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MUSEU IBÉRICO DE ARQUEOLOGIA E ARTE
O Museu Ibérico de Arqueologia e Arte vai nascer em Abrantes dentro de dois anos. O futuro Museu, que será instalado no Convento de S. Domingos, irá acolher o espólio arqueológico da Fundação Ernesto Lourenço Estrada, Filhos.
Museu Ibérico de Arqueologia e Arte
acolhe espólio da Fundação Estrada
O Museu Ibérico de Arqueologia e Arte vai nascer em Abrantes dentro de dois anos.
O futuro Museu, que será instalado no Convento de S. Domingos, irá acolher o espólio arqueológico da Fundação Ernesto Lourenço Estrada, Filhos. O acordo entre as duas instituições foi formalizado no dia 23 de Março através de um protocolo, assinado na presença dos Secretários de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Jorge Lacão e da Cultura, Vieira de Carvalho.
Segundo o acordo, a autarquia disponibiliza o Convento de S. Domingos, imóvel classificado, e assume a responsabilidade de financiar a elaboração do projecto de intervenção de forma a adequar o espaço à sua futura função.
A apresentação do futuro Museu foi feita pelo museólogo e historiador de arte, Fernando António Batista Pereira.
O espólio cedido pela Fundação Ernesto Estrada é composto por um vasto conjunto de peças arqueológicas, referentes ao período anterior à fundação da nacionalidade e relacionadas com a Lusitânia, recolhidas por João Estrada ao longo de meio século, em vários pontos da Península Ibérica.
Além do espólio da Fundação, o futuro Museu irá também albergar as obras doadas ao Município pela pintora Maria Lucília Moita e pelo escultor Charters de Almeida.
Associado ao Museu, a Autarquia pretende inserir no projecto um Centro de Investigação que dê continuidade ao estudos das colecções, que promova outros projectos de investigação e que estabeleça parecerias internacionais com Universidades, Museus nacionais e estrangeiros da mesma especialidade, transformando este novo recurso cultural numa mais valia para o conhecimento e para a promoção da região e, ao mesmo tempo, atrair novos fluxos de visitantes.
O projecto, que definirá o tipo de intervenção a realizar tanto no interior do edifício como no espaço envolvente, deverá estar pronto dentro de um ano, de forma a ser apresentada uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).
Nos termos da cláusula 4ª do protocolo celebrado, será o arquitecto Carrilho da Graça - autor do projecto do Pavilhão do Conhecimento – a estudar e projectar a instalação do futuro Museu.