada e Duarte de Castro Ataíde Castel-Branco.

A Câmara de Abrantes deliberou atribuir a Medalha Municipal de Mérito Cívico e Cultural aos cidadãos João Charters de Almeida e Silva, João Lourenço Sigalho Estrada e Duarte de Castro Ataíde Castel-Branco.
A proposta do Presidente da Autarquia foi presente à reunião de Câmara realizada no dia 16 de Abril, tendo sido sujeita a votação realizada por escrutínio secreto, tal como está determinado no regulamento de atribuição da Medalha Municipal de Mérito, que será entregue durante a realização das cerimónias protocolares do dia da Cidade, a 14 de Junho.
A proposta será ainda submetida à votação da Assembleia Municipal.

João Charters de Almeida
Escultor com obra firmada tanto no panorama nacional como internacional, estando representado em museus, fundações e colecções particulares. Descendente da Casa dos Almeidas, reconhecidos senhores de Abrantes em tempos gloriosos, doou uma parte significativa do seu espólio ao Município, como expressão dessa sua ligação genealógica, mas sobretudo afectiva, a Abrantes. Uma escultura da sua autoria será brevemente erguida junto ao Tejo, no Aquapolis.

João Estrada
Principal promotor da criação do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte,  espaço para o qual vai disponibilizar as suas colecções de peças de arte e antiguidades por si recolhidas ao longo de meio século, em vários pontos da Península Ibérica. Esta criação vem dar continuidade à importância que sempre dedicou, através das Fundações que impulsionou, à preservação, estudo e divulgação da História e do Património. 
Apoiou, através da Fundação para o Estudo e Preservação do Património Histórico e Arqueológico, vários trabalhos de arqueologia no concelho.

Duarte Castel-Branco
Arquitecto e urbanista com uma intensa e permanente relação com Abrantes. Ajudou a construir, a defender a enriquecer, ao longo de décadas de trabalho artístico, técnico e de cidadania, o património colectivo da cidade.
Na década de 60, foi importante a sua colaboração para evitar a então prevista demolição do Convento de S. Domingos, para o qual viria a desenvolver um anteprojecto de restauro e utilização.
Na qualidade de pró-reitor foi, em 1992, um dos responsáveis pela instalação na Cidade do Pólo da Universidade Internacional.
Como arquitecto, a ele se devem os projectos do Edifício-Sede do Grémio da Lavoura (remodelado em 2000 para a instalação da Repartição de Finanças) e dos blocos habitacionais na Rua de Goa (anos 60). Na mesma década, projectou o monumento a D. Nuno Alvares Pereira, localizado no Outeiro de S. Pedro. Já na década de 90, foi o responsável pelo projecto de restauro de parte do Convento de S. Domingos para a instalação da actual Biblioteca Municipal.

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