No âmbito da exposição “Cesariny | Cruzeiro Seixas | Fernando José Francisco e o passeio do cadáver esquisito”, a inaugurar dia 02 de Novembro de 2006, lançamos esta obra fundamental, em edição exclusiva e limitada a 300 exemplares integralmente impressos em serigrafia, de um dos mais importantes autores portugueses, Mário Cesariny de Vasconcelos, aproveitando a oportunidade para oferecer aos nossos estimados clientes uma substancial redução de preço para as reservas que forem realizadas até dia 01 de Novembro de 2006. Oportunidade imperdível...

Oferta especial de pré-lançamento 750€ (euros) para encomendas até 1 de Novembro de 2006
Após o dia 1 de Novembro de 2006 o PVP é de 1100€ (euros)

Faça a Pré-reserva Online em: www.perve.org.pt

O livro “Timothy McVeigh - O Condenado à Morte”, da autoria de Mário Cesariny, é editado, no ano de 2006, por Perve Global - situada na Rua das Escolas Gerais, nº23, em Lisboa. Foi impresso integralmente em serigrafia pelo Atelier de Serigrafia Artística António Moreira e teve uma tiragem de 340 exemplares numerados e assinados pelo autor na contracapa, sendo 300 numerados de 1/300 a 300/300, 20 PA (provas de artista) numeradas de I/XX a XX/XX, 20HC (hors commerce) numeradas de 1/20 a 20/20. É composto por 16 páginas, com dimensão de 35x25cm, numeradas e com assinatura do autor impressa em serigrafia. Foram ainda realizadas edições de 100 exemplares, assinadas pelo autor, numeradas de 1/100 a 100/100, das páginas 2, 3, 5 e 8 do livro, sendo que cada livro inclui uma dessas serigrafias, a título de oferta.

Edição exclusiva de 300 exemplares numerados e assinados pelo autor

A propósito do Livro em Serigrafia "Timothy McVeigh - O Condenado à Morte”

(...)"Não devia ser permitida, a pena de morte. Neste caso (atentado em Oklahoma, EUA) ele matou 700 pessoas, mas a sociedade não fez mais do que juntar o assassinato de mais uma. Sou contra a pena de morte, mesmo nos casos extremos. Este é um caso extremo, um tipo que mata 700 pessoas, mas depois é preciso perceber o significado da atitude dele. Porque ele é tudo menos um tonto ou um tresloucado que só sabe da sua loucura. Ele diz: ‘Não importa quão grande é o castigo. Não importa qual a porta do inferno que se abre ou não abre’. É um tipo lúcido, enlouquecido com a América do Norte."

(...)”Li na imprensa o que acontece quando matam o desgraçado e fiquei horripilado. Dizia assim: “Se tudo correr bem, a operação demora sete a oito minutos”. Se tudo correr bem… Nem que levasse meia hora, não têm nada de matar o homem. Ele também não devia ter matado 700 pessoas, mas isso já é outro caso, é outro lado. Olho por olho, dente por dente, é a selvajaria. Eu suponho que, por muitas melhoras que haja nos sistemas sociais, políticos e económicos, há-de haver sempre um item de muita escuridão. Faz parte do Homem. Ora, o que há a fazer é lidar o melhor possível com as situações extremas."
 
Mário Cesariny IN Revista Tabu do Semanário Sol, 7 de Outubro de 2006
Excerto de entrevista realizada pelo jornalista Vladimiro Nunes

No passado dia 10 de Outubro assinalou-se o Dia Internacional Contra a Pena de Morte. Esta prática mantém-se legal, como punição suprema, em 63 países, onde se destaca, por razões óbvias ligadas à exaltação da democracia, o nome de um: Estados Unidos da América. Este livro, que agora editamos, é um dos mais marcantes, polémico, de Mário Cesariny. Talvez o que, quer do ponto de vista artístico, quer do filosófico e conceptual, mais profundamente abre a ferida e nos coloca perante a questão: Por mais selvagem que o acto seja, devemos nós ceder à tentação de vingança, tornando-nos naquilo que condenamos?

Carlos Cabral Nunes | Dir. Artístico