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"MUSEU ETNOGRÁFICO DE TERCENA" E "BIBLIOTECA QUINTA DO FILINTO"

Finalmente vai abrir ao público geral no próximo dia 2 de Dezembro os, “Museu Etnográfico de Tercena” e a “Biblioteca Quinta do Filinto”, ambos sedeados na Quinta do Filinto, onde se encontra sedeado o Jornal “A Voz de Torcena”, contudo a respectiva inauguração, far-se-á no próximo dia 25 de Novembro a partir das 21 horas.

Finalmente vai abrir ao público geral no próximo dia 2 de Dezembro os, “Museu Etnográfico de Tercena” e a “Biblioteca Quinta do Filinto”, ambos sedeados na Quinta do Filinto, onde se encontra sedeado o Jornal “A Voz de Torcena”, contudo a respectiva inauguração, far-se-á no próximo dia 25 de Novembro a partir das 21 horas, acto que deverá ser assistido por quem o desejar.

 No dia da inauguração, para o público em geral, haverá ainda um concerto coral, abrilhantado pelo Grupo “Imaculada Conceição” de Paço de Arcos dirigido pela digníssima maestrina, D. Margarida Simas.

As duas estruturas culturais passarão a funcionar de 2ª a sábado das 10 às 19 horas, encerrando aos domingos.

O Museu tenta reflectir um pouco a vivência do povo tercenense nos últimos anos do século passado, onde havia uma grande movimentação cultural pese embora a situação económica do país não fosse das melhores.

A colectividade local tinha uma grande actividade teatral, musical e recreativa, concentrando um grande número de pessoas em seu redor, assim como, a actividade rural proliferava por toda região, com uma enorme movimentação nos casais agrícolas, hoje quase todos desaparecidos devido à grande expansão demográfica de toda a região.

O Museu tenta recordar ainda muitas outras vertentes como os pólos empregadores, como a Fábrica da Pólvora a agricultura e concentra um grande número de objectos do passado, hoje bastante ultrapassados mas que bem podem mostrar como era agradável possui-los, como as cerâmicas, que adornavam esses móveis antigos, mas muito preciosos.

O Restaurante “Pico do Arieiro”, a fundação deste Jornal e a criação da imprensa regional na terra, são outros tantos motivos de interesse, assim como a recordação sempre profícua e demarcante das raízes religiosas, que se baseiam essencialmente na capelas de Santo António construída em 1742.

Trata-se de um espaço museológico desinteressado, reconhecidamente carente, mas retratando aquilo que o seu criador conseguiu recolher nestes últimos vinte anos e que foram colocados em 1993, na sua “Casa Museu”, agora bastante ampliado, num espaço de cerca de 200 metros quadrados.

O Museu tem entrada grátis, mas apela-se para a colaboração de quem o visita no sentido de ajudar nas despesas de sua manutenção, dentro das suas possibilidades, que acabam por ser sempre muito elevadas.

Por seu turno a Biblioteca possui cerca de dois mil livros que podem ser, por enquanto, apenas consultados no local, uma vez que a mesma ainda não está catalogada e isso demora ainda algum tempo.

Os estudantes podem procurá-la havendo espaço para consultas, assim como existe diariamente ao dispor de quem procurar este espaço, a imprensa, quer diária, quer regional a nível do país, num serviço de querer servir melhor a população e criar novos hábitos de leitura.

Contamos com a assídua presença dos moradores e só esperamos que, pelo menos o Museu, possa ser motivo de interesse para ser mostrado aos visitantes que cada família por norma recebe periodicamente em suas casas, pois será a forma de poder dar aos seus visitantes a informação eficaz, digna, e correspondente às origens desta terra e assim esta, possa ser mais conhecida ainda, quer no país, quer no estrangeiro.

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