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"CICLONE E CHEIAS EM MOÇAMBIQUE"

MAPUTO, Feb 22 (Reuters) – O ciclone Favio, com ventos na ordem dos 230 Km/hora, já é considerado como o mais forte que atingiu a região Sul deste país africano nestes últimos tempos, aumentando o risco de agravar ainda mais a situação calamitosa de cheias, que já mataram mais 40 pessoas e retiraram cerca de 300 mil pessoas das suas casas e aldeias.

MAPUTO, Feb 22 (Reuters)O ciclone Favio, com ventos na ordem dos 230 Km/hora, já é considerado como o mais forte que atingiu a região Sul deste país africano nestes últimos tempos, aumentando o risco de agravar ainda mais a situação calamitosa de cheias, que já mataram mais 40 pessoas e retiraram cerca de 300 mil pessoas das suas casas e aldeias.

Segundo Hélder Sueia, porta-voz do INAM, «...este ciclone é mais forte do que o ciclone Eline, que atingiu a costa em 2000. (...) Está a mover-se tão depressa que amanhã deve atingir o porto central da cidade da Beira, também atingida pelas cheias. O ciclone é acompanhado por uvas torrenciais, piorando a situação em todos os sentidos».

Nessa altura, a oikos reuniu esforços com o Instituto da Cooperação Portuguesa, com organizações internacionais e com a sociedade civil portuguesa, desenhando e executando um projecto de emergência na região de Xinavane, que integrava três componentes: saúde, construção de casas e recuperação da produção agrícola.
O projecto de emergência foi concluído em 2002 com total sucesso.
Numa perspectiva de sustentabilidade dos recursos utilizados e fortalecimento do impacto, foi iniciado um projecto de seguran&ccedi; alimentar, Sekeleka Motaze, cuja qualidade e eficiência, tem vindo a ser comprovada pelos beneficiários, parceiros e financiadores, nos relatórios de avaliação.

Segundo dados oficiais, 285.000 pessoas já se encontram deslocadas pelas cheias e perderam todos os seus haveres.
O perigo de eclosão de surtos de cólera e malária, a escassez de bens primários e a necessidade de água potável são as principais preocupações das autoridades moçambicanas e da oikos.

No processo de diagnóstico da oikos, foram consideradas as seguite necessidades imediatas: água potável, controlo de vectores de doenças, alimentação e cuidados primários de saúde.

A partir da experiência real da oikos no terreno, e tendo em conta as inundações registadas em 2001, perspectivamos as seguintes necessidades a médio e longo prazo: reactivação dos meios de subsistência económica e alimentar, reconstrução dos sistemas de abastecimento de água potável e de saneamento básico e construção/reconstrução de casas.

Neste momento a oikos está a preparar um proect de intervenção nas zonas mais afectadas, reunindo esforços com os parceiros institucionais e entidades locais.

Tal como em 2001, o envolvimento da sociedade civil portuguesa é vital para garantir uma resposta eficaz perante o sofrimento das populações vulneráveis em Moçambique.

Contribua com o seu donativo:

Millennium BCP: 0033 0000 21212121215 05

Caixa Geral de Depósitos: 0035 0355 00029529630 85

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