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CHAPITÔ FAZ 25 ANOS!
O Chapitô vai invadir 25 estações do Metropolitano de Lisboa com 25 mega fotografias com o objectivo de divulgar ao público o trabalho de 25 anos de história e de intervenção em três áreas: Social, Formação e Cultura.
Chapitô Metropolitano de Lisboa e Revista CAIS apresentam:
O Chapitô vai invadir 25 estações do Metropolitano de Lisboa com 25 mega fotografias com o objectivo de divulgar ao público o trabalho de 25 anos de história e de intervenção em três áreas: Social, Formação e Cultura.
“Pretendemos consolidar o conhecimento do grande público sobre a existência de 25 anos ao serviço do desenvolvimento, produção e apresentação de actividades culturais e de animação de interesse público, quer no âmbito dos espectáculos de rua, quer na formação e animações de carácter circense em espaços públicos.”
25 Fotografias Históricas da intervenção Chapitô
As imagens foram escolhidas de um vasto arquivo Chapitô por Luisa Ferreira (fotografa) e Luisa Costa Dias (directora do Arquivo Fotográfico de Lisboa)
25 Estações de Metropolitano
Alameda / Alvalade / Areeiro / Arroios / Baixa-Chiado / Cais do Sodré / Campo Pequeno / Cidade Universitária / Colégio Militar / Entrecampos / Jardins Zoológico / Lumiar / Marquês de Pombal / Oriente / Parque / Praça de Espanha / Picoas / Pontinha / Restauradores / Rossio / Rato / Saldanha / São Sebastião
25 Animações
Um grupo de 5 “inauguradores Oficiais” irão percorrer as 25 estações onde estão as 25 fotos gigantes e farão a apresentação ofical e apresentação ao público da exposição! Este grupo efectua inaugurações animadas de curta duração (aproximadamente 15 minutos) e percorre 5 estações por dia durante 5 dias.
Revista CAIS
A edição da Revista CAIS de Outubro é inteiramente dedicada aos 25 anos do Chapitô e servirá de catálogo explicativo/itinerário/horário das animações e divulgação das 25 fotos e suas histórias, retratando ao mesmo tempo o percurso do Chapitô ao longo destes 25 anos. Para este numero especial 25 anos Chapitô foram convidados vários jornalistas, com diferentes sensibilidades, percursos, e experiências de vida:
Adelino Gomes / Acácio Barradas / Alice Vieira / Ana Maria Ribeiro / Ana Sousa Dias / Anabela Mota Ribeiro / Bernardo Mendonça / Carlos Vaz Marques / Cristina Peres / Diana Andringa / Elisabete França / João Carneiro / Joaquim Vieira / Leonor Pinhão / Maria Flor Pedroso / Paula Moura Pinheiro / Rita Ferro Rodrigues / Sofia Pinto Coelho / Vitor Belanciano
entre outros… que através do seu testemunho e ligação ao Chapitô partiram de uma imagem para nos ajudar a compreender o universo do Chapitô, nas suas diferentes vertentes, Social, cultural e educacional.
Ao associarmo-nos à Revista CAIS estamos a fazer a ligação a uma das principais áreas do Chapitô, a Acção Social.
38.000 exemplares da revista CAIS estarão à venda nos vendedores habituais.
O Projecto
Promover a educação e formação profissional através das artes e ofícios do espectáculo. Promover, desenvolver e intervir na integração social e comunitária de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. Activar a sociedade civil pelas artes.
ÁREAS DE INTERVENÇÃO
Área Social
Integrar e Incluir é o lema da intervenção Social do Chapitô, que se desenvolve em torno dos projectos:
“Animação em Acção” – fruto de um protocolo estabelecido com o Ministério da Justiça, o programa cujo objectivo é a integração social pelas artes dos jovens dos Institutos de Reinserção Social (Centro Educativo da Bela Vista e Navarro de Paiva), consiste em acções de animação/ formação de carácter pedagógico, que assumem a forma de ateliers: artes circenses, jardinagem, capoeira, expressão dramática, teatro.
O Chapitô mantém a seu cargo uma equipa destacada para intervenção nestes centros fechados à sociedade, sendo o elo de contacto dos jovens com a vida real. Promove ainda estágios em organizações europeias, geralmente no quadro do Serviço Voluntário Europeu, dinamizando o contacto com outras realidades sociais (e um afastamento temporário dos ambientes de origem), que lhes proporcionam uma experiência enriquecedora e, frequentemente, oportunidades de criarem os seus próprios projectos de vida.
“Residência Aberta – lar de Transição” – promover a autonomia do jovem, estimulá-lo para a construção do seu projecto de vida e ajudá-lo concretamente na superação dos obstáculos, no seu dia a dia de integração na sociedade, são os objectivos centrais do projecto Residência Aberta.
“Apoio Psicossocial” – dedicado ao acompanhamento social individualizado e integrado de jovens em situação de risco e exclusão social, o projecto contempla: alimentação, alojamento, auxilio psicológico e médico, assistência jurídica, orientação e apoio na inserção profissional e cultural.
“ATL Porta Aberta” – promove a iniciativa, a autonomia e a criatividade através de actividades formativas e recreativas, para além das artes Circenses, são promovidas outras actividades: acesso livre à Internet, apoio escolar com particular atenção à informática, sensibilização para o ambiente e cidadania, leituras e consulta de livros na Biblioteca Luísa Neto Jorge e projecção de filmes.
“CAAPI ” – Centro de Acolhimento e Animação para a Infância – João dos Santos, é um espaço dedicado às criança dos 8 meses aos 6 anos, vocacionado para receber, em horário livre, crianças oriundas da comunidade, assim como de colaboradores, professores e alunos. A linha de orientação consiste em desenvolver um trabalho comunitário e de verdadeira equipa em colaboração com os pais na educação dos seus filhos.
Área de Formação:
Campo nuclear da intervenção, que deseja criar laços de aprendizagem, ao longo da vida. Para além da EPAOE, promovemos uma formação não-formal através de workshops, conferências, colóquios e debates.
EPAOE – Escola de Artes e Ofícios do Espectáculo, distingue-se quer pela sua originalidade na forma de transmissão de conhecimentos e conteúdos programáticos, quer pelo acompanhamento personalizado aos cerca de 120 alunos, dos dois cursos profissionais, que a equipa de docentes e colaboradores do Chapitô acolhe anualmente.
Para além da sua especificidade em artes circenses, única em Portugal, a EPAOE enquanto projecto Chapitô tem por objectivo responder às necessidades de formação na área do espectáculo através de uma metodologia multidisciplinar, preparando os jovens para o futuro que se avista complexo e exigente.
Cursos de Fim de Tarde – corresponde a um vasto leque de cursos livres, organizados em módulos independentes e em horário pós-laboral, proporcionando uma aprendizagem artística e, simultaneamente, lúdica. Os cursos abertos ao público interessado em alargar a sua formação, ministram técnicas do domínio e vocação do Chapitô: Expressão Dramática, Técnicas Circenses, Malabarismo, Caracterização, entre outros.
Esta vertente reveste-se da maior importância, dado que contribui para o financiamento de acções no campo social.
Área Cultural:
O projecto assenta num novo conceito cultural, que visa estimular a criação e experimentação artística, introduzindo uma nova dinâmica, com actividades de novo circo, teatro, música, dança. Área intensa de criação e circulação de públicos onde a Companhia de Teatro do Chapitô desempenha um papel crucial, em conjunto com a Produção de Eventos culturais e a área de Audiovisuais.
Companhia do Chapitô – desenvolve um trabalho colectivo, conhecido como Teatro do Gesto, em que o sistema de composição coloca os elementos vocais, instrumentais, gestuais, rítmicos, e plásticos ao mesmo nível da linguagem verbal. Reveladora da inventividade e do optimismo humano a companhia anuncia a capacidade do homem de perceber os aspectos mais insólitos da sua realidade física e social, com o humor que lhe é próprio.
Biblioteca e Centro de Documentação Luísa Neto Jorge – possui um arquivo e bibliografia rara sobre o mundo do espectáculo em geral e do circo em particular. Espaço privilegiado para tertúlias, debates e encontros entre mundos, a Biblioteca e Centro de Documentação realiza actividades educativas que visam a promoção da leitura e da interdisciplinaridade.
Audiovisuais – departamento constituído para estimular o desenvolvimento de projectos audiovisuais e a sua aproximação ao público, através de uma dinâmica de encontros temáticos, mostras de vídeo e ciclos de Cinema, que como espaço alternativo estimule a criação. Os Audiovisuais, para além da construção de uma memória da organização, através do registo de todos os eventos e actividades, são detentores de um acervo, que é também parte da história da cidade.
Animações – departamento organizado para agenciamento e venda de espectáculos de animação que integra artistas profissionais e serve de plataforma para os jovens diplomados pela Escola Profissional, que pretendem seguir a via do espectáculo de animação.
Para além da função integradora no mercado de trabalho de jovens em fase de inserção sócio-profissional, o departamento que funciona com cariz comercial, tem por objectivo o financiamento de actividades de acção social de apoio a jovens desfavorecidos.